Um modelo sobre as condicionalidades do FMI: ex-ante ou ex-post?
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/10908 |
Resumo: | As linhas de crédito concedidas pelo FMI em casos de crises de liquidez diferem quanto às condições impostas aos credores. Em alguns casos, os recursos são emprestados sem a imposição de condições a serem cumpridas pelo país devedor. Em outros casos, os recursos são liberados depois que o país cumpriu as chamadas condicionalidades. O trabalho constrói um modelo teórico para estudar os trade-offs envolvidos nas condicionalidades que o FMI impõe ao conceder linhas de crédito. O modelo procura entender em quais momentos é melhor um auxílio imediato do FMI ou um auxílio condicional. Empréstimos condicionais aumentam os incentivos para medidas fiscais que melhoram a capacidade do país pagar a dívida (pois os empréstimos não são concedidos se essas medidas não são tomadas), mas um auxílio imediato tem a vantagem de economizar custos de liquidez. O modelo mostra que o incentivo do país para pagar sua dívida soberana é côncavo na condicionalidade. Isso significa que, em casos extremos, o melhor tipo de condicionalidade é o ex-ante (auxílio imediato mediante condições pre-estabelecidas) ou o ex-post (auxílio contingente ao cumprimento das condicionalidades). No entanto, em casos nos quais tanto uma ajuda de liquidez imediata, quanto o empréstimo condicional às mudanças na política fiscal aumentam o incentivo do país pagar a dívida, as condicionalidades assumem um caráter de complementaridade. O resultado corrobora o desenho das linhas de crédito do FMI, já que há desenhos que contemplam tanto as duas condicionalidades quanto apenas uma delas. |
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Iazdi, Oz Solon ChovghiEscolas::EESPSouza, André Portela Fernandes deRodrigues Junior, MauroGuimarães, Bernardo de Vasconcellos2013-06-12T16:39:39Z2013-06-12T16:39:39Z2013-05-17IAZDI, Oz Solon Chovghi. Um modelo sobre as condicionalidades do FMI: ex-ante ou ex-post?. Dissertação (Mestrado em Economia de Empresas) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2013.http://hdl.handle.net/10438/10908As linhas de crédito concedidas pelo FMI em casos de crises de liquidez diferem quanto às condições impostas aos credores. Em alguns casos, os recursos são emprestados sem a imposição de condições a serem cumpridas pelo país devedor. Em outros casos, os recursos são liberados depois que o país cumpriu as chamadas condicionalidades. O trabalho constrói um modelo teórico para estudar os trade-offs envolvidos nas condicionalidades que o FMI impõe ao conceder linhas de crédito. O modelo procura entender em quais momentos é melhor um auxílio imediato do FMI ou um auxílio condicional. Empréstimos condicionais aumentam os incentivos para medidas fiscais que melhoram a capacidade do país pagar a dívida (pois os empréstimos não são concedidos se essas medidas não são tomadas), mas um auxílio imediato tem a vantagem de economizar custos de liquidez. O modelo mostra que o incentivo do país para pagar sua dívida soberana é côncavo na condicionalidade. Isso significa que, em casos extremos, o melhor tipo de condicionalidade é o ex-ante (auxílio imediato mediante condições pre-estabelecidas) ou o ex-post (auxílio contingente ao cumprimento das condicionalidades). No entanto, em casos nos quais tanto uma ajuda de liquidez imediata, quanto o empréstimo condicional às mudanças na política fiscal aumentam o incentivo do país pagar a dívida, as condicionalidades assumem um caráter de complementaridade. O resultado corrobora o desenho das linhas de crédito do FMI, já que há desenhos que contemplam tanto as duas condicionalidades quanto apenas uma delas.The credit lines granted by the IMF in a liquidity crisis environment differ in their conditionalities. In some situations, the resources are borrowed without the need of mandatory conditionalities to be met by the borrowers. On the other hand, there are cases when the resources are granted only after the country fulfill these conditions. This paper aims to build a model which shows the tradeoffs that arise between the conditionalities that IMF imposes to give access of the credit lines by the countries. Additionally, the model tries to understand when it’s better an immediate assistance or a conditional assistance. Conditional loans increase the incentives for fiscal measures that improve the country capacity in paying its sovereign debt (because the loans aren’t granted if the country doesn’t carry out the measures), but the immediate assistance has the advantage in alleviate liquidity costs. The model shows that the incentive of the country in paying its sovereign debt is concave on the conditionality, meaning that, in extreme cases, the best type of conditionality is ex-ante (immediate assistance upon pre-established conditions) or ex-post (assistance conditional on the fulfillment of conditionalities). Nonetheless, in cases when both the immediate liquidity assistance and conditional assistance increase the incentives of payment, the conditionalities take on a complementary character. The results corroborate the IMF credit lines designs because there are facilities that contemplate both types of conditionalities and others that contemplate only one of them.porIMF conditionalitiesFiscal policySovereign defaultDefault da dívidaPolítica fiscalCondicionalidades do FMIEconomiaFundo Monetário InternacionalDívida externaPolítica tributáriaUm modelo sobre as condicionalidades do FMI: ex-ante ou ex-post?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertação Oz_rev.pdfDissertação Oz_rev.pdfapplication/pdf742508https://repositorio.fgv.br/bitstreams/65e9c08f-51e8-4de2-8efa-dbc517fdd3c0/download46a5da3060da347500ec1a6ace068bbdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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