Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/27738 |
Resumo: | No meio rural, o enfoque territorial do desenvolvimento foi adotado em países latino-americanos com a finalidade de oferecerem soluções inovadoras às políticas setoriais e aos desafios da sociedade e da economia, tais como pobreza e desigualdade regional (LEITE et al, 2008). As políticas públicas de desenvolvimento territorial rural ganharam importância ao adotar o território como espacialidade de intervenção, capazes de promover a articulação rural-urbana e renovar a concepção de desenvolvimento, devido ao seu conceito polissêmico por excelência (CAZELLA; BONNAL; MALUF, 2009; ABRAMOVAY, 2005; FAVARETO, 2010; SEPULVEDA; GUIMARÃES, 2008). Dessa forma, o caráter participativo das políticas de desenvolvimento rural ganha relevância, ao envolver de forma ampla os atores sociais pertencentes ao território, especialmente, os tradicionalmente excluídos, buscando garantir o seu reconhecimento e empoderamento para a gestão do território (ECHEVERRI, 2010). Sustentado em tal discussão, o artigo teve como principal objetivo analisar em perspectiva comparada políticas de desenvolvimento territorial rural no Brasil e na Argentina, a saber: Programa Territórios da Cidadania do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Programa Nacional de Apoyo al Desarrollo de los Territorios do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Ganadería y Pesca, respectivamente. A ênfase na análise concentrou-se na estratégia de desenvolvimento rural adotada e na diretriz da participação cidadã preconizada pelo desenho institucional das políticas em tela. O método da pesquisa consistiu no estudo de caso comparado entre territórios rurais abrangidos pelos respectivos programas: Território da Cidadania Noroeste Fluminense, no Brasil, e o Território Oeste Pampeano, na Argentina. A coleta de dados contou com pesquisas bibliográfica, documental e de campo. O tratamento dos dados foi realizado de forma qualitativa, a partir da técnica de análise de conteúdo por grade mista, na qual categorias de análise foram definidas preliminarmente, sendo incorporadas também durante o processo de análise. Os resultados apontam que no caso brasileiro, a finalidade da política de desenvolvimento territorial rural estava inserida à época na agenda do governo federal em reduzir pobreza e direcionar ações para áreas do interior do país mais deficitárias. Já no caso argentino, ocorreu o alinhamento entre o enfoque territorial e a promoção da extensão rural, inovação tecnológica e organizacional, sem definição de público prioritário. Em relação a diretriz da participação cidadã, o principal ponto na comparação entre os programas de desenvolvimento territorial rural concentra-se na institucionalização de esferas públicas decisórias e sua influência na gestão da política. |
id |
FGV_7e4f47201153e41103b6d02f50788f1f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/27738 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Kronemberger, Thais SoaresGuedes, Cezar Augusto MirandaTenório, Fernando GuilhermeDemais unidades::RPCAFGV2019-07-24T16:19:24Z2019-07-24T16:19:24Z2017https://hdl.handle.net/10438/27738No meio rural, o enfoque territorial do desenvolvimento foi adotado em países latino-americanos com a finalidade de oferecerem soluções inovadoras às políticas setoriais e aos desafios da sociedade e da economia, tais como pobreza e desigualdade regional (LEITE et al, 2008). As políticas públicas de desenvolvimento territorial rural ganharam importância ao adotar o território como espacialidade de intervenção, capazes de promover a articulação rural-urbana e renovar a concepção de desenvolvimento, devido ao seu conceito polissêmico por excelência (CAZELLA; BONNAL; MALUF, 2009; ABRAMOVAY, 2005; FAVARETO, 2010; SEPULVEDA; GUIMARÃES, 2008). Dessa forma, o caráter participativo das políticas de desenvolvimento rural ganha relevância, ao envolver de forma ampla os atores sociais pertencentes ao território, especialmente, os tradicionalmente excluídos, buscando garantir o seu reconhecimento e empoderamento para a gestão do território (ECHEVERRI, 2010). Sustentado em tal discussão, o artigo teve como principal objetivo analisar em perspectiva comparada políticas de desenvolvimento territorial rural no Brasil e na Argentina, a saber: Programa Territórios da Cidadania do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Programa Nacional de Apoyo al Desarrollo de los Territorios do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Ganadería y Pesca, respectivamente. A ênfase na análise concentrou-se na estratégia de desenvolvimento rural adotada e na diretriz da participação cidadã preconizada pelo desenho institucional das políticas em tela. O método da pesquisa consistiu no estudo de caso comparado entre territórios rurais abrangidos pelos respectivos programas: Território da Cidadania Noroeste Fluminense, no Brasil, e o Território Oeste Pampeano, na Argentina. A coleta de dados contou com pesquisas bibliográfica, documental e de campo. O tratamento dos dados foi realizado de forma qualitativa, a partir da técnica de análise de conteúdo por grade mista, na qual categorias de análise foram definidas preliminarmente, sendo incorporadas também durante o processo de análise. Os resultados apontam que no caso brasileiro, a finalidade da política de desenvolvimento territorial rural estava inserida à época na agenda do governo federal em reduzir pobreza e direcionar ações para áreas do interior do país mais deficitárias. Já no caso argentino, ocorreu o alinhamento entre o enfoque territorial e a promoção da extensão rural, inovação tecnológica e organizacional, sem definição de público prioritário. Em relação a diretriz da participação cidadã, o principal ponto na comparação entre os programas de desenvolvimento territorial rural concentra-se na institucionalização de esferas públicas decisórias e sua influência na gestão da política.porGestão socialDesenvolvimento rural territorialPrograma territórios da cidadaniaPrograma nacional de apoyo al desarrollo de los territoriosAdministração públicaDesenvolvimento ruralPlanejamento regionalInstituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento RegionalDesenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVRede de Pesquisa e Conhecimento AplicadoORIGINALKRONEMBERGER_TENÓRIO_GUEDES_artigo alas 2017_VERSÃO 1.pdfKRONEMBERGER_TENÓRIO_GUEDES_artigo alas 2017_VERSÃO 1.pdfapplication/pdf498636https://repositorio.fgv.br/bitstreams/41e8361c-531c-46c9-8bf8-8d1501f2b8ca/downloadd45cf99255224f84118fdff06de26345MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/943015e1-387d-436e-800a-fc76e4231be3/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTKRONEMBERGER_TENÓRIO_GUEDES_artigo alas 2017_VERSÃO 1.pdf.txtKRONEMBERGER_TENÓRIO_GUEDES_artigo alas 2017_VERSÃO 1.pdf.txtExtracted texttext/plain82461https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9280bc31-4adf-46ad-a919-afa19c58063e/downloadc815feb74f74644cafb15483d884feb9MD55THUMBNAILKRONEMBERGER_TENÓRIO_GUEDES_artigo alas 2017_VERSÃO 1.pdf.jpgKRONEMBERGER_TENÓRIO_GUEDES_artigo alas 2017_VERSÃO 1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5570https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fc8f8834-93fc-4b36-8b92-566f304d2148/downloadab935d55fe39830742574f3c843e66d8MD5610438/277382023-11-25 02:51:03.572open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/27738https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T02:51:03Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
title |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
spellingShingle |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina Kronemberger, Thais Soares Gestão social Desenvolvimento rural territorial Programa territórios da cidadania Programa nacional de apoyo al desarrollo de los territorios Administração pública Desenvolvimento rural Planejamento regional Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional |
title_short |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
title_full |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
title_fullStr |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
title_full_unstemmed |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
title_sort |
Desenvolvimento territorial rural em perspectiva comparada: Brasil e Argentina |
author |
Kronemberger, Thais Soares |
author_facet |
Kronemberger, Thais Soares Guedes, Cezar Augusto Miranda Tenório, Fernando Guilherme |
author_role |
author |
author2 |
Guedes, Cezar Augusto Miranda Tenório, Fernando Guilherme |
author2_role |
author author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Demais unidades::RPCA |
dc.contributor.affiliation.none.fl_str_mv |
FGV |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kronemberger, Thais Soares Guedes, Cezar Augusto Miranda Tenório, Fernando Guilherme |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Gestão social Desenvolvimento rural territorial Programa territórios da cidadania Programa nacional de apoyo al desarrollo de los territorios |
topic |
Gestão social Desenvolvimento rural territorial Programa territórios da cidadania Programa nacional de apoyo al desarrollo de los territorios Administração pública Desenvolvimento rural Planejamento regional Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração pública |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Desenvolvimento rural Planejamento regional Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional |
description |
No meio rural, o enfoque territorial do desenvolvimento foi adotado em países latino-americanos com a finalidade de oferecerem soluções inovadoras às políticas setoriais e aos desafios da sociedade e da economia, tais como pobreza e desigualdade regional (LEITE et al, 2008). As políticas públicas de desenvolvimento territorial rural ganharam importância ao adotar o território como espacialidade de intervenção, capazes de promover a articulação rural-urbana e renovar a concepção de desenvolvimento, devido ao seu conceito polissêmico por excelência (CAZELLA; BONNAL; MALUF, 2009; ABRAMOVAY, 2005; FAVARETO, 2010; SEPULVEDA; GUIMARÃES, 2008). Dessa forma, o caráter participativo das políticas de desenvolvimento rural ganha relevância, ao envolver de forma ampla os atores sociais pertencentes ao território, especialmente, os tradicionalmente excluídos, buscando garantir o seu reconhecimento e empoderamento para a gestão do território (ECHEVERRI, 2010). Sustentado em tal discussão, o artigo teve como principal objetivo analisar em perspectiva comparada políticas de desenvolvimento territorial rural no Brasil e na Argentina, a saber: Programa Territórios da Cidadania do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Programa Nacional de Apoyo al Desarrollo de los Territorios do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Ganadería y Pesca, respectivamente. A ênfase na análise concentrou-se na estratégia de desenvolvimento rural adotada e na diretriz da participação cidadã preconizada pelo desenho institucional das políticas em tela. O método da pesquisa consistiu no estudo de caso comparado entre territórios rurais abrangidos pelos respectivos programas: Território da Cidadania Noroeste Fluminense, no Brasil, e o Território Oeste Pampeano, na Argentina. A coleta de dados contou com pesquisas bibliográfica, documental e de campo. O tratamento dos dados foi realizado de forma qualitativa, a partir da técnica de análise de conteúdo por grade mista, na qual categorias de análise foram definidas preliminarmente, sendo incorporadas também durante o processo de análise. Os resultados apontam que no caso brasileiro, a finalidade da política de desenvolvimento territorial rural estava inserida à época na agenda do governo federal em reduzir pobreza e direcionar ações para áreas do interior do país mais deficitárias. Já no caso argentino, ocorreu o alinhamento entre o enfoque territorial e a promoção da extensão rural, inovação tecnológica e organizacional, sem definição de público prioritário. Em relação a diretriz da participação cidadã, o principal ponto na comparação entre os programas de desenvolvimento territorial rural concentra-se na institucionalização de esferas públicas decisórias e sua influência na gestão da política. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-07-24T16:19:24Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-07-24T16:19:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/27738 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/27738 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/41e8361c-531c-46c9-8bf8-8d1501f2b8ca/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/943015e1-387d-436e-800a-fc76e4231be3/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9280bc31-4adf-46ad-a919-afa19c58063e/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fc8f8834-93fc-4b36-8b92-566f304d2148/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d45cf99255224f84118fdff06de26345 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 c815feb74f74644cafb15483d884feb9 ab935d55fe39830742574f3c843e66d8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023739862024192 |