Manifestações de modelos de negócios sustentáveis no setor de saúde suplementar: dois estudos de caso de empresas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brugali, Tulia
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/34503
Resumo: O segmento da saúde é crucial para o bem-estar da sociedade. Seu acesso ainda é marcado por desigualdades, representando um problema social, e a Covid-19 salientou ainda mais sua significância e conexão aos impactos do meio ambiente. O tema saúde foi contemplado pelo Pacto Global da ONU com um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) específico - ODS 3 - Saúde e Bem-estar -. Sob o ponto de vista econômico, e devido a uma multiplicidade de fatores, sua relevância para os países vem crescendo. No Brasil, os planos de saúde são os players da saúde suplementar que atuam na esfera privada e se configuram como pilares de sustentação do próprio sistema nacional de saúde. No quarto trimestre de 2022, esse segmento registrou o pior desempenho econômico-financeiro, desde 2001, quando do início do acompanhamento setorial. O aumento per capita dos gastos em saúde consta como tendência mundial e, assim, vem impulsionando a agenda de transformações, reestruturações e fusões/aquisições. Visto este pano de fundo, esta pesquisa procura investigar primordialmente como os desafios e oportunidades da sustentabilidade empresarial, em sua abordagem mais ampla, estão sendo aproveitados pelas empresas de saúde suplementar brasileiras, através da incorporação de modelos de negócio sustentáveis. De forma auxiliar, o estudo busca averiguar quais são as taxonomias de modelos de negócio sustentáveis implementadas; sob quais formatos empresariais e a partir de quais antecedentes e motivadores. A abordagem utilizada para o estudo foi a de Sustainable Business Models (SBMs) e suas manifestações, uma vez que o setor de saúde suplementar é composto por organizações possuidoras de diferentes modelos de negócio, mesmo que sujeitas à idêntica regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os modelos de negócios sustentáveis são aqueles que passam a integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais (o tripé da sustentabilidade, do ingles “triple bottom line’’ - TBL) nos processos de criação e/ou captura de valor empresarial, respaldando a diversificação e a inovação, como forma de potencializar vantagem competitiva, a resiliência das organizações e a criação de valor aos stakeholders. A intensidade e o formato de implantação de cada pilar acabam acarretando variações nas tipologias de SBMs ou, ainda, propiciam a utilização combinada de um conjunto delas. De forma a responder às perguntas investigadas, foi elaborada uma pesquisa qualitativa, através de estudo de caso composto por duas operadoras da saúde suplementar brasileiras, protagonistas em relação à pauta de sustentabilidade e com modelos de negócios diferenciados. O trabalho identificou que o segmento incorpora as manifestações de modelos de negócio sustentáveis conectando os temas estratégicos e de sustentabilidade na sua gestão, operando com a combinação de quatro classificações em designs e intensidades diferenciadas, apoiado na diversificação de atuação, em parceria a ecossistemas de inovação e startups, motivado pelo potencial de mercado relativo à sustentabilidade, pelo nível de confiança percebido nas empresas, pelos avanços tecnológicos de dados e na área da saúde e pelas questões ambientais. As limitações da pesquisa se referem à impossibilidade de alcançar mais empresas e ao levantamento de dados primários restrito a um respondente por caso e pertencentes às áreas de sustentabilidade. Sob o ponto de vista gerencial, como o momento é relevante e desafiador, é necessária uma visão integrada, em cooperação com os stakeholders, de forma a expandir ganhos na cadeia, almejando a entrega de valor e inclusão dos aspectos do TBL. A revisão da regulação vigente se faz necessária em conjunto com a viabilização de operações em negócios complementares, não regulados, para ganhar tração nas implementações de SBM. Por fim, as lideranças empresariais são fundamentais na condução da mudança cultural, abarcando uma visão mais holística e seu dever de stewardship.
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spelling Brugali, TuliaEscolas::EAESPFelsberg, Annelise VendraminiSousa Filho, José Milton deCarvalho, André Pereira de2023-11-21T12:53:43Z2023-11-21T12:53:43Z2023https://hdl.handle.net/10438/34503O segmento da saúde é crucial para o bem-estar da sociedade. Seu acesso ainda é marcado por desigualdades, representando um problema social, e a Covid-19 salientou ainda mais sua significância e conexão aos impactos do meio ambiente. O tema saúde foi contemplado pelo Pacto Global da ONU com um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) específico - ODS 3 - Saúde e Bem-estar -. Sob o ponto de vista econômico, e devido a uma multiplicidade de fatores, sua relevância para os países vem crescendo. No Brasil, os planos de saúde são os players da saúde suplementar que atuam na esfera privada e se configuram como pilares de sustentação do próprio sistema nacional de saúde. No quarto trimestre de 2022, esse segmento registrou o pior desempenho econômico-financeiro, desde 2001, quando do início do acompanhamento setorial. O aumento per capita dos gastos em saúde consta como tendência mundial e, assim, vem impulsionando a agenda de transformações, reestruturações e fusões/aquisições. Visto este pano de fundo, esta pesquisa procura investigar primordialmente como os desafios e oportunidades da sustentabilidade empresarial, em sua abordagem mais ampla, estão sendo aproveitados pelas empresas de saúde suplementar brasileiras, através da incorporação de modelos de negócio sustentáveis. De forma auxiliar, o estudo busca averiguar quais são as taxonomias de modelos de negócio sustentáveis implementadas; sob quais formatos empresariais e a partir de quais antecedentes e motivadores. A abordagem utilizada para o estudo foi a de Sustainable Business Models (SBMs) e suas manifestações, uma vez que o setor de saúde suplementar é composto por organizações possuidoras de diferentes modelos de negócio, mesmo que sujeitas à idêntica regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os modelos de negócios sustentáveis são aqueles que passam a integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais (o tripé da sustentabilidade, do ingles “triple bottom line’’ - TBL) nos processos de criação e/ou captura de valor empresarial, respaldando a diversificação e a inovação, como forma de potencializar vantagem competitiva, a resiliência das organizações e a criação de valor aos stakeholders. A intensidade e o formato de implantação de cada pilar acabam acarretando variações nas tipologias de SBMs ou, ainda, propiciam a utilização combinada de um conjunto delas. De forma a responder às perguntas investigadas, foi elaborada uma pesquisa qualitativa, através de estudo de caso composto por duas operadoras da saúde suplementar brasileiras, protagonistas em relação à pauta de sustentabilidade e com modelos de negócios diferenciados. O trabalho identificou que o segmento incorpora as manifestações de modelos de negócio sustentáveis conectando os temas estratégicos e de sustentabilidade na sua gestão, operando com a combinação de quatro classificações em designs e intensidades diferenciadas, apoiado na diversificação de atuação, em parceria a ecossistemas de inovação e startups, motivado pelo potencial de mercado relativo à sustentabilidade, pelo nível de confiança percebido nas empresas, pelos avanços tecnológicos de dados e na área da saúde e pelas questões ambientais. As limitações da pesquisa se referem à impossibilidade de alcançar mais empresas e ao levantamento de dados primários restrito a um respondente por caso e pertencentes às áreas de sustentabilidade. Sob o ponto de vista gerencial, como o momento é relevante e desafiador, é necessária uma visão integrada, em cooperação com os stakeholders, de forma a expandir ganhos na cadeia, almejando a entrega de valor e inclusão dos aspectos do TBL. A revisão da regulação vigente se faz necessária em conjunto com a viabilização de operações em negócios complementares, não regulados, para ganhar tração nas implementações de SBM. Por fim, as lideranças empresariais são fundamentais na condução da mudança cultural, abarcando uma visão mais holística e seu dever de stewardship.The healthcare segment is crucial for the society well-being. Its access is still marked by inequalities, representing a social problem, and Covid-19 has further highlighted its significance and its connection to environmental impacts. Healthcare was covered by the UN Global Compact with a specific Sustainable Development Goal (SDG) - SDG 3 - Health and Well-being -. From an economic perspective, and due to a multiplicity of factors, its relevance for the countries has been growing. In Brazil, healthcare plans are the supplementary players that operate in the private sector and help to support the public health system. In the fourth quarter of 2022, this segment recorded the worst economic-financial performance since 2001, when the sector monitoring began. Increases in per capita healthcare spendings is a global trend and, therefore, has been driving the agenda of transformations, restructuring and mergers/acquisitions in the sector. Given this background, this research primarily seeks to investigate how the Brazilian supplementary healthcare companies are taken advantage of the challenges and opportunities of corporate sustainability, in its broader approach, through the incorporation of sustainable business models. As a complement, the study seeks to investigate which taxonomies of sustainable business models are implemented; under which business formats and driven by which antecedents and motivators. The Sustainable Business Models (SBMs) and its manifestations was the approach used for the study, since the supplementary healthcare sector is composed by organizations with different business models, even though subject to identical regulation by the National Supplementary Healthcare Agency (ANS). Sustainable business models are those that integrate economic, social, and environmental aspects (the triple bottom line for sustainability - TBL) into the processes of creating and/or capturing business value, supporting diversification and innovation, as a way of enhancing competitive advantage, organizations resilience and the creation of value to the stakeholders. In accordance with the intensity and the design chosen in each aspects composing the SBMs, the manifestations or even a set combination of them, can result in a variety of formats. Aiming to answer the investigated questions, qualitative research was developed, through a case study composed of two Brazilian supplementary healthcare operators, protagonists in the sustainability agenda with diverse business models. The work identified that the segment incorporates manifestations of sustainable business models, by connecting strategic and sustainability themes in its managerial initiatives and by operating with a combination of four classifications in different designs and intensities, supported by the diversification of operations, in partnership with innovation ecosystems and startups, motivated by the market potential related to sustainability, by the level of trust perceived in its companies, by technological advances in data and health, as well as by environmental issues. The limitations of the research refer to the impossibility of reaching out more companies and to the restriction to collect primary data to one respondent per case, belonging to the sustainability departments. Regarding the relevant and challenging moment, it is recommended that the healthcare chain value search for larger integration, in cooperation with a set of stakeholders, to expand gains in the chain, delivering more value and including the TBL aspects. The review of current regulations is necessary, along with running complementary operations, through non-regulated businesses, to gain traction into SBM implementations. Finally, business leaders are fundamental in driving cultural change, embracing a more holistic vision, in accordance with their duty of stewardship.porModelos de negócios sustentáveisTaxonomia de modelos de negócios sustentáveisModelos de negócios sustentáveis na saúde suplementar - BrasilSustainable business modelsSustainable business models taxonomySustainable business models in private healthcare - BrazilAdministração de empresasSustentabilidadeResponsabilidade social da empresaModelos em administraçãoSaúde suplementarSeguro-saúdeManifestações de modelos de negócios sustentáveis no setor de saúde suplementar: dois estudos de caso de empresas brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINAL[dissertacao] Tulia Brugali - II book.pdf[dissertacao] Tulia Brugali - II 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Saúde suplementar
Seguro-saúde
description O segmento da saúde é crucial para o bem-estar da sociedade. Seu acesso ainda é marcado por desigualdades, representando um problema social, e a Covid-19 salientou ainda mais sua significância e conexão aos impactos do meio ambiente. O tema saúde foi contemplado pelo Pacto Global da ONU com um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) específico - ODS 3 - Saúde e Bem-estar -. Sob o ponto de vista econômico, e devido a uma multiplicidade de fatores, sua relevância para os países vem crescendo. No Brasil, os planos de saúde são os players da saúde suplementar que atuam na esfera privada e se configuram como pilares de sustentação do próprio sistema nacional de saúde. No quarto trimestre de 2022, esse segmento registrou o pior desempenho econômico-financeiro, desde 2001, quando do início do acompanhamento setorial. O aumento per capita dos gastos em saúde consta como tendência mundial e, assim, vem impulsionando a agenda de transformações, reestruturações e fusões/aquisições. Visto este pano de fundo, esta pesquisa procura investigar primordialmente como os desafios e oportunidades da sustentabilidade empresarial, em sua abordagem mais ampla, estão sendo aproveitados pelas empresas de saúde suplementar brasileiras, através da incorporação de modelos de negócio sustentáveis. De forma auxiliar, o estudo busca averiguar quais são as taxonomias de modelos de negócio sustentáveis implementadas; sob quais formatos empresariais e a partir de quais antecedentes e motivadores. A abordagem utilizada para o estudo foi a de Sustainable Business Models (SBMs) e suas manifestações, uma vez que o setor de saúde suplementar é composto por organizações possuidoras de diferentes modelos de negócio, mesmo que sujeitas à idêntica regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os modelos de negócios sustentáveis são aqueles que passam a integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais (o tripé da sustentabilidade, do ingles “triple bottom line’’ - TBL) nos processos de criação e/ou captura de valor empresarial, respaldando a diversificação e a inovação, como forma de potencializar vantagem competitiva, a resiliência das organizações e a criação de valor aos stakeholders. A intensidade e o formato de implantação de cada pilar acabam acarretando variações nas tipologias de SBMs ou, ainda, propiciam a utilização combinada de um conjunto delas. De forma a responder às perguntas investigadas, foi elaborada uma pesquisa qualitativa, através de estudo de caso composto por duas operadoras da saúde suplementar brasileiras, protagonistas em relação à pauta de sustentabilidade e com modelos de negócios diferenciados. O trabalho identificou que o segmento incorpora as manifestações de modelos de negócio sustentáveis conectando os temas estratégicos e de sustentabilidade na sua gestão, operando com a combinação de quatro classificações em designs e intensidades diferenciadas, apoiado na diversificação de atuação, em parceria a ecossistemas de inovação e startups, motivado pelo potencial de mercado relativo à sustentabilidade, pelo nível de confiança percebido nas empresas, pelos avanços tecnológicos de dados e na área da saúde e pelas questões ambientais. As limitações da pesquisa se referem à impossibilidade de alcançar mais empresas e ao levantamento de dados primários restrito a um respondente por caso e pertencentes às áreas de sustentabilidade. Sob o ponto de vista gerencial, como o momento é relevante e desafiador, é necessária uma visão integrada, em cooperação com os stakeholders, de forma a expandir ganhos na cadeia, almejando a entrega de valor e inclusão dos aspectos do TBL. A revisão da regulação vigente se faz necessária em conjunto com a viabilização de operações em negócios complementares, não regulados, para ganhar tração nas implementações de SBM. Por fim, as lideranças empresariais são fundamentais na condução da mudança cultural, abarcando uma visão mais holística e seu dever de stewardship.
publishDate 2023
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