Massacre no Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ruediger, Marco Aurélio
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Taffarel, Natalia, Taboada, Carolina, Couto, Maria Isabel MacDowell, Maia, Pedro, Calil, Lucas, Dias, Thamyres, Faria, Ricardo, Ruediger, Tatiana Terra, Roberto, Lucas, Lobo, Thais, Asensi, Arielle, Gomes, Luis
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/18350
Resumo: Há duas semanas uma ação conjunta entre as polícias civil e militar do estado do Pará para reintegração de posse, no dia 24 de maio de 2017, resultou na morte de dez trabalhadores rurais vinculados a movimentos agrários na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’Arco, região sudeste do estado (a mais de 800 km da capital, Belém). O episódio é mais um capítulo de graves violações de direitos humanos que marcam a história do estado e do país: é o maior número de mortos em um conflito agrário no Brasil desde o massacre de Eldorado dos Carajás, há 21 anos, cidade que fica a apenas quatro horas de distância de Pau D'Arco. Após o ocorrido, a Secretaria de Segurança Pública do Pará divulgou nota afirmando que os policiais civis e militares foram recebidos a tiros quando tentavam cumprir mandados judiciais e que teriam agido em legítima defesa. Testemunhas afirmam que o episódio tratou-se de execução e que os agricultores foram surpreendidos com a chegada dos agentes públicos. A versão apresentada pelos policiais vem sendo contestada, e entidades vinculadas à defesa dos direitos humanos questionam que apenas um lado do suposto confronto foi atingido pelas munições e apresentou ferimentos. O presidente da Comissão de Direitos Agrários da OAB do Pará declarou que 'custa acreditar que dez pessoas sejam mortas e seja um confronto com a polícia'. A ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, disse em nota que se trata de uma 'chacina' e, como tal, seria 'inaceitável'. O manejo dos corpos após as ações dificultou ainda mais a apuração de detalhes. Na Assembleia Legislativa do estado do Pará (Alepa), o relatório apresentado para a comissão de direitos humanos também aponta questionamentos à versão dos policiais envolvidos na ação.
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Após o ocorrido, a Secretaria de Segurança Pública do Pará divulgou nota afirmando que os policiais civis e militares foram recebidos a tiros quando tentavam cumprir mandados judiciais e que teriam agido em legítima defesa. Testemunhas afirmam que o episódio tratou-se de execução e que os agricultores foram surpreendidos com a chegada dos agentes públicos. A versão apresentada pelos policiais vem sendo contestada, e entidades vinculadas à defesa dos direitos humanos questionam que apenas um lado do suposto confronto foi atingido pelas munições e apresentou ferimentos. O presidente da Comissão de Direitos Agrários da OAB do Pará declarou que 'custa acreditar que dez pessoas sejam mortas e seja um confronto com a polícia'. A ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, disse em nota que se trata de uma 'chacina' e, como tal, seria 'inaceitável'. O manejo dos corpos após as ações dificultou ainda mais a apuração de detalhes. 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