Essays on macrodynamics and inequality
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/33217 |
Resumo: | Essa tese contém três ensaios independentes em macroeconomia do desenvolvimento. O fio que une os três ensaios é a conexão entre a macroeconomia, e as políticas macroeconômicas, e a desigualdade de renda. O primeiro artigo investiga os efeitos econômicos de políticas de redistribuição de renda, em particular, uma política de renda básica universal e uma política de transferência condicionada, similar ao Bolsa-Família. Utilizando um modelo de gerações sobrepostas, onde os agentes são as dinastias que fazem escolhas de consumo, trabalho e acumulação de capital humano e físico, simulamos a adoção de diversas políticas de transferência e seus impactos macroeconômicos, com destaque especial sobre variáveis socio-econômicas, como desigualdade e pobreza, e sobre acumulação de capital humano. Com esse modelo concluímos que uma política de renda básica, apesar de reduzir a desigualdade e a pobreza, não é capaz de gerar desenvolvimento a longo prazo, sofrendo do alto custo fiscal da política e suas distorções, assim como das distorções geradas pelo efeito-renda. Por outro lado, uma política focalizada que simula o Bolsa-Família é capaz de gerar desenvolvimento a longo prazo, a despeito de efeitos negativos no curto prazo. A razão para isso é o incentivo que a política gera na acumulação de capital humano, que dá início a um ciclo virtuoso de crescimento. São simuladas políticas de transferência condicionadas alternativas ao Bolsa-Família e conclui-se que a condicionalidade escolar é essencial para gerar desenvolvimento a longo prazo. O segundo artigo dá continuidade ao primeiro, mas sob outra ótica. Um tema recorrente no debate de políticas de redistribuição é o conflito redistributivo presente na sociedade. Esse artigo, portanto, tenta preencher uma lacuna na literatura que é a análise da adoção de políticas de transferência à luz da economia política. Utilizando um modelo de agentes heterogêneos e mercados incompletos com uma noção de equilíbrio político-econômico, é simulado a adoção de políticas de redistribuição de renda. A política adotada é escolhida de acordo com as preferências de um eleitor mediano, que escolhe uma política de transferência que pode ser focalizada apenas nos 10% mais pobres até uma política universal. Conclui-se, portanto, que uma política de renda básica nunca é escolhida nesse contexto, sugerindo que os efeitos indiretos da política são negativos a ponto de compensar o efeito direto. Por fim, o último artigo investiga os motivos pelos quais os retornos à educação e experiência no mercado de trabalho tem reduzido ao longo dos últimos 20 anos no Brasil. É proposto um modelo de equilíbrio geral com oferta endógena de trabalhadores qualificados, que se dá através da decisão de ir, ou não, à universidade. No modelo, o capital humano tem duas dimensões: escolaridade e experiência no mercado de trabalho. Tanto as firmas quanto os trabalhadores são heterogêneos, os primeiros na produtividade em relação a cada tipo de trabalhador, enquanto os trabalhadores se diferem em sua aptidão universitária. Com o modelo, eu testo, e valido, a hipótese de que um choque positivo na oferta de formandos em universidades explica a queda tanto no retorno à educação quanto no retorno à experiência. |
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Valerio, André CordeiroEscolas::EPGECosta, Carlos Eugênio Ellery Lustosa daIachan, Felipe SaraivaPereira, Luciene Torres de MelloDelalibera, Bruno RicardoFerreira, Pedro Cavalcanti Gomes2023-02-09T13:06:10Z2023-02-09T13:06:10Z2022-06-30https://hdl.handle.net/10438/33217Essa tese contém três ensaios independentes em macroeconomia do desenvolvimento. O fio que une os três ensaios é a conexão entre a macroeconomia, e as políticas macroeconômicas, e a desigualdade de renda. O primeiro artigo investiga os efeitos econômicos de políticas de redistribuição de renda, em particular, uma política de renda básica universal e uma política de transferência condicionada, similar ao Bolsa-Família. Utilizando um modelo de gerações sobrepostas, onde os agentes são as dinastias que fazem escolhas de consumo, trabalho e acumulação de capital humano e físico, simulamos a adoção de diversas políticas de transferência e seus impactos macroeconômicos, com destaque especial sobre variáveis socio-econômicas, como desigualdade e pobreza, e sobre acumulação de capital humano. Com esse modelo concluímos que uma política de renda básica, apesar de reduzir a desigualdade e a pobreza, não é capaz de gerar desenvolvimento a longo prazo, sofrendo do alto custo fiscal da política e suas distorções, assim como das distorções geradas pelo efeito-renda. Por outro lado, uma política focalizada que simula o Bolsa-Família é capaz de gerar desenvolvimento a longo prazo, a despeito de efeitos negativos no curto prazo. A razão para isso é o incentivo que a política gera na acumulação de capital humano, que dá início a um ciclo virtuoso de crescimento. São simuladas políticas de transferência condicionadas alternativas ao Bolsa-Família e conclui-se que a condicionalidade escolar é essencial para gerar desenvolvimento a longo prazo. O segundo artigo dá continuidade ao primeiro, mas sob outra ótica. Um tema recorrente no debate de políticas de redistribuição é o conflito redistributivo presente na sociedade. Esse artigo, portanto, tenta preencher uma lacuna na literatura que é a análise da adoção de políticas de transferência à luz da economia política. Utilizando um modelo de agentes heterogêneos e mercados incompletos com uma noção de equilíbrio político-econômico, é simulado a adoção de políticas de redistribuição de renda. A política adotada é escolhida de acordo com as preferências de um eleitor mediano, que escolhe uma política de transferência que pode ser focalizada apenas nos 10% mais pobres até uma política universal. Conclui-se, portanto, que uma política de renda básica nunca é escolhida nesse contexto, sugerindo que os efeitos indiretos da política são negativos a ponto de compensar o efeito direto. Por fim, o último artigo investiga os motivos pelos quais os retornos à educação e experiência no mercado de trabalho tem reduzido ao longo dos últimos 20 anos no Brasil. É proposto um modelo de equilíbrio geral com oferta endógena de trabalhadores qualificados, que se dá através da decisão de ir, ou não, à universidade. No modelo, o capital humano tem duas dimensões: escolaridade e experiência no mercado de trabalho. Tanto as firmas quanto os trabalhadores são heterogêneos, os primeiros na produtividade em relação a cada tipo de trabalhador, enquanto os trabalhadores se diferem em sua aptidão universitária. Com o modelo, eu testo, e valido, a hipótese de que um choque positivo na oferta de formandos em universidades explica a queda tanto no retorno à educação quanto no retorno à experiência.This thesis contains three independent essays on development macroeconomics. The thread that unites these essays is the connection between macroeconomics, and macroeconomic policies, and income inequality. The first article investigates the economic effects of income redistribution policies, in particular, a universal basic income policy and a conditional transfer policy, similar to Bolsa-Família. Using a model of overlapping generations, in which agents are the dynasties that make choices of consumption, work and accumulation of both human and physical capital, we simulate the adoption of different transfer policies and their macroeconomic impacts, with special emphasis on socio-economic variables, such as inequality and poverty, and on human capital accumulation. With this model, we conclude that a basic income policy, despite reducing inequality and poverty, does not lead to long-term development, suffering from the high fiscal cost of the policy and its distortions, as well as the distortions generated by the income effect. On the other hand, a focused policy that simulates Bolsa-Família does lead to long-term development, despite negative short-term effects. The reason for this is that the policy incentivizes human capital accumulation, which initiates a virtuous cycle of growth. Alternative conditional transfer policies to Bolsa-Família are simulated and it is concluded that school conditionality is essential to generate long-term development. The second article is a spinoff from the first, investigating a different angle. A recurring theme in the redistribution policy debate is the redistributive conflict present in society. This article, therefore, tries to fill a gap in the literature, which is the analysis of the adoption of transfer policies in the light of political economy. Using a model of heterogeneous agents and incomplete markets with a notion of politico-economic equilibrium, the adoption of income redistribution policies is simulated. The policy adopted is chosen according to the preferences of a pivotal voter, who chooses a transfer policy that can range from a focused policy on the poorest 10% to a universal policy. In this context, a universal basic income policy is never chosen, suggesting that the indirect effects of the policy are negative to the point of outweighing the direct effect. Finally, the last article investigates the reasons why returns to education and experience in the labor market have declined over the last 20 years in Brazil. A general equilibrium model is proposed with an endogenous supply of skilled workers, which takes place through the decision of whether to go to college. In the model, human capital has two dimensions: educational attainment and experience in the labor market. Both firms and workers are heterogeneous, the first in productivity in relation to each type of worker, while workers differ in their unobserved educational cost. With the model, I test, and validate, the hypothesis that a positive shock in the supply of college graduates can explain the drop in both returns to education and experience.engRedistribuiçãoCapital humanoDesigualdade salarialEleitor medianoRedistributionWage inequalityHuman capitalMedian voterEconomiaRenda - DistribuiçãoTransferências de recursos financeiros governamentaisCapital HumanoEquiparação salarialEssays on macrodynamics and inequalityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Renda - Distribuição Transferências de recursos financeiros governamentais Capital Humano Equiparação salarial |
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Essa tese contém três ensaios independentes em macroeconomia do desenvolvimento. O fio que une os três ensaios é a conexão entre a macroeconomia, e as políticas macroeconômicas, e a desigualdade de renda. O primeiro artigo investiga os efeitos econômicos de políticas de redistribuição de renda, em particular, uma política de renda básica universal e uma política de transferência condicionada, similar ao Bolsa-Família. Utilizando um modelo de gerações sobrepostas, onde os agentes são as dinastias que fazem escolhas de consumo, trabalho e acumulação de capital humano e físico, simulamos a adoção de diversas políticas de transferência e seus impactos macroeconômicos, com destaque especial sobre variáveis socio-econômicas, como desigualdade e pobreza, e sobre acumulação de capital humano. Com esse modelo concluímos que uma política de renda básica, apesar de reduzir a desigualdade e a pobreza, não é capaz de gerar desenvolvimento a longo prazo, sofrendo do alto custo fiscal da política e suas distorções, assim como das distorções geradas pelo efeito-renda. Por outro lado, uma política focalizada que simula o Bolsa-Família é capaz de gerar desenvolvimento a longo prazo, a despeito de efeitos negativos no curto prazo. A razão para isso é o incentivo que a política gera na acumulação de capital humano, que dá início a um ciclo virtuoso de crescimento. São simuladas políticas de transferência condicionadas alternativas ao Bolsa-Família e conclui-se que a condicionalidade escolar é essencial para gerar desenvolvimento a longo prazo. O segundo artigo dá continuidade ao primeiro, mas sob outra ótica. Um tema recorrente no debate de políticas de redistribuição é o conflito redistributivo presente na sociedade. Esse artigo, portanto, tenta preencher uma lacuna na literatura que é a análise da adoção de políticas de transferência à luz da economia política. Utilizando um modelo de agentes heterogêneos e mercados incompletos com uma noção de equilíbrio político-econômico, é simulado a adoção de políticas de redistribuição de renda. A política adotada é escolhida de acordo com as preferências de um eleitor mediano, que escolhe uma política de transferência que pode ser focalizada apenas nos 10% mais pobres até uma política universal. Conclui-se, portanto, que uma política de renda básica nunca é escolhida nesse contexto, sugerindo que os efeitos indiretos da política são negativos a ponto de compensar o efeito direto. Por fim, o último artigo investiga os motivos pelos quais os retornos à educação e experiência no mercado de trabalho tem reduzido ao longo dos últimos 20 anos no Brasil. É proposto um modelo de equilíbrio geral com oferta endógena de trabalhadores qualificados, que se dá através da decisão de ir, ou não, à universidade. No modelo, o capital humano tem duas dimensões: escolaridade e experiência no mercado de trabalho. Tanto as firmas quanto os trabalhadores são heterogêneos, os primeiros na produtividade em relação a cada tipo de trabalhador, enquanto os trabalhadores se diferem em sua aptidão universitária. Com o modelo, eu testo, e valido, a hipótese de que um choque positivo na oferta de formandos em universidades explica a queda tanto no retorno à educação quanto no retorno à experiência. |
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