Governança corporativa: uma perspectiva na saúde pública
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/29078 |
Resumo: | As dificuldades administrativas do setor público no Brasil e no mundo levaram ao desenvolvimento de novos modelos de gestão (Nova Gestão Pública) para enfrentar as dificuldades percebidas no modelo burocrático de Weber. Por outro lado, o modelo de gestão por organização social tem sido questionado quanto ao real controle da sociedade e a dificuldade na gestão do orçamento público. Após escândalos administrativos em grandes empresas mundiais e no Brasil houve um destaque e uma crescente preocupação com as práticas de uma boa governança corporativa como uma maneira de combater tais complicações. Este trabalho aplicado tem como objetivo avaliar se os conceitos de governança corporativa fazem parte das preocupações dos gestores da saúde pública, isso colocado em um contexto atual de reforma dos mecanismos administrativos. Tomando como base a literatura disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) sobre as ferramentas de avaliação das estruturas de governança corporativa de empresas privadas, elaboramos 03 tipos de questionários com o intuito de enviá-los para gestores envolvidos com os setores de liderança de entidades de saúde pública do estado de São Paulo. Com estes questionários procuramos avaliar se o tema da governança corporativa faz parte das preocupações dos gestores assim como constatar se as instituições possuem os documentos e valem-se dos princípios entendidos como essenciais para uma governança corporativa de qualidade. Para determinar os gestores para os quais seriam enviados os questionários, realizamos um levantamento realizado com informações disponibilizadas no “portal da transparência das OSS” e construímos uma lista das 10 Organizações Sociais de Saúde (OSS) do Estado de São Paulo que receberam os aportes orçamentários mais vultuosos no ano de 2019. Além destas instituições, consideramos oportuno examinar também a visão do IBROSS (Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde) e da gestão de serviços próprios da SES – SP (CSS – coordenadoria de serviços de saúde). Desta forma, um questionário específico foi enviado para os gestores das OSS, um segundo tipo de questionário foi enviado para o IBROSS e um terceiro foi enviado para a CSS-SP. Ao longo deste Trabalho Aplicado, tivemos dificuldade em obter respostas dos questionários enviados para as OSS. Apenas 02 das instituições presentes na lista elaborada com as informações do “portal da transparência das OSS” responderam aos questionários. Por outro lado, foi possível contar com as respostas do IBROSS e da CSS. Em nossa análise pudemos perceber de maneira geral que, nas instituições entrevistadas, existe uma preocupação em possuir uma estrutura adequada de governança corporativa. Porém, também constatamos a ausência de uma série de documentos preconizados pelo Código Brasileiro de Governança Corporativa (CBGC), assim como a falta de ferramentas adequadas para avaliação destas estruturas de governança. |
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Favaretto, Roberto BragaEscolas::EAESPFerreira Junior, Walter CintraCarrera, Mariana Baleeiro MartinsMalik, Ana Maria2020-05-14T21:17:18Z2020-05-14T21:17:18Z2020-05https://hdl.handle.net/10438/29078As dificuldades administrativas do setor público no Brasil e no mundo levaram ao desenvolvimento de novos modelos de gestão (Nova Gestão Pública) para enfrentar as dificuldades percebidas no modelo burocrático de Weber. Por outro lado, o modelo de gestão por organização social tem sido questionado quanto ao real controle da sociedade e a dificuldade na gestão do orçamento público. Após escândalos administrativos em grandes empresas mundiais e no Brasil houve um destaque e uma crescente preocupação com as práticas de uma boa governança corporativa como uma maneira de combater tais complicações. Este trabalho aplicado tem como objetivo avaliar se os conceitos de governança corporativa fazem parte das preocupações dos gestores da saúde pública, isso colocado em um contexto atual de reforma dos mecanismos administrativos. Tomando como base a literatura disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) sobre as ferramentas de avaliação das estruturas de governança corporativa de empresas privadas, elaboramos 03 tipos de questionários com o intuito de enviá-los para gestores envolvidos com os setores de liderança de entidades de saúde pública do estado de São Paulo. Com estes questionários procuramos avaliar se o tema da governança corporativa faz parte das preocupações dos gestores assim como constatar se as instituições possuem os documentos e valem-se dos princípios entendidos como essenciais para uma governança corporativa de qualidade. Para determinar os gestores para os quais seriam enviados os questionários, realizamos um levantamento realizado com informações disponibilizadas no “portal da transparência das OSS” e construímos uma lista das 10 Organizações Sociais de Saúde (OSS) do Estado de São Paulo que receberam os aportes orçamentários mais vultuosos no ano de 2019. Além destas instituições, consideramos oportuno examinar também a visão do IBROSS (Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde) e da gestão de serviços próprios da SES – SP (CSS – coordenadoria de serviços de saúde). Desta forma, um questionário específico foi enviado para os gestores das OSS, um segundo tipo de questionário foi enviado para o IBROSS e um terceiro foi enviado para a CSS-SP. Ao longo deste Trabalho Aplicado, tivemos dificuldade em obter respostas dos questionários enviados para as OSS. Apenas 02 das instituições presentes na lista elaborada com as informações do “portal da transparência das OSS” responderam aos questionários. Por outro lado, foi possível contar com as respostas do IBROSS e da CSS. Em nossa análise pudemos perceber de maneira geral que, nas instituições entrevistadas, existe uma preocupação em possuir uma estrutura adequada de governança corporativa. Porém, também constatamos a ausência de uma série de documentos preconizados pelo Código Brasileiro de Governança Corporativa (CBGC), assim como a falta de ferramentas adequadas para avaliação destas estruturas de governança.The administrative difficulties of the public sector in Brazil and in the world led to the development of new management models (New Public Management) to face the difficulties perceived in Weber's bureaucratic model. On the other hand, the management model by social organization has been questioned regarding the real control of society and the difficulty in managing the public budget. After administrative scandals in large global companies and in Brazil, there was an emphasis and a growing concern with good corporate governance practices as a way to combat such complications. This applied work aims to assess whether the concepts of corporate governance are part of the concerns of public health managers, this placed in a current context of reform of administrative mechanisms. Based on the literature provided by the Brazilian Institute of Corporate Governance (IBGC) on the tools for evaluating the corporate governance structures of private companies, we prepared 03 types of questionnaires in order to send them to managers involved with the leadership sectors of public health entities in the state of São Paulo. With these questionnaires we seek to assess whether the theme of corporate governance is part of the concerns of managers as well as to verify whether the institutions have the documents and make use of the principles understood as essential for a quality corporate governance. In order to determine the managers to whom the questionnaires would be sent, we conducted a survey conducted with information made available on the “OSS transparency portal” and built a list of the 10 Social Health Organizations in the State of São Paulo that received the most significant budget contributions in the 2019. In addition to these institutions, we also consider it opportune to examine the vision of IBROSS (Brazilian Institute of Social Health Organizations) and the management of SES - SP's own services (CSS - health services coordinator). In this way, a specific questionnaire was sent to OSS managers, a second type of questionnaire was sent to IBROSS and a third was sent to CSS-SP. Throughout this Applied Work, we had difficulty obtaining answers to the questionnaires sent to the OSS. Only 02 of the institutions present in the list prepared with information from the “OSS transparency portal” responded to the questionnaires. On the other hand, it was possible to count on the responses from IBROSS and CSS. In our analysis we could see in general that, in the institutions interviewed, there is a concern with having an adequate corporate governance structure. However, we also note the absence of a series of documents recommended by the Brazilian Corporate Governance Code (CBGC), as well as the lack of adequate tools for assessing these governance structures.porComplianceCorporate governanceManagement contractAdministrative reformThird sectorCompliance and social organizationsGovernança corporativaContrato de gestãoReforma administrativaTerceiro setorOrganizações sociaisAdministração de empresasGovernança corporativaAdministração pública - São Paulo (Estado)Saúde pública - São Paulo (Estado)Reforma administrativaTerceiro setorGovernança corporativa: uma perspectiva na saúde públicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTA Roberto Favaretto.final (1).pdfTA Roberto Favaretto.final 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