Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romeiro, Teófilo de Freitas
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/31333
Resumo: O objetivo desse trabalho foi de estabelecer um estudo sobre viabilidade de se gerar bitcoin no Brasil, levando em consideração o custo financeiro e a quantidade de emissão de carbono que é gerado. Os resultados mostram primeiramente que o consumo total de energia pelas as máquinas mineradoras que foram selecionadas para produzir um Bitcoin varia entre 93.440 KW na Mineradora 2 até 108.624 KW na Mineradora 3, com a Mineradora 1 tendo consumo próximo ao da mineradora 3 de 107.815 KW. Em relação a quantidade de horas necessárias para se produzir um Bitcoin, utilizando as mesmas máquinas, é possível dizer que a Mineradora 2 teria que processar 58.400 horas, a Mineradora 3 precisa de um tempo menor, necessitando somente de 32.444 horas para produzir um Bitcoin e a Mineradora 1 é a que demora mais tempo, com um tempo de processamento de 67.385 horas. Foi verificado também o custo por estado, observando que o estado com o menor custo de energia na produção de bitcoin é o Amapá com um custo que dependendo da mineradora pode variar entre R$47.211 e R$54.882. O Rio de Janeiro é o estado com maior custo de energia gasto na produção de um Bitcoin, variando entre R$ 81.805 e R$95.058. Foi observado também que a média de energia consumida na produção de um Bitcoin no Brasil oscila entre R$57.028 e R$66.295. Em relação as fontes de energia, foi observado que a energia eólica é a menos intensiva na emissão de carbono, seguida pela hidroelétrica e nuclear. Considerando o total de carbono emitido por cada mineradora para cada tipo de fonte de geração de energia, podemos concluir que a emissão de carbono pode variar de 97.762 Kg de carbono por unidade gerada de Bitcoin com o uso de carvão utilizando a mineradora 3 até um mínimo de 462 Kg de carbono utilizando a mineradora 2 com produção baseada em energia eólica. A comparação internacional mostra que os países da União Europeia poluem menos que o Brasil, possuindo uma intensidade de emissão de carbono variando entre 23.827 KG, dependendo da mineradora. Comparando o Brasil com os demais países, observamos que somente os EUA poluem mais que o nosso país. Ao longo dos últimos doze meses, entre 11/08/2020 e 11/08/2021 o preço da Bitcoin atingiu um mínimo de R$53.450 em 5/9/2020 e um pico de R$361.000 em 13/04/2021. Esta grande variação no preço da Bitcoin faz com que a análise de viabilidade do negócio seja extremamente elevada com o valor máximo e inviável ao valor mínimo. Concluindo o estudo, foi observado que o Bitcoin se paga em curto período de tempo para os valores avaliados e possui elevada TIR. As TIR são extremamente elevadas mesmo para um valor da Bitcoin de “somente” R$100.000 em que a TIR ficaria entre 15% e 23%. Podemos afirmar que a mineração de Bitcoin no Brasil é viável, pois possui um tempo curto para recuperar o investimento nas máquinas mineradoras e somado a isso, temos as elevadas taxas internas de retorno (TIR) devido ao elevado valor da Bitcoin. Porém, é importante ressaltar que a elevada volatilidade do preço da Bitcoin faz com que a atividade de mineração não seja livre de riscos.
id FGV_a2b4c06e3a05e2c7e9b2f20570a472d3
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/31333
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Romeiro, Teófilo de FreitasEscolas::EPGEGonçalves, Edson Daniel LopesDuclos, Maria Teresa MarinsBarbosa Filho, Fernando de Holanda2021-12-01T12:02:54Z2021-12-01T12:02:54Z2021-07-31https://hdl.handle.net/10438/31333O objetivo desse trabalho foi de estabelecer um estudo sobre viabilidade de se gerar bitcoin no Brasil, levando em consideração o custo financeiro e a quantidade de emissão de carbono que é gerado. Os resultados mostram primeiramente que o consumo total de energia pelas as máquinas mineradoras que foram selecionadas para produzir um Bitcoin varia entre 93.440 KW na Mineradora 2 até 108.624 KW na Mineradora 3, com a Mineradora 1 tendo consumo próximo ao da mineradora 3 de 107.815 KW. Em relação a quantidade de horas necessárias para se produzir um Bitcoin, utilizando as mesmas máquinas, é possível dizer que a Mineradora 2 teria que processar 58.400 horas, a Mineradora 3 precisa de um tempo menor, necessitando somente de 32.444 horas para produzir um Bitcoin e a Mineradora 1 é a que demora mais tempo, com um tempo de processamento de 67.385 horas. Foi verificado também o custo por estado, observando que o estado com o menor custo de energia na produção de bitcoin é o Amapá com um custo que dependendo da mineradora pode variar entre R$47.211 e R$54.882. O Rio de Janeiro é o estado com maior custo de energia gasto na produção de um Bitcoin, variando entre R$ 81.805 e R$95.058. Foi observado também que a média de energia consumida na produção de um Bitcoin no Brasil oscila entre R$57.028 e R$66.295. Em relação as fontes de energia, foi observado que a energia eólica é a menos intensiva na emissão de carbono, seguida pela hidroelétrica e nuclear. Considerando o total de carbono emitido por cada mineradora para cada tipo de fonte de geração de energia, podemos concluir que a emissão de carbono pode variar de 97.762 Kg de carbono por unidade gerada de Bitcoin com o uso de carvão utilizando a mineradora 3 até um mínimo de 462 Kg de carbono utilizando a mineradora 2 com produção baseada em energia eólica. A comparação internacional mostra que os países da União Europeia poluem menos que o Brasil, possuindo uma intensidade de emissão de carbono variando entre 23.827 KG, dependendo da mineradora. Comparando o Brasil com os demais países, observamos que somente os EUA poluem mais que o nosso país. Ao longo dos últimos doze meses, entre 11/08/2020 e 11/08/2021 o preço da Bitcoin atingiu um mínimo de R$53.450 em 5/9/2020 e um pico de R$361.000 em 13/04/2021. Esta grande variação no preço da Bitcoin faz com que a análise de viabilidade do negócio seja extremamente elevada com o valor máximo e inviável ao valor mínimo. Concluindo o estudo, foi observado que o Bitcoin se paga em curto período de tempo para os valores avaliados e possui elevada TIR. As TIR são extremamente elevadas mesmo para um valor da Bitcoin de “somente” R$100.000 em que a TIR ficaria entre 15% e 23%. Podemos afirmar que a mineração de Bitcoin no Brasil é viável, pois possui um tempo curto para recuperar o investimento nas máquinas mineradoras e somado a isso, temos as elevadas taxas internas de retorno (TIR) devido ao elevado valor da Bitcoin. Porém, é importante ressaltar que a elevada volatilidade do preço da Bitcoin faz com que a atividade de mineração não seja livre de riscos.The objective of this work was to establish a study on the feasibility of generating bitcoin in Brazil, taking into account the financial cost and the amount of carbon emissions generated. The results first show that the total energy consumption by the mining machines that were selected to produce a Bitcoin ranges from 93,440 KW in Mining 2 to 108,624 KW in Mining 3, with Mining 1 having consumption close to that of Mining 3 of 107,815 KW. Regarding the number of hours needed to produce Bitcoin, using the same machines, it is possible to say that Mining Company 2 would have to process 58,400 hours, Mining Company 3 needs less time, needing only 32,444 hours to produce Bitcoin and Mining Company 1 takes the longest time, with a processing time of 67,385 hours. The cost per state was also verified, noting that the state with the lowest energy cost in bitcoin production is Amapá, with a cost that, depending on the mining company, can vary between R$47,211 and R$54,882.Rio de Janeiro is the state with the highest cost of energy spent on producing a Bitcoin, ranging between R$81,805 and R$95,058. It was also observed that the average energy consumed in the production of a Bitcoin in Brazil varies between R$57,028 and R$66,295. In relation to energy sources, it was observed that wind energy is the least intensive in terms of carbon emissions, followed by hydroelectric and nuclear. Considering the total carbon emitted by each mining company for each type of energy generation source, we can conclude that the carbon emission can vary from 97,762 kg of carbon per unit generated from Bitcoin using coal using mining company 3, up to a minimum 462 kg of carbon using mining company 2 with production based on wind energy. The international comparison shows that the countries of the European Union pollute less than Brazil, having a carbon emission intensity varying between 23,827 KG, depending on the mining company. Comparing Brazil with other countries, we observe that only the USA pollutes more than our country. Over the last twelve months, between 08/11/2020 and 08/11/2021 the price of Bitcoin reached a minimum of R$53,450 on 9/5/2020 and a peak of R$361,000 on 04/13/2021. This wide variation in Bitcoin price makes the business feasibility analysis extremely high with the maximum value and impracticable with the minimum value. Concluding the study, it was observed that Bitcoin pays for itself in a short period of time for the values evaluated and has a high IRR. The IRRs are extremely high even for a Bitcoin value of “only” R$100,000 where the IRR would be between 15% and 23%. We can say that Bitcoin mining in Brazil is viable, as it has a short time to recover the investment in mining machines and, in addition, we have the high internal rates of return (IRR) due to the high value of Bitcoin. However, it is important to emphasize that the high volatility of Bitcoin's price means that the mining activity is not riskfree.porBitcoinCriptomoedaMineraçãoMoeda DigitalCryptocurrencyMiningDigital currencyFinançasAdministração públicaBitcoinTransferência eletrônica de fundosMoedaBitcoin: a viabilidade de mineração no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-07-31reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao teofilo-final - encader1.pdfDissertacao teofilo-final - encader1.pdfapplication/pdf799121https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fb3121bb-fa7f-4280-ad20-c58970123732/download0de42886cc194ef576edc46c23debceaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c1fef40d-5652-4c81-891e-bab8832d1193/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTDissertacao teofilo-final - encader1.pdf.txtDissertacao teofilo-final - encader1.pdf.txtExtracted texttext/plain91076https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a302b76d-c726-45fd-9866-d81ec5984696/downloadff63e68e5d08a22fabb3c177f1808c4bMD55THUMBNAILDissertacao teofilo-final - encader1.pdf.jpgDissertacao teofilo-final - encader1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2385https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b6ec1a79-392d-4a7e-b662-19d6e5ffcaaf/download6d1998910d65cdbe6a9e34671b3e3234MD5610438/313332023-11-26 02:45:36.587open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/31333https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T02:45:36Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
title Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
spellingShingle Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
Romeiro, Teófilo de Freitas
Bitcoin
Criptomoeda
Mineração
Moeda Digital
Cryptocurrency
Mining
Digital currency
Finanças
Administração pública
Bitcoin
Transferência eletrônica de fundos
Moeda
title_short Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
title_full Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
title_fullStr Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
title_full_unstemmed Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
title_sort Bitcoin: a viabilidade de mineração no Brasil
author Romeiro, Teófilo de Freitas
author_facet Romeiro, Teófilo de Freitas
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EPGE
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Gonçalves, Edson Daniel Lopes
Duclos, Maria Teresa Marins
dc.contributor.author.fl_str_mv Romeiro, Teófilo de Freitas
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barbosa Filho, Fernando de Holanda
contributor_str_mv Barbosa Filho, Fernando de Holanda
dc.subject.por.fl_str_mv Bitcoin
Criptomoeda
Mineração
Moeda Digital
topic Bitcoin
Criptomoeda
Mineração
Moeda Digital
Cryptocurrency
Mining
Digital currency
Finanças
Administração pública
Bitcoin
Transferência eletrônica de fundos
Moeda
dc.subject.eng.fl_str_mv Cryptocurrency
Mining
Digital currency
dc.subject.area.por.fl_str_mv Finanças
Administração pública
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Bitcoin
Transferência eletrônica de fundos
Moeda
description O objetivo desse trabalho foi de estabelecer um estudo sobre viabilidade de se gerar bitcoin no Brasil, levando em consideração o custo financeiro e a quantidade de emissão de carbono que é gerado. Os resultados mostram primeiramente que o consumo total de energia pelas as máquinas mineradoras que foram selecionadas para produzir um Bitcoin varia entre 93.440 KW na Mineradora 2 até 108.624 KW na Mineradora 3, com a Mineradora 1 tendo consumo próximo ao da mineradora 3 de 107.815 KW. Em relação a quantidade de horas necessárias para se produzir um Bitcoin, utilizando as mesmas máquinas, é possível dizer que a Mineradora 2 teria que processar 58.400 horas, a Mineradora 3 precisa de um tempo menor, necessitando somente de 32.444 horas para produzir um Bitcoin e a Mineradora 1 é a que demora mais tempo, com um tempo de processamento de 67.385 horas. Foi verificado também o custo por estado, observando que o estado com o menor custo de energia na produção de bitcoin é o Amapá com um custo que dependendo da mineradora pode variar entre R$47.211 e R$54.882. O Rio de Janeiro é o estado com maior custo de energia gasto na produção de um Bitcoin, variando entre R$ 81.805 e R$95.058. Foi observado também que a média de energia consumida na produção de um Bitcoin no Brasil oscila entre R$57.028 e R$66.295. Em relação as fontes de energia, foi observado que a energia eólica é a menos intensiva na emissão de carbono, seguida pela hidroelétrica e nuclear. Considerando o total de carbono emitido por cada mineradora para cada tipo de fonte de geração de energia, podemos concluir que a emissão de carbono pode variar de 97.762 Kg de carbono por unidade gerada de Bitcoin com o uso de carvão utilizando a mineradora 3 até um mínimo de 462 Kg de carbono utilizando a mineradora 2 com produção baseada em energia eólica. A comparação internacional mostra que os países da União Europeia poluem menos que o Brasil, possuindo uma intensidade de emissão de carbono variando entre 23.827 KG, dependendo da mineradora. Comparando o Brasil com os demais países, observamos que somente os EUA poluem mais que o nosso país. Ao longo dos últimos doze meses, entre 11/08/2020 e 11/08/2021 o preço da Bitcoin atingiu um mínimo de R$53.450 em 5/9/2020 e um pico de R$361.000 em 13/04/2021. Esta grande variação no preço da Bitcoin faz com que a análise de viabilidade do negócio seja extremamente elevada com o valor máximo e inviável ao valor mínimo. Concluindo o estudo, foi observado que o Bitcoin se paga em curto período de tempo para os valores avaliados e possui elevada TIR. As TIR são extremamente elevadas mesmo para um valor da Bitcoin de “somente” R$100.000 em que a TIR ficaria entre 15% e 23%. Podemos afirmar que a mineração de Bitcoin no Brasil é viável, pois possui um tempo curto para recuperar o investimento nas máquinas mineradoras e somado a isso, temos as elevadas taxas internas de retorno (TIR) devido ao elevado valor da Bitcoin. Porém, é importante ressaltar que a elevada volatilidade do preço da Bitcoin faz com que a atividade de mineração não seja livre de riscos.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-12-01T12:02:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-12-01T12:02:54Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-07-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/31333
url https://hdl.handle.net/10438/31333
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fb3121bb-fa7f-4280-ad20-c58970123732/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c1fef40d-5652-4c81-891e-bab8832d1193/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a302b76d-c726-45fd-9866-d81ec5984696/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b6ec1a79-392d-4a7e-b662-19d6e5ffcaaf/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 0de42886cc194ef576edc46c23debcea
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
ff63e68e5d08a22fabb3c177f1808c4b
6d1998910d65cdbe6a9e34671b3e3234
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802749743552528384