Estrutura de propriedade, governança corporativa e tomada de risco pelos bancos
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/32085 |
Resumo: | Este estudo investiga se o excesso de poder de voto dos acionistas controladores afeta a tomada de risco pelos bancos. Exploramos a crise brasileira de 2015-2016 como um choque exógeno nas oportunidades de investimento e perspectivas econômicas futuras pelos bancos e, consequentemente nos incentivos dos acionistas controladores de expropriar os investidores minoritários (Lemmon & Lins, 2003). Utilizamos uma base de dados única de bancos brasileiros que permitiu considerar, até onde sabemos, pela primeira vez na literatura bancária, excesso de poder de voto decorrente tanto de duas classes de ações quanto de estruturas piramidais. Também analisamos se diferentes mecanismos de aumento de controle (duas classes de ações e pirâmides) têm o mesmo impacto na tomada de risco pelos bancos. Os resultados sugerem uma relação negativa entre o excesso poder de voto e a tomada de risco pelos bancos, que os bancos reduzem o risco durante período de crise e que essa redução é ainda maior para os bancos com excesso de poder de voto. Os resultados também sugerem que o efeito dos mecanismos de aumento do controle sobre a tomada de risco pelos bancos depende do mecanismo utilizado: enquanto duas classes de ações apresentam uma relação negativa com a tomada de risco pelos bancos, as estruturas piramidais apresentam uma relação positiva com a assunção de risco pelos bancos. Além disso, esses efeitos tornaram-se mais pronunciados em tempos de crise. Os resultados contribuem com a literatura de governança corporativa em bancos e têm implicações críticas para a regulação bancária. |
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Bellato, Leticia Lancia NoronhaEscolas::EAESPPaiva, Eduardo Vieira dos SantosGama, Marina Amado BahiaBarros, Lucas Ayres Barreira de CamposBandeira-de-Mello, RodrigoSchiozer, Rafael Felipe2022-06-10T19:52:31Z2022-06-10T19:52:31Z2022-05-17https://hdl.handle.net/10438/32085Este estudo investiga se o excesso de poder de voto dos acionistas controladores afeta a tomada de risco pelos bancos. Exploramos a crise brasileira de 2015-2016 como um choque exógeno nas oportunidades de investimento e perspectivas econômicas futuras pelos bancos e, consequentemente nos incentivos dos acionistas controladores de expropriar os investidores minoritários (Lemmon & Lins, 2003). Utilizamos uma base de dados única de bancos brasileiros que permitiu considerar, até onde sabemos, pela primeira vez na literatura bancária, excesso de poder de voto decorrente tanto de duas classes de ações quanto de estruturas piramidais. Também analisamos se diferentes mecanismos de aumento de controle (duas classes de ações e pirâmides) têm o mesmo impacto na tomada de risco pelos bancos. Os resultados sugerem uma relação negativa entre o excesso poder de voto e a tomada de risco pelos bancos, que os bancos reduzem o risco durante período de crise e que essa redução é ainda maior para os bancos com excesso de poder de voto. Os resultados também sugerem que o efeito dos mecanismos de aumento do controle sobre a tomada de risco pelos bancos depende do mecanismo utilizado: enquanto duas classes de ações apresentam uma relação negativa com a tomada de risco pelos bancos, as estruturas piramidais apresentam uma relação positiva com a assunção de risco pelos bancos. Além disso, esses efeitos tornaram-se mais pronunciados em tempos de crise. Os resultados contribuem com a literatura de governança corporativa em bancos e têm implicações críticas para a regulação bancária.This study investigates whether excess control rights of controlling shareholders affect bank risk-taking. We exploit the 2015-2016 Brazilian crisis as an exogenous shock to banks' investment opportunities and future economic perspectives, and consequently to the incentives of controlling shareholders to expropriate minority investors (Lemmon & Lins, 2003). We use a unique database of Brazilian banks which makes it possible to consider, as far as we know, for the first time in the Banking literature, excess control rights stemming both from dual-class shares and pyramidal structures. We also analyze whether different control enhancing mechanisms (dual-class shares and pyramids) have the same impact on bank risk-taking. The results suggest a negative relationship between excess control rights and bank risk-taking and that banks reduce risk during crisis periods and that this reduction is even higher for banks with excess control rights. The results also suggest that the effect of the control enhancing mechanisms on banks' risk-taking depends on the mechanism used: while dual-class shares have a negative association with bank risk-taking, pyramidal structures present a positive relationship with bank risk-taking. Furthermore, these effects became more pronounced in times of crisis. Our findings contribute to the literature of corporate governance in banks and have critical policy implications for bank regulation.porRiskOwnership structureCorporate governanceCrisisBanksGovernança corporativaEstrutura de propriedadeRiscoBancosCriseAdministração de empresasGovernança corporativaRisco (Economia)Crise financeiraBancosAcionistasEstrutura de propriedade, governança corporativa e tomada de risco pelos bancosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTese_ Defesa_ Leticia Bellato_v7.pdfTese_ Defesa_ Leticia Bellato_v7.pdfPDFapplication/pdf2392324https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9dafb80f-a4c6-4570-ab79-db3e48412345/download851e15009ecf2948c916f4c5f92faa87MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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