A economia como ciência: dos clássicos a Keynes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/3152 |
Resumo: | This essay will compare three alternative models in economics. The first is that of a positive science, following the (neo)classical macroeconomic model. The second is that of a political or moral science, as exemplified by Keynes. The last includes the contributions of M. Kalecki related the economic cycles and the theory of value. This paper will analyse the theoretical roots of each model, their presuppositions, fundamental laws and conclusions. We propose that each model incorporates a set of values consistent with their presuppositions and scientific methodologies, an analysis of which is essential for the advance of economics as a science. We will show how a critique of 'marginalism' led to some new revolutionary keynesian ideas, and how Kalecki have increased the understanding of economic performance. |
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We will show how a critique of 'marginalism' led to some new revolutionary keynesian ideas, and how Kalecki have increased the understanding of economic performance.Este ensaio se propõe confrontar a abordagem neoclássica da economia como ciência positiva, com a modelo keynesiano e a visão da economia dinâmica de Kalecki, onde a economia é tratada desde a perspectiva de uma ciência moral e normativa. Para tanto analisaremos as bases teóricas de cada modelo, seus pressupostos, leis fundamentais e principais conclusões. Dado o propósito didático do texto nos preocupamos em tentar explicar os antecedentes, axiomas, leis e relações funcionais de cada modelo, dando especial ênfase às que surgem da crítica de postulados anteriores, pois admitimos que cada modelo incorpora valores, pressupostos e metodologia própria, cuja crítica é essencial para o avanço da ciência. A economia neoclássica supõe agentes racionais, informação completa e ações e resultados imediatos. Seu método de análise é a otimização com restrições. O principio ordenador, necessário e suficiente da atividade econômica, consiste no comportamento racional dos agentes. Este modelo tem sua concepção política e ética das relações econômicas, consistente com seus pressupostos, o que fica patente, por exemplo, a propósito de sua teoria da distribuição da renda. Com a introdução de conceitos como: o tempo histórico; o caracter monetário da produção; a preferência pela liquidez; o comportamento subjetivo dos agentes; o predomínio da procura sobre a oferta; as expectativas e a incerteza em relação ao futuro, etc., a macroeconomia de Keynes consegue romper o paradigma anterior, do ajuste automático dos mercados de acordo com um feedeback contínuo e estável, capaz de garantir o equilíbrio de pleno emprego. Embora a análise keynesiana tivesse permitido a abordagem precisa de questões tão importantes como: a natureza e as causas do desemprego; o papel da moeda e do crédito; a determinação dos juros; os condicionantes do investimento, etc., faltava ainda uma teoria dos preços, da distribuição e do ciclo econômico, no que o trabalho de M. Kalecki, certamente parece ter avançado. Este autor parte de um contexto cultural e ideológico que lhe permite abordar sem entraves a natureza do capitalismo. Seu enfoque micro e macroeconômico é integrado e está apoiado no pressuposto da concorrência imperfeita. No universo keynesiano os mercados podem estar em equilíbrio, mas não no de pleno emprego, já segundo Kalecki o ciclo econômico é inevitável. Em ambos os casos os mercados não são perfeitos e não tendem naturalmente para o equilíbrio, o que justifica a ação reguladora do Estado, de acordo sua opção política e um código de valores preestabelecido. É de se imaginar que cada modelo de análise esteja condicionado pelo conjunto de valores dominantes do momento, o que não invalida o caracter de ciência social da economia. Por exemplo, desde a perspectiva individualista da troca mercantil, a economia se apresenta com a metodologia de ciência pura, porém, levando em conta as relações de classe social, é uma ciência moral.porRelatório de pesquisa FGV/EAESP/NPP;n.8Economia keynesianaKeynes, John MaynardKalecki, MichalAdministração de empresasEconomiaA economia como ciência: dos clássicos a KeynesEconomy as a science: from the classics to Keynesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlereponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALRel08-2000.pdfapplication/pdf413038https://repositorio.fgv.br/bitstreams/d350131f-2cc6-4fc5-b4da-e528d3db361b/downloadb51baee0cd2e865426de9a460231722aMD51TEXTRel08-2000.pdf.txtRel08-2000.pdf.txtExtracted texttext/plain103348https://repositorio.fgv.br/bitstreams/71b94bdc-d63e-4e07-8ac7-e47ec9dfb7dd/download0973692474b43ab3a422575b010e072fMD56THUMBNAILRel08-2000.pdf.jpgRel08-2000.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5268https://repositorio.fgv.br/bitstreams/193785e3-d12d-42ee-916a-a02f32c3a04b/download9ea951e0b270eff367afdec131d0a275MD5710438/31522023-11-09 22:04:51.464open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/3152https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-09T22:04:51Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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