Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/16920 |
Resumo: | O presente artigo tem por objetivo avaliar a consistência do regime de política macroeconômica vigente hoje no Brasil e suas implicações sobre a sustentabilidade da trajetória de crescimento da economia brasileira. Iremos argumentar que o regime de política macroeconômica (doravante RPM) prevalecente hoje é inconsistente no sentido de Tinbergen, ou seja, o RPM brasileiro define objetivos de política econômica que não podem ser obtidos todos ao mesmo tempo, de tal forma que, na operação do regime no dia a dia, alguns objetivos são priorizados em detrimento de outros. Mais especificamente, o RPM brasileiro surgido após a crise de 2008 estabelece como objetivos de política econômica: expansão dos gastos primários do governo e da demanda doméstica a um ritmo igual ou superior ao crescimento real do PIB, aceleração do ritmo de crescimento econômico, aumento da participação dos salários na renda nacional, estabilidade da taxa de inflação e obtenção de uma taxa real de câmbio competitiva no médio e longo-prazo. Esses objetivos não podem ser obtidos simultaneamente, criando-se uma situação na qual o governo é forçado a deixar de lado o objetivo de estabilidade da taxa real de câmbio, para atender aos demais objetivos de política econômica; ou a estabilidade da taxa de inflação deve ser abandonada em prol da obtenção de uma taxa de câmbio competitiva no médio e longo-prazo. Até o presente momento, apesar de alguns sinais ambíguos, o governo brasileiro tem optado pela estabilidade da taxa de inflação em detrimento da competitividade externa da economia brasileira. Essa opção, contudo, não é sustentável no longo-prazo, pois levará a uma deterioração progressiva da conta de transações correntes do balanço de pagamentos e ao aprofundamento do processo de desindustrialização da economia brasileira. Se assim for, podemos esperar que, no futuro próximo, mantido o atual regime de política macroeconômica, o governo possa privilegiar a competitividade externa da economia em detrimento da estabilidade da taxa de inflação. O retorno ao passado inglório de alta inflação é uma consequência possível do atual regime de política macroeconômica. |
id |
FGV_ca7a3e597637e4db56a10f1349ad65e6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/16920 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Oreiro, José LuisEscolas::EESP2016-08-27T18:51:28Z2016-08-27T18:51:28Z2011http://hdl.handle.net/10438/16920O presente artigo tem por objetivo avaliar a consistência do regime de política macroeconômica vigente hoje no Brasil e suas implicações sobre a sustentabilidade da trajetória de crescimento da economia brasileira. Iremos argumentar que o regime de política macroeconômica (doravante RPM) prevalecente hoje é inconsistente no sentido de Tinbergen, ou seja, o RPM brasileiro define objetivos de política econômica que não podem ser obtidos todos ao mesmo tempo, de tal forma que, na operação do regime no dia a dia, alguns objetivos são priorizados em detrimento de outros. Mais especificamente, o RPM brasileiro surgido após a crise de 2008 estabelece como objetivos de política econômica: expansão dos gastos primários do governo e da demanda doméstica a um ritmo igual ou superior ao crescimento real do PIB, aceleração do ritmo de crescimento econômico, aumento da participação dos salários na renda nacional, estabilidade da taxa de inflação e obtenção de uma taxa real de câmbio competitiva no médio e longo-prazo. Esses objetivos não podem ser obtidos simultaneamente, criando-se uma situação na qual o governo é forçado a deixar de lado o objetivo de estabilidade da taxa real de câmbio, para atender aos demais objetivos de política econômica; ou a estabilidade da taxa de inflação deve ser abandonada em prol da obtenção de uma taxa de câmbio competitiva no médio e longo-prazo. Até o presente momento, apesar de alguns sinais ambíguos, o governo brasileiro tem optado pela estabilidade da taxa de inflação em detrimento da competitividade externa da economia brasileira. Essa opção, contudo, não é sustentável no longo-prazo, pois levará a uma deterioração progressiva da conta de transações correntes do balanço de pagamentos e ao aprofundamento do processo de desindustrialização da economia brasileira. Se assim for, podemos esperar que, no futuro próximo, mantido o atual regime de política macroeconômica, o governo possa privilegiar a competitividade externa da economia em detrimento da estabilidade da taxa de inflação. O retorno ao passado inglório de alta inflação é uma consequência possível do atual regime de política macroeconômica.porEESP - Fórum de Economia;08Regimes de crescimentoPolíticas macroeconômicasNovo desenvolvimentismoEconomiaPolítica e governoBrasil - Condições econômicasCrescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXT1 Painel_Oreiro texto.pdf.txt1 Painel_Oreiro texto.pdf.txtExtracted texttext/plain107284https://repositorio.fgv.br/bitstreams/79f9dfb6-3ba3-47fd-9b91-d288b1a94c88/download069c0029d9d8336208e98610112e58b2MD57ORIGINAL1 Painel_Oreiro texto.pdf1 Painel_Oreiro texto.pdfPDFapplication/pdf565520https://repositorio.fgv.br/bitstreams/732fdf71-67ef-4447-bf58-6d3ddd1e8f33/download022eb71b710dfba6fd4a2f306c96294fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0d5a59ff-c00d-42f8-84ec-76e7caadfa86/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAIL1 Painel_Oreiro texto.pdf.jpg1 Painel_Oreiro texto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5724https://repositorio.fgv.br/bitstreams/609a5460-4500-48ce-926c-2edc4c8ea418/downloadc5f6e6ed5ad23982d898b8d681159e63MD5810438/169202023-11-09 03:18:25.163open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/16920https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-09T03:18:25Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
title |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
spellingShingle |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) Oreiro, José Luis Regimes de crescimento Políticas macroeconômicas Novo desenvolvimentismo Economia Política e governo Brasil - Condições econômicas |
title_short |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
title_full |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
title_fullStr |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
title_full_unstemmed |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
title_sort |
Crescimento e regimes de política macroeconômica: teoria e aplicação ao caso brasileiro (1999-2011) |
author |
Oreiro, José Luis |
author_facet |
Oreiro, José Luis |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EESP |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oreiro, José Luis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Regimes de crescimento Políticas macroeconômicas Novo desenvolvimentismo |
topic |
Regimes de crescimento Políticas macroeconômicas Novo desenvolvimentismo Economia Política e governo Brasil - Condições econômicas |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Economia |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Política e governo Brasil - Condições econômicas |
description |
O presente artigo tem por objetivo avaliar a consistência do regime de política macroeconômica vigente hoje no Brasil e suas implicações sobre a sustentabilidade da trajetória de crescimento da economia brasileira. Iremos argumentar que o regime de política macroeconômica (doravante RPM) prevalecente hoje é inconsistente no sentido de Tinbergen, ou seja, o RPM brasileiro define objetivos de política econômica que não podem ser obtidos todos ao mesmo tempo, de tal forma que, na operação do regime no dia a dia, alguns objetivos são priorizados em detrimento de outros. Mais especificamente, o RPM brasileiro surgido após a crise de 2008 estabelece como objetivos de política econômica: expansão dos gastos primários do governo e da demanda doméstica a um ritmo igual ou superior ao crescimento real do PIB, aceleração do ritmo de crescimento econômico, aumento da participação dos salários na renda nacional, estabilidade da taxa de inflação e obtenção de uma taxa real de câmbio competitiva no médio e longo-prazo. Esses objetivos não podem ser obtidos simultaneamente, criando-se uma situação na qual o governo é forçado a deixar de lado o objetivo de estabilidade da taxa real de câmbio, para atender aos demais objetivos de política econômica; ou a estabilidade da taxa de inflação deve ser abandonada em prol da obtenção de uma taxa de câmbio competitiva no médio e longo-prazo. Até o presente momento, apesar de alguns sinais ambíguos, o governo brasileiro tem optado pela estabilidade da taxa de inflação em detrimento da competitividade externa da economia brasileira. Essa opção, contudo, não é sustentável no longo-prazo, pois levará a uma deterioração progressiva da conta de transações correntes do balanço de pagamentos e ao aprofundamento do processo de desindustrialização da economia brasileira. Se assim for, podemos esperar que, no futuro próximo, mantido o atual regime de política macroeconômica, o governo possa privilegiar a competitividade externa da economia em detrimento da estabilidade da taxa de inflação. O retorno ao passado inglório de alta inflação é uma consequência possível do atual regime de política macroeconômica. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-08-27T18:51:28Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-08-27T18:51:28Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/16920 |
url |
http://hdl.handle.net/10438/16920 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartofseries.por.fl_str_mv |
EESP - Fórum de Economia;08 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/79f9dfb6-3ba3-47fd-9b91-d288b1a94c88/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/732fdf71-67ef-4447-bf58-6d3ddd1e8f33/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0d5a59ff-c00d-42f8-84ec-76e7caadfa86/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/609a5460-4500-48ce-926c-2edc4c8ea418/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
069c0029d9d8336208e98610112e58b2 022eb71b710dfba6fd4a2f306c96294f dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 c5f6e6ed5ad23982d898b8d681159e63 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813797630908563456 |