'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/32277 |
Resumo: | Esta tese busca responder à seguinte pergunta de pesquisa: quais os principais caminhos da política no Ministério Público Federal (MPF) e o que eles têm a ver com o funcionamento concreto dessa organização pública? Sustenta-se que os caminhos da política que cruzam o MPF não podem ser confundidos com: i) as variáveis institucionais, que delimitariam os comportamentos dos procuradores nesse espaço, e; ii) com “voluntarismo”, enquanto elemento modelador das intenções e concepções dos integrantes do MPF. Uma sociografia exploratória dos Procuradores-Gerais da República (PGRs), chefes do MPF que serviram de 1989 a 2020, deu origem a este trabalho, revelando que: i) todos eles foram designados pelos superiores antecessores para posições da cúpula ao longo da carreira no MPF; ii) a partir de 1993, ocuparam posições superiores da administração do MPF, e; iii) os escolhidos para a PGR com base na lista tríplice da ANPR atuaram nessa associação privada, que tem por objetivo oficial a defesa dos interesses corporativos dos integrantes do MPF. Para cada um dos três dos achados, dedica-se um artigo autônomo, que integra esta tese na forma de capítulo, nessa mesma ordem, mas que se interligam: teoricamente, vinculados à tradição weberiana de estudos sobre burocracia e de elites organizacionais; empiricamente, em razão da pesquisa de origem. Oferece-se uma nova perspectiva de análise para o MPF que considera aspectos organizacionais e de elites. No primeiro capítulo, analisa-se o papel das designações no contexto do MPF e apresentam-se duas novidades: i) a utilização de uma literatura para pensar o contexto do MPF como espaço de ação regido por regras formais e informais, marcado pelo conflito e a disputa pelo poder, e; ii) a análise de um inédito banco de dados sobre a carreira dos procuradores-gerais da República que ocuparam o cargo desde 1988, pensado como registro da ação realizada pelos indivíduos. Como o aspecto da governabilidade do MPF relativo às designações reflete uma tensão entre autoridade formal e poder social, enquanto o seu funcionamento pode não coincidir com o interesse público, as perspectivas para a democracia e o Estado de direito são preocupantes, assim como as já traçadas em estudos sobre o MP. No segundo, analisa-se a face oculta do poder no MPF e o poder de agenda de suas lideranças e apresentam-se duas novidades: i) a utilização de uma literatura que permite analisar o poder de uma estrutura de dominação e daqueles que buscam controlá-la, ressaltando a face oculta desse poder; ii) a análise de um inédito banco de dados sobre a carreira dos oito PGRs que ocuparam o cargo desde 1988 e sobre a composição do CSMPF, das CCRs e Corregedoria, pensado como registro da ação realizada pelos indivíduos. Os mecanismos institucionais que são instrumentalizados pelas lideranças do MPF na sua luta por poder político aparecem relacionados à reprodução de uma elite organizacional. O resultado dessa luta deve ser entendido como expressão do poder institucionalizado, que as lideranças convertem em poder político, cuja face oculta é uma de suas características mais marcantes. No terceiro, analisa-se a ação política das diretorias da ANPR desde a fundação da associação em 1973 e apresentam-se duas novidades: i) utiliza uma literatura que permite tratar da ANPR como organização voltada para a institucionalização, mas, também, para a mudança institucional, e; ii) a análise de conteúdo um inédito banco de dados composto dos relatórios de prestações de contas anuais das diretorias da ANPR, tomados como registro da ação realizada por suas lideranças durante um período de mais de quatro décadas. A ANPR é um dos principais caminhos da política que atravessa o MPF. São notáveis a estabilidade da organização privada e como suas lideranças, sem abandonar a carreira de procurador, exploram “brechas” institucionais para fazer política a partir da estrutura pública. Configura-se uma confusão “sui generis” entre uma estrutura de dominação burocrática (MPF) e uma organização privada (ANPR) voltada para os projetos de poder dos “procuradores políticos profissionais”. |
id |
FGV_ddc15e4ee7b36c30a886cde2402f9fac |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/32277 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Viegas, Rafael RodriguesEscolas::EAESPAbrucio, Fernando LuizCodato, Adriano NervoOliveira, Vanessa Elias deLoureiro, Maria Rita Garcia2022-07-26T14:14:12Z2022-07-26T14:14:12Z2022-06-22https://hdl.handle.net/10438/32277Esta tese busca responder à seguinte pergunta de pesquisa: quais os principais caminhos da política no Ministério Público Federal (MPF) e o que eles têm a ver com o funcionamento concreto dessa organização pública? Sustenta-se que os caminhos da política que cruzam o MPF não podem ser confundidos com: i) as variáveis institucionais, que delimitariam os comportamentos dos procuradores nesse espaço, e; ii) com “voluntarismo”, enquanto elemento modelador das intenções e concepções dos integrantes do MPF. Uma sociografia exploratória dos Procuradores-Gerais da República (PGRs), chefes do MPF que serviram de 1989 a 2020, deu origem a este trabalho, revelando que: i) todos eles foram designados pelos superiores antecessores para posições da cúpula ao longo da carreira no MPF; ii) a partir de 1993, ocuparam posições superiores da administração do MPF, e; iii) os escolhidos para a PGR com base na lista tríplice da ANPR atuaram nessa associação privada, que tem por objetivo oficial a defesa dos interesses corporativos dos integrantes do MPF. Para cada um dos três dos achados, dedica-se um artigo autônomo, que integra esta tese na forma de capítulo, nessa mesma ordem, mas que se interligam: teoricamente, vinculados à tradição weberiana de estudos sobre burocracia e de elites organizacionais; empiricamente, em razão da pesquisa de origem. Oferece-se uma nova perspectiva de análise para o MPF que considera aspectos organizacionais e de elites. No primeiro capítulo, analisa-se o papel das designações no contexto do MPF e apresentam-se duas novidades: i) a utilização de uma literatura para pensar o contexto do MPF como espaço de ação regido por regras formais e informais, marcado pelo conflito e a disputa pelo poder, e; ii) a análise de um inédito banco de dados sobre a carreira dos procuradores-gerais da República que ocuparam o cargo desde 1988, pensado como registro da ação realizada pelos indivíduos. Como o aspecto da governabilidade do MPF relativo às designações reflete uma tensão entre autoridade formal e poder social, enquanto o seu funcionamento pode não coincidir com o interesse público, as perspectivas para a democracia e o Estado de direito são preocupantes, assim como as já traçadas em estudos sobre o MP. No segundo, analisa-se a face oculta do poder no MPF e o poder de agenda de suas lideranças e apresentam-se duas novidades: i) a utilização de uma literatura que permite analisar o poder de uma estrutura de dominação e daqueles que buscam controlá-la, ressaltando a face oculta desse poder; ii) a análise de um inédito banco de dados sobre a carreira dos oito PGRs que ocuparam o cargo desde 1988 e sobre a composição do CSMPF, das CCRs e Corregedoria, pensado como registro da ação realizada pelos indivíduos. Os mecanismos institucionais que são instrumentalizados pelas lideranças do MPF na sua luta por poder político aparecem relacionados à reprodução de uma elite organizacional. O resultado dessa luta deve ser entendido como expressão do poder institucionalizado, que as lideranças convertem em poder político, cuja face oculta é uma de suas características mais marcantes. No terceiro, analisa-se a ação política das diretorias da ANPR desde a fundação da associação em 1973 e apresentam-se duas novidades: i) utiliza uma literatura que permite tratar da ANPR como organização voltada para a institucionalização, mas, também, para a mudança institucional, e; ii) a análise de conteúdo um inédito banco de dados composto dos relatórios de prestações de contas anuais das diretorias da ANPR, tomados como registro da ação realizada por suas lideranças durante um período de mais de quatro décadas. A ANPR é um dos principais caminhos da política que atravessa o MPF. São notáveis a estabilidade da organização privada e como suas lideranças, sem abandonar a carreira de procurador, exploram “brechas” institucionais para fazer política a partir da estrutura pública. Configura-se uma confusão “sui generis” entre uma estrutura de dominação burocrática (MPF) e uma organização privada (ANPR) voltada para os projetos de poder dos “procuradores políticos profissionais”.This thesis seeks to answer the following research question: what are the main paths of policy in the Brazilian Federal Prosecution Service (MPF) and what do they have to do with the concrete functioning of this public organization? It is argued that the policy paths that cross the MPF cannot be confused with: i) institutional variables, which would delimit the behavior of prosecutors in this space, and; ii) with “voluntarism”, as a shaping element of the intentions and conceptions of the MPF members. An exploratory sociography of the Prosecutors General of the Republic (PGRs), heads of the MPF who served from 1989 to 2020, gave rise to this work, revealing that: i) they were all appointed by their predecessor superiors to senior positions throughout their careers in the MPF; ii) from 1993 onwards, they occupied higher positions in the MPF administration, and; iii) those chosen for the PGR based on the triple list of the ANPR worked in this private association, whose official objective is to defend the corporate interests of the members of the MPF. For each of the three findings, an autonomous article is dedicated, which integrates this thesis in form of a chapter, in the same order, but which are interconnected: theoretically, linked to the Weberian tradition of studies on bureaucracy and organizational elites; empirically, due to source research. A new perspective of analysis is offered for the MPF that considers organizational and elite aspects. In the first chapter, the role of designations in the context of the MPF is analyzed and two novelties are presented: i) the use of a literature to think about the context of the MPF as a space of action regulated by formal and informal rules, marked by conflict and power disputes, and; ii) the analysis of a yet unpublished database on the career of the PGRs who have held office since 1988, that serves as a record of individual activity. Since the aspect of governability of the MPF over designations reflects a tension between formal authority and social power, whereas its operation may not coincide with public interest, the ensuing prospects for democracy and the rule of law are problematic, in addition to other issues outlined in previous studies dealing with the MP. In the second, the hidden face of power in the MPF and the agenda power of its leaders are analyzed and two novelties are presented: i) the use of a literature that allows analyzing the power of a structure of domination and of those who seek to control it, highlighting the hidden face of this power; ii) the analysis of a yet unpublished database on the careers of the eight PGRs who have held the position since 1988 and on the composition of the Superior Council (CSMPF), the Coordination and Review Chambers (CCRs) and Internal Affairs, that serves as a record of individual activity. The institutional mechanisms that are used by MPF leaders in their struggle for political power are related to the reproduction of an organizational elite. The result of this struggle needs to be understood as an expression of institutionalized power that the leaders convert into political power, whose hidden face is one of its most outstanding features. In the third part, the political action of the National Association of Brazilian Federal Prosecutors Service (ANPR) boards since the association was founded in 1973 is analyzed and two novelties are presented: i) it uses a literature that allows dealing with the ANPR as an organization aimed at institutionalization, but also at the institutional change, and; ii) content analysis, a yet unpublished database composed of the annual rendering of accounts of the ANPR boards, that serves as a record of its leaders activity over a period of more than four decades. The ANPR is one of the main paths of policy that crosses the MPF. The stability of this private organization and how its leaders, without abandoning the career of prosecutor, exploit institutional “gaps” to make policy from the public structure are remarkable. There is a “sui generis” confusion between a structure of bureaucratic domination (MPF) and a private organization (ANPR) focused on the power projects of “professional politician prosecutors”.porOrganizaçãoElitesProfissionalização políticaBurocraciaANPRPoder políticoPolitical sociologyOrganizationPolitical professionalizationBureaucracyPolitical powerAdministração públicaBrasil. Ministério Público FederalAssociação Nacional dos Procuradores da República (Brasil)Procuradores da República - CondutaBurocracia - BrasilPoder (Ciências sociais)'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTESE caminhos política MPF - RAFAEL VIEGAS (Final).pdfTESE caminhos política MPF - RAFAEL VIEGAS (Final).pdfPDFapplication/pdf1295863https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e44c7c4e-9828-47d3-a0a9-4ca402e79196/downloadd063bd2b4cee7f3276dab8d1114124b7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/be7fe7fe-23c9-43f3-a7ae-ad21acf65ee5/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTTESE caminhos política MPF - RAFAEL VIEGAS (Final).pdf.txtTESE caminhos política MPF - RAFAEL VIEGAS (Final).pdf.txtExtracted texttext/plain103435https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2e5266bf-b8c2-47ff-be77-dd09e02657d3/downloadd7520070a13533e2d4d91c03243c7282MD57THUMBNAILTESE caminhos política MPF - RAFAEL VIEGAS (Final).pdf.jpgTESE caminhos política MPF - RAFAEL VIEGAS (Final).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2598https://repositorio.fgv.br/bitstreams/da8c860a-79ec-4e7e-a462-9c099c3e9be4/downloadcfff81ab416cbef5032d4cc468baa6e1MD5810438/322772023-11-03 22:11:56.11embargooai:repositorio.fgv.br:10438/32277https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-03T22:11:56Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
title |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
spellingShingle |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal Viegas, Rafael Rodrigues Organização Elites Profissionalização política Burocracia ANPR Poder político Political sociology Organization Political professionalization Bureaucracy Political power Administração pública Brasil. Ministério Público Federal Associação Nacional dos Procuradores da República (Brasil) Procuradores da República - Conduta Burocracia - Brasil Poder (Ciências sociais) |
title_short |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
title_full |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
title_fullStr |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
title_full_unstemmed |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
title_sort |
'Mistério público': caminhos da política no Ministério Público Federal |
author |
Viegas, Rafael Rodrigues |
author_facet |
Viegas, Rafael Rodrigues |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EAESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Abrucio, Fernando Luiz Codato, Adriano Nervo Oliveira, Vanessa Elias de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Viegas, Rafael Rodrigues |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Loureiro, Maria Rita Garcia |
contributor_str_mv |
Loureiro, Maria Rita Garcia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Organização Elites Profissionalização política Burocracia ANPR Poder político |
topic |
Organização Elites Profissionalização política Burocracia ANPR Poder político Political sociology Organization Political professionalization Bureaucracy Political power Administração pública Brasil. Ministério Público Federal Associação Nacional dos Procuradores da República (Brasil) Procuradores da República - Conduta Burocracia - Brasil Poder (Ciências sociais) |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Political sociology Organization Political professionalization Bureaucracy Political power |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração pública |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Brasil. Ministério Público Federal Associação Nacional dos Procuradores da República (Brasil) Procuradores da República - Conduta Burocracia - Brasil Poder (Ciências sociais) |
description |
Esta tese busca responder à seguinte pergunta de pesquisa: quais os principais caminhos da política no Ministério Público Federal (MPF) e o que eles têm a ver com o funcionamento concreto dessa organização pública? Sustenta-se que os caminhos da política que cruzam o MPF não podem ser confundidos com: i) as variáveis institucionais, que delimitariam os comportamentos dos procuradores nesse espaço, e; ii) com “voluntarismo”, enquanto elemento modelador das intenções e concepções dos integrantes do MPF. Uma sociografia exploratória dos Procuradores-Gerais da República (PGRs), chefes do MPF que serviram de 1989 a 2020, deu origem a este trabalho, revelando que: i) todos eles foram designados pelos superiores antecessores para posições da cúpula ao longo da carreira no MPF; ii) a partir de 1993, ocuparam posições superiores da administração do MPF, e; iii) os escolhidos para a PGR com base na lista tríplice da ANPR atuaram nessa associação privada, que tem por objetivo oficial a defesa dos interesses corporativos dos integrantes do MPF. Para cada um dos três dos achados, dedica-se um artigo autônomo, que integra esta tese na forma de capítulo, nessa mesma ordem, mas que se interligam: teoricamente, vinculados à tradição weberiana de estudos sobre burocracia e de elites organizacionais; empiricamente, em razão da pesquisa de origem. Oferece-se uma nova perspectiva de análise para o MPF que considera aspectos organizacionais e de elites. No primeiro capítulo, analisa-se o papel das designações no contexto do MPF e apresentam-se duas novidades: i) a utilização de uma literatura para pensar o contexto do MPF como espaço de ação regido por regras formais e informais, marcado pelo conflito e a disputa pelo poder, e; ii) a análise de um inédito banco de dados sobre a carreira dos procuradores-gerais da República que ocuparam o cargo desde 1988, pensado como registro da ação realizada pelos indivíduos. Como o aspecto da governabilidade do MPF relativo às designações reflete uma tensão entre autoridade formal e poder social, enquanto o seu funcionamento pode não coincidir com o interesse público, as perspectivas para a democracia e o Estado de direito são preocupantes, assim como as já traçadas em estudos sobre o MP. No segundo, analisa-se a face oculta do poder no MPF e o poder de agenda de suas lideranças e apresentam-se duas novidades: i) a utilização de uma literatura que permite analisar o poder de uma estrutura de dominação e daqueles que buscam controlá-la, ressaltando a face oculta desse poder; ii) a análise de um inédito banco de dados sobre a carreira dos oito PGRs que ocuparam o cargo desde 1988 e sobre a composição do CSMPF, das CCRs e Corregedoria, pensado como registro da ação realizada pelos indivíduos. Os mecanismos institucionais que são instrumentalizados pelas lideranças do MPF na sua luta por poder político aparecem relacionados à reprodução de uma elite organizacional. O resultado dessa luta deve ser entendido como expressão do poder institucionalizado, que as lideranças convertem em poder político, cuja face oculta é uma de suas características mais marcantes. No terceiro, analisa-se a ação política das diretorias da ANPR desde a fundação da associação em 1973 e apresentam-se duas novidades: i) utiliza uma literatura que permite tratar da ANPR como organização voltada para a institucionalização, mas, também, para a mudança institucional, e; ii) a análise de conteúdo um inédito banco de dados composto dos relatórios de prestações de contas anuais das diretorias da ANPR, tomados como registro da ação realizada por suas lideranças durante um período de mais de quatro décadas. A ANPR é um dos principais caminhos da política que atravessa o MPF. São notáveis a estabilidade da organização privada e como suas lideranças, sem abandonar a carreira de procurador, exploram “brechas” institucionais para fazer política a partir da estrutura pública. Configura-se uma confusão “sui generis” entre uma estrutura de dominação burocrática (MPF) e uma organização privada (ANPR) voltada para os projetos de poder dos “procuradores políticos profissionais”. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-07-26T14:14:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-07-26T14:14:12Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-06-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/32277 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/32277 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e44c7c4e-9828-47d3-a0a9-4ca402e79196/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/be7fe7fe-23c9-43f3-a7ae-ad21acf65ee5/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2e5266bf-b8c2-47ff-be77-dd09e02657d3/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/da8c860a-79ec-4e7e-a462-9c099c3e9be4/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d063bd2b4cee7f3276dab8d1114124b7 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 d7520070a13533e2d4d91c03243c7282 cfff81ab416cbef5032d4cc468baa6e1 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813797842731401216 |