A atuação regulatória do Tribunal de Contas da União nas operações de desestatização: uma análise empírica da duração dos processos de acompanhamento
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/33495 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objeto a aferição do tempo despendido pelo Tribunal de Contas da União, no âmbito dos processos de acompanhamento das desestatizações federais. O objetivo deste trabalho é verificar se a Corte de Contas, ao analisar essas operações observa os prazos fixados pelo próprio Tribunal, em suas instruções normativas, para a instrução e julgamento dos referidos processos. Essa análise se mostra relevante, no contexto atual, uma vez que, frente a casos paradigmáticos, membros do Poder Executivo Federal, da academia e do mercado sustentam que o TCU atua de forma morosa, o que, de acordo com tais agentes, impediria a efetivação da opção do ente desestatizante dentro do calendário inicialmente previsto. Para verificar se essa crítica se confirma, e, portanto, se o TCU, observa os prazos de seus normativos, para a conclusão desses processos, de forma recorrente, será realizado um estudo empírico, dos processos instaurados pelo Tribunal para o acompanhamento das desestatizações, a partir de uma base de dados de 110 (cento e dez) processos. A partir desses casos, busca-se verificar quanto tempo o TCU leva para instaurar e encerrar um processo de acompanhamento de desestatização. Com base nesses mesmos processos, são feitos cruzamentos entre as variáveis selecionadas, com o propósito de traçar correlações entre as características do próprio processo e uma maior ou menor duração do trâmite processual. Ao final, constata- se que, a equipe técnica do Tribunal e o Plenário do TCU, descumprem, de forma reiterada, os prazos para instrução e julgamento dos processos, previstos nas instruções normativas, que estabelecem a sistemática de fiscalização dos processos de acompanhamento das desestatizações federais. No entanto, não é possível traçar uma correlação exata entre as características do processo de fiscalização e uma maior ou menor demora na análise desses processos, por parte do Tribunal. De igual modo, não é possível atribuir a responsabilidade por tal atraso a um único agente, qual seja, ao ente desestatizante ou ao ente controlador. |
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Valadares, Ana Carolina AlhadasEscolas::DIREITO RIONascimento, Bruno DantasSundfeld, Carlos Ari VieiraJordão, Eduardo Ferreira2023-04-12T17:21:56Z2023-04-12T17:21:56Z2023-01-31https://hdl.handle.net/10438/33495A presente dissertação tem por objeto a aferição do tempo despendido pelo Tribunal de Contas da União, no âmbito dos processos de acompanhamento das desestatizações federais. O objetivo deste trabalho é verificar se a Corte de Contas, ao analisar essas operações observa os prazos fixados pelo próprio Tribunal, em suas instruções normativas, para a instrução e julgamento dos referidos processos. Essa análise se mostra relevante, no contexto atual, uma vez que, frente a casos paradigmáticos, membros do Poder Executivo Federal, da academia e do mercado sustentam que o TCU atua de forma morosa, o que, de acordo com tais agentes, impediria a efetivação da opção do ente desestatizante dentro do calendário inicialmente previsto. Para verificar se essa crítica se confirma, e, portanto, se o TCU, observa os prazos de seus normativos, para a conclusão desses processos, de forma recorrente, será realizado um estudo empírico, dos processos instaurados pelo Tribunal para o acompanhamento das desestatizações, a partir de uma base de dados de 110 (cento e dez) processos. A partir desses casos, busca-se verificar quanto tempo o TCU leva para instaurar e encerrar um processo de acompanhamento de desestatização. Com base nesses mesmos processos, são feitos cruzamentos entre as variáveis selecionadas, com o propósito de traçar correlações entre as características do próprio processo e uma maior ou menor duração do trâmite processual. Ao final, constata- se que, a equipe técnica do Tribunal e o Plenário do TCU, descumprem, de forma reiterada, os prazos para instrução e julgamento dos processos, previstos nas instruções normativas, que estabelecem a sistemática de fiscalização dos processos de acompanhamento das desestatizações federais. No entanto, não é possível traçar uma correlação exata entre as características do processo de fiscalização e uma maior ou menor demora na análise desses processos, por parte do Tribunal. De igual modo, não é possível atribuir a responsabilidade por tal atraso a um único agente, qual seja, ao ente desestatizante ou ao ente controlador.The purpose of this dissertation is to measure the time spent by the Federal Court of Auditors, in the analysis of the federal privatizations. The objective of this work is to verify if the Court of Auditors, when analyzing these operations, observes the deadlines set by the Court itself, in its normative instructions, for the instruction and judgment of the referred processes. This analysis is relevant, in the current context, since, in the face of paradigmatic cases, members of the Federal Executive Branch, academia and the market sustain that TCU acts in a slow manner, which, according to such agents, would prevent the implementation of the privatizing entity's option within the initially foreseen timetable. In order to verify if this criticism is confirmed, and, therefore, if the TCU, observes the deadlines of its regulations, on a recurrent basis, an empirical study will be carried out, from a database of 110 (one hundred and ten) processes. Based on these cases, the aim is to verify how long the TCU takes to initiate and close a privatization follow up process. From that same base, crossings are made between the selected variables, with the purpose of tracing correlations between the characteristics of the process itself and a greater or lesser duration of the procedural process. In the end, it appears that the technical team of the Court and the Plenary of the TCU, repeatedly fail to comply with the deadlines for the instruction and judgment of the processes, provided for in the normative instructions, which establish the systematic inspection of the monitoring processes of the federal privatizations. However, it is not possible to trace an exact correlation between the characteristics of the inspection process and a greater or lesser delay in the analysis of these processes by the Court. Likewise, it is not possible to assign responsibility for such a delay to a single agent, that is, the de-statizing entity or the controlling entity.porRegulaçãoTribunal de Contas da UniãoDesestatizaçãoPrazoAnálise EmpíricaDireitoBrasil. 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A presente dissertação tem por objeto a aferição do tempo despendido pelo Tribunal de Contas da União, no âmbito dos processos de acompanhamento das desestatizações federais. O objetivo deste trabalho é verificar se a Corte de Contas, ao analisar essas operações observa os prazos fixados pelo próprio Tribunal, em suas instruções normativas, para a instrução e julgamento dos referidos processos. Essa análise se mostra relevante, no contexto atual, uma vez que, frente a casos paradigmáticos, membros do Poder Executivo Federal, da academia e do mercado sustentam que o TCU atua de forma morosa, o que, de acordo com tais agentes, impediria a efetivação da opção do ente desestatizante dentro do calendário inicialmente previsto. Para verificar se essa crítica se confirma, e, portanto, se o TCU, observa os prazos de seus normativos, para a conclusão desses processos, de forma recorrente, será realizado um estudo empírico, dos processos instaurados pelo Tribunal para o acompanhamento das desestatizações, a partir de uma base de dados de 110 (cento e dez) processos. A partir desses casos, busca-se verificar quanto tempo o TCU leva para instaurar e encerrar um processo de acompanhamento de desestatização. Com base nesses mesmos processos, são feitos cruzamentos entre as variáveis selecionadas, com o propósito de traçar correlações entre as características do próprio processo e uma maior ou menor duração do trâmite processual. Ao final, constata- se que, a equipe técnica do Tribunal e o Plenário do TCU, descumprem, de forma reiterada, os prazos para instrução e julgamento dos processos, previstos nas instruções normativas, que estabelecem a sistemática de fiscalização dos processos de acompanhamento das desestatizações federais. No entanto, não é possível traçar uma correlação exata entre as características do processo de fiscalização e uma maior ou menor demora na análise desses processos, por parte do Tribunal. De igual modo, não é possível atribuir a responsabilidade por tal atraso a um único agente, qual seja, ao ente desestatizante ou ao ente controlador. |
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