Educação, ciclo de vida e desigualdade de gênero no mercado de trabalho formal brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Cecilia
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Neri, Marcelo Côrtes, Pinho Neto, Valdemar Rodrigues de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/23976
Resumo: Estudamos a trajetória da desigualdade de gênero ao longo do tempo e durante o ciclo de vida usando dados que conectam empregadores e empregados de diferentes níveis de escolaridade do mercado de trabalho formal no Brasil. Documentamos a evolução temporal da participação e remuneração para homens e mulheres durante o período de 1994-2015 e a desigualdade na remuneração por gênero durante o ciclo de vida para diferentes coortes de nascimento. Descobrimos que a desigualdade de gênero aumenta ao longo do ciclo de vida até os 40 anos de idade, quando começa a diminuir até o final da carreira. No entanto, a desigualdade na remuneração por gênero tem diminuído através das gerações quando comparamos trabalhadores de diferentes coortes de nascimento. Focamos depois em coorte de trabalhadores (homens e mulheres) nascidos entre 1967 e 1974, que trabalharam em 1994, de modo a entender os papeis que ocupação/setor e empresas exercem sobre o padrão da desigualdade de gênero durante o ciclo de vida e por diferentes níveis de escolaridade. Revelamos que a desigualdade na remuneração por gênero aumenta de acordo com o nível educacional. Por exemplo, aos 40 anos de idade, mulheres sem diploma do ensino médio ganhavam em média 28.8% menos que homens com o mesmo nível educacional, ao passo que no grupo com ensino médio e nível univesitário esta diferença foi de 32.6% e 47.4%, respectivamente. Observamos que a desigualdade na remuneração por gênero, independentemente da idade ou escolaridade específicas, diminui bastante quando controles por ocupação/setor são inseridos no modelo. Ou seja, a escolha da empresa onde trabalhar é mais determinante que as próprias características natas da pessoa, da educação adquirida ou mesmo do setor de atividade da empresa. De qualquer forma depois de controlar por todas estas características, observamos uma desigualdade remanescente na remuneração por gênero maior que 10% e menor que 20% ao longo de toda a carreira, independentemente do nível educacional.
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No entanto, a desigualdade na remuneração por gênero tem diminuído através das gerações quando comparamos trabalhadores de diferentes coortes de nascimento. Focamos depois em coorte de trabalhadores (homens e mulheres) nascidos entre 1967 e 1974, que trabalharam em 1994, de modo a entender os papeis que ocupação/setor e empresas exercem sobre o padrão da desigualdade de gênero durante o ciclo de vida e por diferentes níveis de escolaridade. Revelamos que a desigualdade na remuneração por gênero aumenta de acordo com o nível educacional. Por exemplo, aos 40 anos de idade, mulheres sem diploma do ensino médio ganhavam em média 28.8% menos que homens com o mesmo nível educacional, ao passo que no grupo com ensino médio e nível univesitário esta diferença foi de 32.6% e 47.4%, respectivamente. Observamos que a desigualdade na remuneração por gênero, independentemente da idade ou escolaridade específicas, diminui bastante quando controles por ocupação/setor são inseridos no modelo. 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