Agenda ESG, substantivo feminino: a relação entre presença de mulheres na alta liderança e sustentabilidade nas empresas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Monique de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/30719
Resumo: A avaliação ambiental, social e da governança (ou ESG, do inglês) ganhou nova relevância com investimentos responsáveis atingindo a casa dos trilhões de dólares, e os riscos não-financeiros sendo cada vez mais considerados por investidores em seus processos de tomada de decisão. Eles estão preocupados com mudanças climáticas, escassez de recursos, gestão de cadeias de fornecimento, e desigualdades gerando impactos sobre os negócios. Múltiplos fatores influenciam o desempenho das organizações nestes temas, entre os quais o gênero da liderança. O objetivo deste estudo é demonstrar de que forma a presença mulheres na alta administração se relaciona encontra com desempenho ESG de empresas brasileiras. Os resultados indicam que, ainda que o número de mulheres nestas posições seja bastante baixo, a presença delas no comitê executivo em qualquer número acima de um (1) está associada a um melhor desempenho socioambiental. Realizamos uma análise descritiva de correlação, partindo do cruzamento da pontuação recebida em um ESG score por quase 100 empresas brasileiras de capital aberto, com dados da presença ou ausência de mulheres na diretoria e no conselho dessas organizações. Resultados positivos são encontrados no aspecto geral, no ambiental e social isoladamente, e neutro em governança. Para entender, então, como essas executivas se relacionam com os temas compreendidos por sustentabilidade na gestão das organizações, foram entrevistadas em profundidade diretoras e conselheiras das mesmas empresas da lista. O conteúdo desperta a reflexão sobre as perspectivas e as estratégias adotadas por mulheres em espaços de poder, que variam de acordo com a maturidade em sustentabilidade das empresas, que receberam score alto ou baixo na avaliação ESG. As características do cuidado, maternidade, do olhar para pessoas, consideradas tipicamente femininas são justamente as que elas apontam como pontos fortes para condução de estratégias de sustentabilidade bem-sucedidas. Entre as contribuições do trabalho estão a adoção de um score ESG e da presença de diretoras como proxy, no lugar do ISE/B3 e do número de mulheres em conselhos, uma inovação na literatura nacional. Considerando que empresas bem avaliadas em ESG são as que apresentam menor risco para fatores não-financeiros, este estudo acrescenta um novo olhar sobre mulheres na liderança e reforça o argumento de que uma gestão diversa em gênero e conhecedora dos aspectos ESG é positiva para companhias.
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Múltiplos fatores influenciam o desempenho das organizações nestes temas, entre os quais o gênero da liderança. O objetivo deste estudo é demonstrar de que forma a presença mulheres na alta administração se relaciona encontra com desempenho ESG de empresas brasileiras. Os resultados indicam que, ainda que o número de mulheres nestas posições seja bastante baixo, a presença delas no comitê executivo em qualquer número acima de um (1) está associada a um melhor desempenho socioambiental. Realizamos uma análise descritiva de correlação, partindo do cruzamento da pontuação recebida em um ESG score por quase 100 empresas brasileiras de capital aberto, com dados da presença ou ausência de mulheres na diretoria e no conselho dessas organizações. Resultados positivos são encontrados no aspecto geral, no ambiental e social isoladamente, e neutro em governança. Para entender, então, como essas executivas se relacionam com os temas compreendidos por sustentabilidade na gestão das organizações, foram entrevistadas em profundidade diretoras e conselheiras das mesmas empresas da lista. O conteúdo desperta a reflexão sobre as perspectivas e as estratégias adotadas por mulheres em espaços de poder, que variam de acordo com a maturidade em sustentabilidade das empresas, que receberam score alto ou baixo na avaliação ESG. As características do cuidado, maternidade, do olhar para pessoas, consideradas tipicamente femininas são justamente as que elas apontam como pontos fortes para condução de estratégias de sustentabilidade bem-sucedidas. Entre as contribuições do trabalho estão a adoção de um score ESG e da presença de diretoras como proxy, no lugar do ISE/B3 e do número de mulheres em conselhos, uma inovação na literatura nacional. Considerando que empresas bem avaliadas em ESG são as que apresentam menor risco para fatores não-financeiros, este estudo acrescenta um novo olhar sobre mulheres na liderança e reforça o argumento de que uma gestão diversa em gênero e conhecedora dos aspectos ESG é positiva para companhias.Environmental, social, and governance (ESG) evaluation has gained new relevance with responsible investments reaching the trillions of dollars, and non-financial risks being increasingly considered by investors in their decision-making processes. They are concerned about climate change, resource shortages, supply chain management, and inequalities generating impacts on business. Multiple factors influence the performance of organizations on these topics, including the gender of leadership. This study aims to demonstrate how the presence of women in senior management is related to the ESG performance of Brazilian companies. The results indicate that, although the number of women in these positions is quite low, their presence on the executive committee in any number above one (1) is associated with a better socio-environmental performance. We performed a descriptive analysis of correlation, starting from the crossing of the score received in an ESG score by almost 100 Brazilian publicly traded companies, with data on the presence or absence of women on the board and board of these organizations. Positive results are found in the general aspect, in the environmental and social aspects alone, and neutral in governance. To understand, then, how these executives relate to the themes understood by sustainability in the management of organizations, directors, and counselors of the same companies on the list were interviewed in-depth. The content awakens the reflection on the perspectives and strategies adopted by women in power positions, which vary according to the maturity in the sustainability of companies, which received high or low scores in the ESG evaluation. The characteristics of care, motherhood, of looking at people, considered typically feminine are precisely those that they point to as strengths for conducting successful sustainability strategies. Among the contributions of the work are the adoption of an ESG score and the presence of directors as a proxy, in place of ISE/B3 and the number of women in councils, and innovation in the national literature. With the need to say that well-valued companies in ESG are the ones with the lowest risk for non-financial factors, this study adds a new look at women in leadership and reinforces the argument that diverse management in gender and knowledge of the ESG aspects is positive for companies.porESG evaluationSustainabilityWomen in leadershipGenderAvaliação ESGESGSustentabilidadeMulheres na liderançaGêneroAdministração de empresasResponsabilidade social da empresaGovernança corporativaSustentabilidadeExecutivasLiderança em mulheresAgenda ESG, substantivo feminino: a relação entre presença de mulheres na alta liderança e sustentabilidade nas empresasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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