Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/22017 |
Resumo: | Um corpo crescente de literatura tem investigado a emergência de empresas sociais, organizações que buscam gerar valor social, ambiental e econômico simultaneamente, mesclando características tradicionalmente vinculadas às organizações da sociedade civil com características do mundo empresarial. Compreendendo empresas sociais como organizações híbridas, essa dissertação tem como objetivo responder duas perguntas de pesquisa que buscam ampliar o conhecimento sobre esse novo tipo organizacional: a. Quais são as práticas de monitoramento e avaliação em empresas sociais? b. Como diferentes lógicas institucionais influenciam essas práticas? A revisão de literatura realizada mostrou a pertinência da perspectiva teórica institucional para explorar tanto o tema de monitoramento e avaliação quanto os desafios e tensões que emergem do hibridismo organizacional. A pesquisa estabelece diálogos com a literatura que estuda monitoramento e avaliação em empresas sociais e com a literatura que aplica a teoria de lógicas institucionais ao estudo dessas organizações. Lógicas institucionais podem ser definidas como padrões históricos de símbolos culturais e práticas materiais socialmente construídos que incluem premissas, valores e crenças pelos quais indivíduos e organizações dão sentido para suas atividades diárias, organizam o tempo e o espaço e reproduzem suas vidas e experiências (Thornton, Ocasio e Lounsbury, 2012). Partindo de uma abordagem qualitativa, utilizou-se como método de pesquisa a análise de dois estudos de caso instrumentais. Por meio da realização de entrevistas semi-estruturadas, análise documental e observações, os casos de duas empresas sociais brasileiras foram analisados. As práticas de monitoramento e avaliação foram destrinchadas à luz dos seus propósitos, características metodológicas, atores envolvidos e usos, traçando um histórico detalhado de experiências vividas. Os desafios e tensões relacionados às práticas também foram explorados e se mostraram especialmente ricos para compreensão do ambiente de pluralismo institucional que essas organizações estão imersas. Optou-se por partir dos achados e afirmações da literatura sobre a existência de uma lógica de bem-estar social e uma lógica comercial influenciando empresas sociais (Battilana e Dorado, 2010; Smith et al., 2013; Pache e Santos, 2013; Mair, Mayer e Lutz, 2015; Nicholls e Huybrechts, 2016; Maibom e Smith, 2016). Os resultados da pesquisa mostram como os membros das organizações estudadas combinam ambas as lógicas em determinados elementos organizacionais e como as experiências e as práticas de monitoramento e avaliação são marcadas, especialmente, por estratégias de negociação e adaptação frente à diferentes prescrições institucionais. |
id |
FGV_fa0e5fe4f9cda839ad531f4c32607660 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/22017 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Santos, Luana Ferreira Messena dosEscolas::EAESPAlves, Mário AquinoSantos, Fernando Burgos Pimentel dosTeodósio, Armindo dos Santos de SousaPozzebon, Marlei2018-04-16T14:27:19Z2018-04-16T14:27:19Z2018-03-14http://hdl.handle.net/10438/22017Um corpo crescente de literatura tem investigado a emergência de empresas sociais, organizações que buscam gerar valor social, ambiental e econômico simultaneamente, mesclando características tradicionalmente vinculadas às organizações da sociedade civil com características do mundo empresarial. Compreendendo empresas sociais como organizações híbridas, essa dissertação tem como objetivo responder duas perguntas de pesquisa que buscam ampliar o conhecimento sobre esse novo tipo organizacional: a. Quais são as práticas de monitoramento e avaliação em empresas sociais? b. Como diferentes lógicas institucionais influenciam essas práticas? A revisão de literatura realizada mostrou a pertinência da perspectiva teórica institucional para explorar tanto o tema de monitoramento e avaliação quanto os desafios e tensões que emergem do hibridismo organizacional. A pesquisa estabelece diálogos com a literatura que estuda monitoramento e avaliação em empresas sociais e com a literatura que aplica a teoria de lógicas institucionais ao estudo dessas organizações. Lógicas institucionais podem ser definidas como padrões históricos de símbolos culturais e práticas materiais socialmente construídos que incluem premissas, valores e crenças pelos quais indivíduos e organizações dão sentido para suas atividades diárias, organizam o tempo e o espaço e reproduzem suas vidas e experiências (Thornton, Ocasio e Lounsbury, 2012). Partindo de uma abordagem qualitativa, utilizou-se como método de pesquisa a análise de dois estudos de caso instrumentais. Por meio da realização de entrevistas semi-estruturadas, análise documental e observações, os casos de duas empresas sociais brasileiras foram analisados. As práticas de monitoramento e avaliação foram destrinchadas à luz dos seus propósitos, características metodológicas, atores envolvidos e usos, traçando um histórico detalhado de experiências vividas. Os desafios e tensões relacionados às práticas também foram explorados e se mostraram especialmente ricos para compreensão do ambiente de pluralismo institucional que essas organizações estão imersas. Optou-se por partir dos achados e afirmações da literatura sobre a existência de uma lógica de bem-estar social e uma lógica comercial influenciando empresas sociais (Battilana e Dorado, 2010; Smith et al., 2013; Pache e Santos, 2013; Mair, Mayer e Lutz, 2015; Nicholls e Huybrechts, 2016; Maibom e Smith, 2016). Os resultados da pesquisa mostram como os membros das organizações estudadas combinam ambas as lógicas em determinados elementos organizacionais e como as experiências e as práticas de monitoramento e avaliação são marcadas, especialmente, por estratégias de negociação e adaptação frente à diferentes prescrições institucionais.A growing body of literature has investigated the emergency of social enterprises that seek the social, environmental and economic value simultaneously, merging traditionally characteristics affiliated to associations of civil society with characteristics of the entrepreneurial world. Comprehending social enterprises as hybrid organizations, this dissertation aims to answer two research questions that seek to broaden the knowledge about this new organizational type: a. What are the monitoring and evaluation practices in social enterprises? b. How do different institutional logics influence these practices? The literature review showed the theoretical relevance of the institutional perspective to explore both the monitoring and evaluation theme and the challenges and tensions that emerge from organizational hybridism. The research establishes dialogues with the literature that studies monitoring and evaluation in social enterprises and with the literature that applies the theory of institutional logics to the study of these organizations. Institutional logics can be defined as the socially constructed, historical patterns of cultural symbols and material practices, including assumptions, values, and beliefs, by which individuals and organizations provide meaning to their daily activity, organize time and space, and reproduce their lives and experiences (Thornton, Ocasio and Lounsbury, 2012). Starting from a qualitative approach, it was used the analysis of two instrumental case studies, as the research method. Through semi-structured interviews, documentary analysis and observations, the cases of two Brazilian social enterprises were analyzed. The monitoring and evaluation practices were unraveled considering the purpose, methodological characteristics, involved actors and uses, tracing a detailed history of lived experiences. The challenges and tensions related to practices have also been explored and have proven especially rich in understanding the institutional pluralism environment that these organizations are immersed in. It was decided to start from the findings and affirmations of the literature on the existence of a social welfare logic and a commercial logic influencing social enterprises (Battilana and Dorado, 2010; Smith et al., 2013, Pache and Santos, 2013; Mair et al., 2015, Nicholls and Huybrechts, 2016, Maibom and Smith, 2016). The results of the research show how the members of the organizations studied combine both logics in certain organizational elements and how experiences and practices of monitoring and evaluation are especially marked by strategies of negotiation and adaptation to different institutional prescriptions.porSocial enterprisesMonitoring and evaluationOrganizational hybridismInstitutional logicsEmpresas sociaisMonitoramento e avaliaçãoHibridismo organizacionalLógicas institucionaisAdministração públicaEmpresas - Aspectos sociais - BrasilResponsabilidade social da empresaAdministração de empresas - Aspectos sociaisLógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTDissertação Mestrado Acadêmico APG_Luana Messena.pdf.txtDissertação Mestrado Acadêmico APG_Luana Messena.pdf.txtExtracted texttext/plain102725https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f0518b3f-16ad-42a2-91e3-db8a64b72574/downloadb4eb695e1e08b2b84f649398fc69b7dbMD55ORIGINALDissertação Mestrado Acadêmico APG_Luana Messena.pdfDissertação Mestrado Acadêmico APG_Luana Messena.pdfPDFapplication/pdf2813971https://repositorio.fgv.br/bitstreams/de78d0c4-c303-4303-a3ff-19ce445bb029/download6a7f1dd4a6ce0b8e4cda59e5b51515b3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0740c717-eec8-4b4c-bacb-87c187938736/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILDissertação Mestrado Acadêmico APG_Luana Messena.pdf.jpgDissertação Mestrado Acadêmico APG_Luana Messena.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2603https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f2eb3822-550d-4a77-ba06-33a9c603a25f/downloadd074f9ac3741dba5b2312206c6ed1e7eMD5610438/220172023-11-26 07:32:02.747open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/22017https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T07:32:02Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
title |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
spellingShingle |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras Santos, Luana Ferreira Messena dos Social enterprises Monitoring and evaluation Organizational hybridism Institutional logics Empresas sociais Monitoramento e avaliação Hibridismo organizacional Lógicas institucionais Administração pública Empresas - Aspectos sociais - Brasil Responsabilidade social da empresa Administração de empresas - Aspectos sociais |
title_short |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
title_full |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
title_fullStr |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
title_full_unstemmed |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
title_sort |
Lógicas em negociação nas práticas de monitoramento e avaliação de organizações híbridas: os casos de duas empresas sociais brasileiras |
author |
Santos, Luana Ferreira Messena dos |
author_facet |
Santos, Luana Ferreira Messena dos |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EAESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Alves, Mário Aquino Santos, Fernando Burgos Pimentel dos Teodósio, Armindo dos Santos de Sousa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Luana Ferreira Messena dos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pozzebon, Marlei |
contributor_str_mv |
Pozzebon, Marlei |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Social enterprises Monitoring and evaluation Organizational hybridism Institutional logics |
topic |
Social enterprises Monitoring and evaluation Organizational hybridism Institutional logics Empresas sociais Monitoramento e avaliação Hibridismo organizacional Lógicas institucionais Administração pública Empresas - Aspectos sociais - Brasil Responsabilidade social da empresa Administração de empresas - Aspectos sociais |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Empresas sociais Monitoramento e avaliação Hibridismo organizacional Lógicas institucionais |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração pública |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Empresas - Aspectos sociais - Brasil Responsabilidade social da empresa Administração de empresas - Aspectos sociais |
description |
Um corpo crescente de literatura tem investigado a emergência de empresas sociais, organizações que buscam gerar valor social, ambiental e econômico simultaneamente, mesclando características tradicionalmente vinculadas às organizações da sociedade civil com características do mundo empresarial. Compreendendo empresas sociais como organizações híbridas, essa dissertação tem como objetivo responder duas perguntas de pesquisa que buscam ampliar o conhecimento sobre esse novo tipo organizacional: a. Quais são as práticas de monitoramento e avaliação em empresas sociais? b. Como diferentes lógicas institucionais influenciam essas práticas? A revisão de literatura realizada mostrou a pertinência da perspectiva teórica institucional para explorar tanto o tema de monitoramento e avaliação quanto os desafios e tensões que emergem do hibridismo organizacional. A pesquisa estabelece diálogos com a literatura que estuda monitoramento e avaliação em empresas sociais e com a literatura que aplica a teoria de lógicas institucionais ao estudo dessas organizações. Lógicas institucionais podem ser definidas como padrões históricos de símbolos culturais e práticas materiais socialmente construídos que incluem premissas, valores e crenças pelos quais indivíduos e organizações dão sentido para suas atividades diárias, organizam o tempo e o espaço e reproduzem suas vidas e experiências (Thornton, Ocasio e Lounsbury, 2012). Partindo de uma abordagem qualitativa, utilizou-se como método de pesquisa a análise de dois estudos de caso instrumentais. Por meio da realização de entrevistas semi-estruturadas, análise documental e observações, os casos de duas empresas sociais brasileiras foram analisados. As práticas de monitoramento e avaliação foram destrinchadas à luz dos seus propósitos, características metodológicas, atores envolvidos e usos, traçando um histórico detalhado de experiências vividas. Os desafios e tensões relacionados às práticas também foram explorados e se mostraram especialmente ricos para compreensão do ambiente de pluralismo institucional que essas organizações estão imersas. Optou-se por partir dos achados e afirmações da literatura sobre a existência de uma lógica de bem-estar social e uma lógica comercial influenciando empresas sociais (Battilana e Dorado, 2010; Smith et al., 2013; Pache e Santos, 2013; Mair, Mayer e Lutz, 2015; Nicholls e Huybrechts, 2016; Maibom e Smith, 2016). Os resultados da pesquisa mostram como os membros das organizações estudadas combinam ambas as lógicas em determinados elementos organizacionais e como as experiências e as práticas de monitoramento e avaliação são marcadas, especialmente, por estratégias de negociação e adaptação frente à diferentes prescrições institucionais. |
publishDate |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-04-16T14:27:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-04-16T14:27:19Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-03-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/22017 |
url |
http://hdl.handle.net/10438/22017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f0518b3f-16ad-42a2-91e3-db8a64b72574/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/de78d0c4-c303-4303-a3ff-19ce445bb029/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0740c717-eec8-4b4c-bacb-87c187938736/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f2eb3822-550d-4a77-ba06-33a9c603a25f/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b4eb695e1e08b2b84f649398fc69b7db 6a7f1dd4a6ce0b8e4cda59e5b51515b3 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 d074f9ac3741dba5b2312206c6ed1e7e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802749716645019648 |