Plantas medicinais nativas brasileiras: por que conservar e preservar?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Fitos |
Texto Completo: | https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1482 |
Resumo: | Em 05 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia, através da Resolução XXVII de 15 de dezembro de 1972. Todos os anos, nesse dia, diversas manifestações ocorrem em todo o mundo relembrando ao público, em geral, a importância e a necessidade da preservação do meio ambiente. Não podemos deixar de mencionar os trinta anos da Conferência ECO-92, a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho de 2022, durante a qual foi estabelecida a Convenção de Diversidade Biológica (CDB). O Brasil, como signatário e o país com a maior biodiversidade do mundo, tem assumido uma série de compromissos baseados nos três pilares da CDB: a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização dos recursos genéticos. As plantas medicinais nativas brasileiras, distribuídas nos seis biomas terrestres, são usadas há séculos pelas comunidades tradicionais e têm sido, muitas vezes, o único recurso terapêutico acessível a população. Embora o Brasil sendo um país mega diverso rico em conhecimento tradicional a cerca do extrativismo, cultivo e uso terapêutico das plantas medicinais, poucos são os medicamentos fitoterápicos, produto tradicional fitoterápico e fitofármacos oriundos de plantas brasileiras com registro na ANVISA. Dentre os fitoterápicos registrados podemos citar a Mikania glomerata, Schinus terebinthifolius e Cordia curassavica. Mikania glomerata Spreng, conhecida como guaco, guaco-liso, guaco-cheiroso e coração-de-jesus. Tradicionalmente, a folha é usada na forma de infuso e xarope no tratamento de doenças respiratórias como: asma, gripe, resfriado, tosse e bronquite. Estudos pré-clínicos apontam ação expectorante como uma das possíveis justificativas para o uso do guaco no tratamento das doenças respiratórias. Os estudos clínicos de fase I de dois xaropes compostos de guaco e outras plantas medicinais mostraram-se seguras em indivíduos saudáveis[1]. Schinus terebinthifolius Raddi, conhecida como aroeira-da-praia, aroeira-aroeira-pimenteira, e aroeira-vermelha. Tradicionalmente, o decocto das cascas é usado como banho de assento após o parto, como anti-inflamatório e cicatrizante. O infuso dos frutos e das folhas é usado para lavagem de feridas e úlceras. O estudo clínico de fase I utilizando o extrato aquoso de folhas apresentou boa tolerabilidade quando aplicado sobre a pele. O estudo de fase II utilizando o gel de aroeira no tratamento de vaginose bacteriana indicou a segurança e a eficácia do produto. Além de sugerir potenciais efeitos benéficos na flora vaginal[2]. Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult., conhecida como erva-baleeira é uma planta nativa brasileira encontrada no litoral do Ceará ao Rio Grande do Sul. Tradicionalmente é usado como analgésico, anti-inflamatório e anti-úlcera. Estudos pré-clínicos têm confirmado a atividade anti-hipertensiva analgésica, anti-inflamatória e anti-úlcera do extrato hidroalcóolico 70% das folhas. Os estudos clínicos de fase I, II e III comprovaram a ação anti-inflamatória e tolerabilidade do creme contendo 0,5% de óleo essencial padronizado em 2,3-2,9% de α-humuleno. O lançamento do Acheflan®, pelo Laboratório Aché, foi um marco histórico para a indústria nacional de medicamentos. Vale ressaltar que, todas as etapas de pesquisa, ensaios clínicos e de desenvolvimento foram realizadas por instituições de pesquisa nacional[3], para esse medicamento fitoterápico e o consumido dentro da sua categoria. A biodiversidade brasileira é uma rica fonte de recursos para o país, não somente para a indústria de medicamentos fitoterápicos, mas também pelas oportunidades que representam sua conservação, uso sustentável e patrimônio genético. No entanto, as queimadas e o desflorestamento que tem ocorrido nos biomas brasileiros, são uma ameaça a descoberta de novos medicamentos de origem da biodiversidade brasileira. Quantas espécies de plantas, animais e micro-organismos podem ter sido extintas sem ao menos terem sido descritas e pesquisadas? Cabe a nós proteger os recursos naturais, permitindo sua exploração e sua utilização de forma racional e sustentável, a fim de garantir sua disponibilidade para as futuras gerações e manter intocável as áreas de conservas ação ambiental. |
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O Brasil, como signatário e o país com a maior biodiversidade do mundo, tem assumido uma série de compromissos baseados nos três pilares da CDB: a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização dos recursos genéticos. As plantas medicinais nativas brasileiras, distribuídas nos seis biomas terrestres, são usadas há séculos pelas comunidades tradicionais e têm sido, muitas vezes, o único recurso terapêutico acessível a população. Embora o Brasil sendo um país mega diverso rico em conhecimento tradicional a cerca do extrativismo, cultivo e uso terapêutico das plantas medicinais, poucos são os medicamentos fitoterápicos, produto tradicional fitoterápico e fitofármacos oriundos de plantas brasileiras com registro na ANVISA. Dentre os fitoterápicos registrados podemos citar a Mikania glomerata, Schinus terebinthifolius e Cordia curassavica. 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O estudo de fase II utilizando o gel de aroeira no tratamento de vaginose bacteriana indicou a segurança e a eficácia do produto. Além de sugerir potenciais efeitos benéficos na flora vaginal[2]. Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult., conhecida como erva-baleeira é uma planta nativa brasileira encontrada no litoral do Ceará ao Rio Grande do Sul. Tradicionalmente é usado como analgésico, anti-inflamatório e anti-úlcera. Estudos pré-clínicos têm confirmado a atividade anti-hipertensiva analgésica, anti-inflamatória e anti-úlcera do extrato hidroalcóolico 70% das folhas. Os estudos clínicos de fase I, II e III comprovaram a ação anti-inflamatória e tolerabilidade do creme contendo 0,5% de óleo essencial padronizado em 2,3-2,9% de α-humuleno. O lançamento do Acheflan®, pelo Laboratório Aché, foi um marco histórico para a indústria nacional de medicamentos. Vale ressaltar que, todas as etapas de pesquisa, ensaios clínicos e de desenvolvimento foram realizadas por instituições de pesquisa nacional[3], para esse medicamento fitoterápico e o consumido dentro da sua categoria. A biodiversidade brasileira é uma rica fonte de recursos para o país, não somente para a indústria de medicamentos fitoterápicos, mas também pelas oportunidades que representam sua conservação, uso sustentável e patrimônio genético. No entanto, as queimadas e o desflorestamento que tem ocorrido nos biomas brasileiros, são uma ameaça a descoberta de novos medicamentos de origem da biodiversidade brasileira. Quantas espécies de plantas, animais e micro-organismos podem ter sido extintas sem ao menos terem sido descritas e pesquisadas? Cabe a nós proteger os recursos naturais, permitindo sua exploração e sua utilização de forma racional e sustentável, a fim de garantir sua disponibilidade para as futuras gerações e manter intocável as áreas de conservas ação ambiental.Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde - Farmanguinhos/Fiocruz2022-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/148210.32712/2446-4775.2022.1482Revista Fitos; Vol. 16 No. 2 (2022); 154-155Revista Fitos; Vol. 16 Núm. 2 (2022); 154-155Revista Fitos; v. 16 n. 2 (2022); 154-1552446-47751808-9569reponame:Revista Fitosinstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZporhttps://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1482/1093https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1482/1094Copyright (c) 2022 Revista Fitosinfo:eu-repo/semantics/openAccessRuppelt, Bettina Monika2022-07-15T12:47:51Zoai:ojs.revistafitos.far.fiocruz.br:article/1482Revistahttps://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/PUBhttp://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/oairevistafitos@far.fiocruz.br || eugenio.telles@far.fiocruz.br2446-47752446-4775opendoar:2022-07-15T12:47:51Revista Fitos - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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