Química e etnofarmacologia de plantas místicas em uma comunidade amazônica
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Fitos |
Texto Completo: | https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/292 |
Resumo: | A relação homem-planta é cientificamente denominada de etnobotânica, na qual pesquisas que abordam as práticas medicinais envolvem, principalmente, a botânica, a química e a farmacologia. Assim, realizou-se um levantamento de plantas místicas utilizadas na Comunidade Caruaru (Ilha de Mosqueiro, Belém – PA) e a relação das espécies mais citadas com propriedades químicas e farmacológicas. Na comunidade foi aplicada a amostragem não probabilística e a técnica bola de neve. Os dados obtidos se deram por questionários semi-estruturados e entrevistas dialogadas. A coleta do material botânico foi através de turnê guiada, capturando imagens e/ou coletando-os para identificações. Na análise de dados verificou-se o perfil dos entrevistados, o conhecimento botânico e a ocorrência de estudos químico-farmacológicos consultando bases científicas. Foram mencionadas pelos informantes 50 espécies, sendo identificadas 32, distribuídas em 32 famílias, destacando-se Lamiaceae, Araceae e Rutaceae. As espécies Ruta graveolens L.; Aellanthus suaveolens Mart. Ex Spreng.; Mansoa alliaceae (Lam.) A. H. Gentry; Ayapana triplinervis (Vahl.) R. M. King. & H. Rob.; Ocimum basilicum L.; Pogostemon heyneanus Benth.; Conobea scoparioides (Cham. & Schltdl.) Benth. Renealmia monosperma Miq e Vindicá, (em identificação), foram as mais citadas (três a cinco citações) com seis indicações de uso. Para estas plantas há investigações de cunho químico/biológico, informações que podem respaldar futuros estudos para verificações sobre a eficácia destes vegetais. |
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