PROJOVEM URBANO: A PRECARIZAÇÃO MASCARADA SOB O SIGNO DA FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO SIMPLES
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trabalho, Educação e Saúde (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462019000100515 |
Resumo: | Resumo A primeira década do século XXI é particularmente importante para a educação brasileira por registrar o crescimento das políticas de governo direcionadas aos jovens e adultos trabalhadores. Especificamente, após a criação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (2005), a relação entre as políticas de governo e a educação profissional tornam-se parte da promessa integradora da educação hegemônica para a redução das desigualdades sociais. Nessa direção, o Projovem Urbano passa a instituir, em suas práticas pedagógicas, a formação inicial em um arco de ocupações para que os trabalhadores consigam responder às demandas da reestruturação produtiva, reduzindo, assim, a crise do desemprego. O objetivo deste estudo foi apreender a realidade concreta sobre a formação inicial para o trabalho, com base em um quadro categorial, composto por algumas experiências do Projovem Urbano. O resultado da pesquisa aponta na direção de que o signo da formação inicial tem servido para mascarar a precarização da qualificação profissional para o trabalho simples. |
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PROJOVEM URBANO: A PRECARIZAÇÃO MASCARADA SOB O SIGNO DA FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO SIMPLESeducação de jovens e adultosProjovem Urbanoqualificação profissionalformação inicialpolítica educacionalResumo A primeira década do século XXI é particularmente importante para a educação brasileira por registrar o crescimento das políticas de governo direcionadas aos jovens e adultos trabalhadores. Especificamente, após a criação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (2005), a relação entre as políticas de governo e a educação profissional tornam-se parte da promessa integradora da educação hegemônica para a redução das desigualdades sociais. Nessa direção, o Projovem Urbano passa a instituir, em suas práticas pedagógicas, a formação inicial em um arco de ocupações para que os trabalhadores consigam responder às demandas da reestruturação produtiva, reduzindo, assim, a crise do desemprego. O objetivo deste estudo foi apreender a realidade concreta sobre a formação inicial para o trabalho, com base em um quadro categorial, composto por algumas experiências do Projovem Urbano. O resultado da pesquisa aponta na direção de que o signo da formação inicial tem servido para mascarar a precarização da qualificação profissional para o trabalho simples.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462019000100515Trabalho, Educação e Saúde v.17 n.1 2019reponame:Trabalho, Educação e Saúde (Online)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/1981-7746-sol00186info:eu-repo/semantics/openAccessGaspar,Leandropor2019-02-22T00:00:00Zoai:scielo:S1981-77462019000100515Revistahttp://www.scielo.br/teshttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevtes@fiocruz.br1981-77461678-1007opendoar:2019-02-22T00:00Trabalho, Educação e Saúde (Online) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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