A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges,Camila Furlanetti
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Baptista,Tatiana Wargas de Faria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalho, Educação e Saúde (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000100003
Resumo: O artigo busca problematizar o discurso do gestor nacional, que declara a Atenção Básica em Saúde como prioridade desde os anos 1990, e analisar esta política a partir da perspectiva de sua institucionalidade. Para empreender essa análise, recorreu-se tanto aos discursos sobre atenção básica presentes em textos oficiais como àqueles apresentados em artigos científicos, utilizando-se como referencial metodológico a análise de discurso proposta por Foucault. A Atenção Básica em Saúde desponta na agenda de prioridades do governo como estratégia de reestruturação do modelo de atenção em meados dos anos 1990, tendo como carro-chefe a Estratégia de Saúde da Família. Desde a entrada da Atenção Básica em Saúde na agenda de prioridades, essa política incorporou gradativa institucionalidade, mobilizando recursos e incluindo milhares de novos atores na disputa política de organização do sistema de saúde. Ainda assim, a prioridade enunciada para essa política se contrapõe a um cenário de fragilidades na atenção à saúde, especificamente na atenção básica, apontando para a necessidade de análise da direcionalidade e da construção de viabilidade da mesma.
id FIOCRUZ-2_7197441a176acc6e6de1aeffcbadc54f
oai_identifier_str oai:scielo:S1981-77462010000100003
network_acronym_str FIOCRUZ-2
network_name_str Trabalho, Educação e Saúde (Online)
repository_id_str
spelling A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridadesatenção primária à saúdeatenção básicapolítica de saúdeagenda de prioridades em saúdeO artigo busca problematizar o discurso do gestor nacional, que declara a Atenção Básica em Saúde como prioridade desde os anos 1990, e analisar esta política a partir da perspectiva de sua institucionalidade. Para empreender essa análise, recorreu-se tanto aos discursos sobre atenção básica presentes em textos oficiais como àqueles apresentados em artigos científicos, utilizando-se como referencial metodológico a análise de discurso proposta por Foucault. A Atenção Básica em Saúde desponta na agenda de prioridades do governo como estratégia de reestruturação do modelo de atenção em meados dos anos 1990, tendo como carro-chefe a Estratégia de Saúde da Família. Desde a entrada da Atenção Básica em Saúde na agenda de prioridades, essa política incorporou gradativa institucionalidade, mobilizando recursos e incluindo milhares de novos atores na disputa política de organização do sistema de saúde. Ainda assim, a prioridade enunciada para essa política se contrapõe a um cenário de fragilidades na atenção à saúde, especificamente na atenção básica, apontando para a necessidade de análise da direcionalidade e da construção de viabilidade da mesma.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000100003Trabalho, Educação e Saúde v.8 n.1 2010reponame:Trabalho, Educação e Saúde (Online)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S1981-77462010000100003info:eu-repo/semantics/openAccessBorges,Camila FurlanettiBaptista,Tatiana Wargas de Fariapor2012-08-23T00:00:00Zoai:scielo:S1981-77462010000100003Revistahttp://www.scielo.br/teshttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevtes@fiocruz.br1981-77461678-1007opendoar:2012-08-23T00:00Trabalho, Educação e Saúde (Online) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.none.fl_str_mv A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
title A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
spellingShingle A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
Borges,Camila Furlanetti
atenção primária à saúde
atenção básica
política de saúde
agenda de prioridades em saúde
title_short A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
title_full A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
title_fullStr A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
title_full_unstemmed A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
title_sort A política de atenção básica do Ministério da Saúde: refletindo sobre a definição de prioridades
author Borges,Camila Furlanetti
author_facet Borges,Camila Furlanetti
Baptista,Tatiana Wargas de Faria
author_role author
author2 Baptista,Tatiana Wargas de Faria
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Borges,Camila Furlanetti
Baptista,Tatiana Wargas de Faria
dc.subject.por.fl_str_mv atenção primária à saúde
atenção básica
política de saúde
agenda de prioridades em saúde
topic atenção primária à saúde
atenção básica
política de saúde
agenda de prioridades em saúde
description O artigo busca problematizar o discurso do gestor nacional, que declara a Atenção Básica em Saúde como prioridade desde os anos 1990, e analisar esta política a partir da perspectiva de sua institucionalidade. Para empreender essa análise, recorreu-se tanto aos discursos sobre atenção básica presentes em textos oficiais como àqueles apresentados em artigos científicos, utilizando-se como referencial metodológico a análise de discurso proposta por Foucault. A Atenção Básica em Saúde desponta na agenda de prioridades do governo como estratégia de reestruturação do modelo de atenção em meados dos anos 1990, tendo como carro-chefe a Estratégia de Saúde da Família. Desde a entrada da Atenção Básica em Saúde na agenda de prioridades, essa política incorporou gradativa institucionalidade, mobilizando recursos e incluindo milhares de novos atores na disputa política de organização do sistema de saúde. Ainda assim, a prioridade enunciada para essa política se contrapõe a um cenário de fragilidades na atenção à saúde, especificamente na atenção básica, apontando para a necessidade de análise da direcionalidade e da construção de viabilidade da mesma.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000100003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000100003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1981-77462010000100003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
publisher.none.fl_str_mv Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
dc.source.none.fl_str_mv Trabalho, Educação e Saúde v.8 n.1 2010
reponame:Trabalho, Educação e Saúde (Online)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Trabalho, Educação e Saúde (Online)
collection Trabalho, Educação e Saúde (Online)
repository.name.fl_str_mv Trabalho, Educação e Saúde (Online) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv revtes@fiocruz.br
_version_ 1754115630958641152