O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trabalho, Educação e Saúde (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462004000100011 |
Resumo: | Analisa-se aqui a política de orçamento do Ministério de Educação e Cultura (MEC) voltada para os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e para as Escolas Técnicas Federais (ETFs), no contexto da reforma da educação profissional regulamentada pelo decreto 2.208/ 97. Tomamos por base os Balanços Gerais da União para mostrar a forma pela qual o MEC, durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-1999 e 1999-2003), vem reduzindo gradativamente suas despesas de custeio. Essa redução se verifica a partir da política de ajuste macroeconômico, o qual impõe severas restrições aos gastos públicos, inclusive na área social. Tais restrições se efetivaram no contexto em que o MEC passou a exercer sua ação supletiva, com o objetivo de priorizar a universalização do ensino fundamental, principal bandeira do Governo Fernando Henrique Cardoso para a educação. Com o objetivo de cumprir essa prioridade educacional, a União, através do MEC, transferiu parcelas significativas do seu orçamento a estados e municípios. A adoção dos ajustes macroeconômicos e a transferência de recursos afetaram drasticamente o orçamento dos Cefets e das ETFs, o que se explicita através da diminuição sistemática das suas despesas correntes. |
id |
FIOCRUZ-2_d1c2b8688befaee957502383cacac45a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1981-77462004000100011 |
network_acronym_str |
FIOCRUZ-2 |
network_name_str |
Trabalho, Educação e Saúde (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curtoorçamentoeducação profissionalação supletivafinanciamento da educaçãoAnalisa-se aqui a política de orçamento do Ministério de Educação e Cultura (MEC) voltada para os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e para as Escolas Técnicas Federais (ETFs), no contexto da reforma da educação profissional regulamentada pelo decreto 2.208/ 97. Tomamos por base os Balanços Gerais da União para mostrar a forma pela qual o MEC, durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-1999 e 1999-2003), vem reduzindo gradativamente suas despesas de custeio. Essa redução se verifica a partir da política de ajuste macroeconômico, o qual impõe severas restrições aos gastos públicos, inclusive na área social. Tais restrições se efetivaram no contexto em que o MEC passou a exercer sua ação supletiva, com o objetivo de priorizar a universalização do ensino fundamental, principal bandeira do Governo Fernando Henrique Cardoso para a educação. Com o objetivo de cumprir essa prioridade educacional, a União, através do MEC, transferiu parcelas significativas do seu orçamento a estados e municípios. A adoção dos ajustes macroeconômicos e a transferência de recursos afetaram drasticamente o orçamento dos Cefets e das ETFs, o que se explicita através da diminuição sistemática das suas despesas correntes.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio2004-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462004000100011Trabalho, Educação e Saúde v.2 n.1 2004reponame:Trabalho, Educação e Saúde (Online)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S1981-77462004000100011info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Jailson dospor2012-11-05T00:00:00Zoai:scielo:S1981-77462004000100011Revistahttp://www.scielo.br/teshttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevtes@fiocruz.br1981-77461678-1007opendoar:2012-11-05T00:00Trabalho, Educação e Saúde (Online) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
title |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
spellingShingle |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto Santos,Jailson dos orçamento educação profissional ação supletiva financiamento da educação |
title_short |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
title_full |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
title_fullStr |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
title_full_unstemmed |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
title_sort |
O orçamento dos CEFETs e das ETFs: praticando a política do cobertor curto |
author |
Santos,Jailson dos |
author_facet |
Santos,Jailson dos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos,Jailson dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
orçamento educação profissional ação supletiva financiamento da educação |
topic |
orçamento educação profissional ação supletiva financiamento da educação |
description |
Analisa-se aqui a política de orçamento do Ministério de Educação e Cultura (MEC) voltada para os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e para as Escolas Técnicas Federais (ETFs), no contexto da reforma da educação profissional regulamentada pelo decreto 2.208/ 97. Tomamos por base os Balanços Gerais da União para mostrar a forma pela qual o MEC, durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-1999 e 1999-2003), vem reduzindo gradativamente suas despesas de custeio. Essa redução se verifica a partir da política de ajuste macroeconômico, o qual impõe severas restrições aos gastos públicos, inclusive na área social. Tais restrições se efetivaram no contexto em que o MEC passou a exercer sua ação supletiva, com o objetivo de priorizar a universalização do ensino fundamental, principal bandeira do Governo Fernando Henrique Cardoso para a educação. Com o objetivo de cumprir essa prioridade educacional, a União, através do MEC, transferiu parcelas significativas do seu orçamento a estados e municípios. A adoção dos ajustes macroeconômicos e a transferência de recursos afetaram drasticamente o orçamento dos Cefets e das ETFs, o que se explicita através da diminuição sistemática das suas despesas correntes. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462004000100011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462004000100011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1981-77462004000100011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio |
dc.source.none.fl_str_mv |
Trabalho, Educação e Saúde v.2 n.1 2004 reponame:Trabalho, Educação e Saúde (Online) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Trabalho, Educação e Saúde (Online) |
collection |
Trabalho, Educação e Saúde (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Trabalho, Educação e Saúde (Online) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
revtes@fiocruz.br |
_version_ |
1754115629674135552 |