Estudo da reprodutibilidade da reação de imunofluorescência indireta para a pesquisa de anticorpos séricos para Toxoplasma gondii, utilizando-se quatro cepas diferentes do parasito como antígeno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memórias do Instituto Oswaldo Cruz |
Texto Completo: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761980000100009 |
Resumo: | Utilizaram-se 4 diferentes cepas de Toxoplasma gondii como antigeno para reação de imunofluorescência indireta (RIFI), para verificar se há influência da cepa nos títulos de anticorpos séricos observados. As 4 cepas foram isoladas de casos humanos. Uma das cepas (cepa "C") foi isolada de um caso de toxoplasmose congênita e as outras 3 isoladas de casos de toxoplasmose linfoglandular (cepas "1", "S" e "E"). Dos 72 soros humanos examinados pela RIFI, foi observado que 13 deles eram não reatores à diluição 1:16 ao utilizar-se cada uma das 4 cepas como antígeno. Em apenas 5 soros encontrou-se concordância dos títulos de anticorpos ao serem utilizadas as 4 cepas como antígeno, sendo um deles concordante á diluição 1:16 e 4 deles à diluição 1:64. Nos outros 54 soros examinados, observaram-se títulos diferentes em uma a três diluições ao quádruplo, conforme a cepa utilizada como antígeno. Pela aplicação de testes estatísticos, verificou-se que em relação à cepa "C" essas diferenças eram significantes, enquanto que ao se comparar os resultados encontrados com as cepas "1", "S" e "E", as diferenças não se mostraram significantes em um nível de 5%. A tendência a títulos de anticorpos séricos mais elevados ao utilizar-se a cepa "C" pode estar relacionada a diferenças antigênicas. Para uma boa reprodutibilidade dos resultados pela RIFI, torna-se necessária a padronização não apenas das técnicas da reação, equipamentos ópticos e reagentes, mas também do antígeno empregado. |
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