Estudos histológicos nas células glandulares dos insetos peçonhentos: II. os órgãos urtificantes da largata de Megalopyge albicollis superba Edwards (Lepidoptera, Megalopygidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1954 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memórias do Instituto Oswaldo Cruz |
Texto Completo: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761954000100007 |
Resumo: | É examinado histològicamente o aparelho peçonhento da largata de Megalopyge albicollis superba. 1. As células glandulares são abaixadas da camada das células hipodérmicas para dentro da cavidade do corpo. Elas mantêm ligação com a cutícula por meio de um tubo quitinoso formado por células hipodérmicas deslocadas. 2. As células possuem um núcleo grande e relativamente, pouco protoplasma. 3. O lumen da célula é atravessado por um sistema de canais representando um órgão coletor de secreção. 4. O aparelho condutor forma um aparelho de injeção automático, a "bomba peçonhenta". 5. A bomba peçonhenta é formada por um aumento do canal entre célula glandular e cerda inoculadora. Consta de uma cavidade basal e imóvel e de uma parte apical coniforme e móvel que, pela pressão sôbre a ponta da cerda, pode entrar na primeira provocando, assim, a pressão necessária para a injeção. 6. A parte apical da bomba peçonhenta é formada pela inserção fortemente modificada da cerda inoculadora. 7. A extremidade da cerda inoculadora não possui um ponto predestinado para a rutura. 8. A fromação da secreção começa com grandes grânulos de secreção sendo depois liquidificados e conduzidos pelo sistema de canais para a bomba peçonhenta. |
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Estudos histológicos nas células glandulares dos insetos peçonhentos: II. os órgãos urtificantes da largata de Megalopyge albicollis superba Edwards (Lepidoptera, Megalopygidae)É examinado histològicamente o aparelho peçonhento da largata de Megalopyge albicollis superba. 1. As células glandulares são abaixadas da camada das células hipodérmicas para dentro da cavidade do corpo. Elas mantêm ligação com a cutícula por meio de um tubo quitinoso formado por células hipodérmicas deslocadas. 2. As células possuem um núcleo grande e relativamente, pouco protoplasma. 3. O lumen da célula é atravessado por um sistema de canais representando um órgão coletor de secreção. 4. O aparelho condutor forma um aparelho de injeção automático, a "bomba peçonhenta". 5. A bomba peçonhenta é formada por um aumento do canal entre célula glandular e cerda inoculadora. Consta de uma cavidade basal e imóvel e de uma parte apical coniforme e móvel que, pela pressão sôbre a ponta da cerda, pode entrar na primeira provocando, assim, a pressão necessária para a injeção. 6. A parte apical da bomba peçonhenta é formada pela inserção fortemente modificada da cerda inoculadora. 7. A extremidade da cerda inoculadora não possui um ponto predestinado para a rutura. 8. A fromação da secreção começa com grandes grânulos de secreção sendo depois liquidificados e conduzidos pelo sistema de canais para a bomba peçonhenta.Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde1954-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761954000100007Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.52 n.1 1954reponame:Memórias do Instituto Oswaldo Cruzinstname:Fundação Oswaldo Cruzinstacron:FIOCRUZ10.1590/S0074-02761954000100007info:eu-repo/semantics/openAccessBarth,Rudolfpor2020-04-25T17:44:50Zhttp://www.scielo.br/oai/scielo-oai.php0074-02761678-8060opendoar:null2020-04-26 01:58:26.971Memórias do Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruztrue |
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É examinado histològicamente o aparelho peçonhento da largata de Megalopyge albicollis superba. 1. As células glandulares são abaixadas da camada das células hipodérmicas para dentro da cavidade do corpo. Elas mantêm ligação com a cutícula por meio de um tubo quitinoso formado por células hipodérmicas deslocadas. 2. As células possuem um núcleo grande e relativamente, pouco protoplasma. 3. O lumen da célula é atravessado por um sistema de canais representando um órgão coletor de secreção. 4. O aparelho condutor forma um aparelho de injeção automático, a "bomba peçonhenta". 5. A bomba peçonhenta é formada por um aumento do canal entre célula glandular e cerda inoculadora. Consta de uma cavidade basal e imóvel e de uma parte apical coniforme e móvel que, pela pressão sôbre a ponta da cerda, pode entrar na primeira provocando, assim, a pressão necessária para a injeção. 6. A parte apical da bomba peçonhenta é formada pela inserção fortemente modificada da cerda inoculadora. 7. A extremidade da cerda inoculadora não possui um ponto predestinado para a rutura. 8. A fromação da secreção começa com grandes grânulos de secreção sendo depois liquidificados e conduzidos pelo sistema de canais para a bomba peçonhenta. |
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