Formação do atendente de enfermagem no Brasil: um desafio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1990000100007 |
Resumo: | Um levantamento realizado pelo Núcleo de Recursos Humanos da Ensp/Fiocruz, em 1984, mostrou que, em nosso país, no setor saúde, 61,3% da força de trabalho se distribuem entre médicos e atendentes de enfermagem. Tendo em vista os princípios da Reforma Sanitária, intentando configurar o Sistema Único de Saúde com a perspectiva de avaliação constante de sua resolutividade, percebe-se que uma das dificuldades consiste na escolaridade e formação do atendente de enfermagem. No Conselho Federal de Enfermagem (Registro e Cadastramento), até fevereiro de 1989 estão computados 98.770 auxiliares de enfermagem dos quais 10% com formação "supletiva" e 90% via formal. Correlacionando-se a atual demanda de atendentes com a oferta de cursos de auxiliar de enfermagem de cada estado, chega-se à conclusão de que o tempo exigido para esta formação é de 10 anos para 60% dos estados, 67 anos para Alagoas e de 3 anos para o Piauí. Conclui a autora ser necessário, para suplementar esta formação, vontade política, co-participando ministérios, instituições e entidades de categorias para abertura de cursos descentralizados, além de outras medidas (liberação de bolsas; licenças de horário parcial e rotativo de trabalho; remanejamento de horário de serviço etc), para torná-la acessível a sua clientela. |
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