Comportamento epidemiológico da malária nos municípios que compõem a Bacia do Alto Paraguai, Mato Grosso do Sul, no período de 1990 a 1996

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matsumoto,Wilson Kioshi
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Vicente,Maria Glória, Silva,Maria Aparecida, Castro,Lia Lusitana Cardozo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000400021
Resumo: Com base em dados secundários levantados na Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (FNS/MS), obteve-se o número de casos de malária registrados na Bacia do Alto Paraguai (BAP), no Mato Grosso do Sul (MS): 159, 126, 135, 61, 143, 41 e 20 em, respectivamente, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995 e 1996, sendo a grande maioria destes de casos importados. Em 1990 não houve casos autóctones, e a partir de 1991 os índices superiores a 15% foram diminuindo até ficar próximo de 1,60%. Os casos introduzidos, que 1990 correspondiam a 0,63%, aumentaram em 1991 e 1992, mantendo-se em torno de 1,50%, atingindo em 1993 percentuais de 3,28%. Foram registrados casos induzidos somente em 1991 e 1992 (menos de 1%). A faixa etária mais atingida foi a compreendida entre 16 e 45 anos. Houve um predomínio do Plasmodium vivax no total de lâminas examinadas. Embora os casos autóctones de malária não sejam maioria, a doença constitui importante problema de Saúde Pública na BAP em razão da presença do vetor Anopheles (N.) darlingi e das correntes migratórias para a região.
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