Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil no Brasil: distribuição geográfica e perfil dos usuários
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015001202649 |
Resumo: | Resumo Poucos estudos brasileiros abordam a utilização de serviços de saúde mental para população infanto-juvenil. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar a distribuição nacional dos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis (CAPSi) e descrever o perfil nosológico dos atendimentos infantojuvenis entre 2008 e 2012. Realizou-se estudo ecológico, utilizando registros do sistema de Autorizações de Pagamento de Serviços de Alta Complexidade (APAC) e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Aspectos sociodemográficos e perfil nosológico foram analisados. Em 2014, 208 CAPSi estavam registrados no CNES, distribuíam-se em 23 das 27 unidades da federação brasileira. Nos atendimentos, predominaram transtornos de comportamento (29,7%), transtornos de desenvolvimento (23,6%) e retardo mental (12,5%). Os CAPSi são insuficientes e desigualmente distribuídos. O perfil nosológico sugere necessidade de articulação entre serviços especializados de saúde mental e atenção básica, além de inclusão do trabalho intersetorial. |
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Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil no Brasil: distribuição geográfica e perfil dos usuáriosServiços de Saúde MentalCriançaAdolescenteSaúde MentalResumo Poucos estudos brasileiros abordam a utilização de serviços de saúde mental para população infanto-juvenil. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar a distribuição nacional dos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis (CAPSi) e descrever o perfil nosológico dos atendimentos infantojuvenis entre 2008 e 2012. Realizou-se estudo ecológico, utilizando registros do sistema de Autorizações de Pagamento de Serviços de Alta Complexidade (APAC) e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Aspectos sociodemográficos e perfil nosológico foram analisados. Em 2014, 208 CAPSi estavam registrados no CNES, distribuíam-se em 23 das 27 unidades da federação brasileira. Nos atendimentos, predominaram transtornos de comportamento (29,7%), transtornos de desenvolvimento (23,6%) e retardo mental (12,5%). Os CAPSi são insuficientes e desigualmente distribuídos. O perfil nosológico sugere necessidade de articulação entre serviços especializados de saúde mental e atenção básica, além de inclusão do trabalho intersetorial.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015001202649Cadernos de Saúde Pública v.31 n.12 2015reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311X00053515info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia,Grey Yuliet CeballosSantos,Darci NevesMachado,Daiane Borgespor2016-01-29T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2015001202649Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2016-01-29T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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