Dirofilariose canina na Ilha de São Luís, Nordeste do Brasil: uma zoonose potencial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ahid,Silvia Maria Mendes
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Lourenço-de-Oliveira,Ricardo, Saraiva,Lauro Queiroz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1999000200025
Resumo: Um inquérito sobre a prevalência da dirofilariose canina foi realizado entre 1.495 cães de 64 localidades na Ilha de São Luís, de 1991 a 1994, através da pesquisa de microfilárias. Desses, 1.358 cães (12,8% positivos) não tinham história pregressa conhecida, sendo 1.265 errantes (10,3% microfilarêmicos) e 93 domiciliados (37,8%). A dirofilariose foi detectada em 46 das localidade, porém a prevalência da infecção aumenta consideravelmente quando se trata de cães da orla marítima, de onde procederam 47% dos animais positivos. Em alguns bairros costeiros, a prevalência é elevada, como em Olho d'Água e Calhau (46% e 43% positivos, respectivamente). A pesquisa de microfilárias em 137 cães estritamente domiciliados (DO) e com história pregressa conhecida (43% microfilarêmicos) permitiu a comprovação da existência de transmissão na Ilha. Este estudo é o primeiro dessa natureza e abrangência realizado no Nordeste do País. Sabendo-se que a dirofilariose é uma zoonose, e diante da elevada prevalência de cães microfilarêmicos, particularmente os domiciliados da orla marítima da Ilha, chama-se a atenção para que se considere tal parasitose como possível causa de lesões pulmonares solitárias na população humana local e naquelas assentadas em áreas com clima e paisagem semelhantes no Nordeste.
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