Aspectos epidemiológicos, sociais e sanitários de uma área no Rio Negro, estado do Amazonas, com especial referência às parasitoses intestinais e à infecção chagásica
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000800010 |
Resumo: | Um estudo seccional foi realizado na população residente em um de cada quatro domicílios habitados na cidade de Barcelos (no norte do Estado do Amazonas, na margem direita do Rio Negro, a 490km de Manaus por via fluvial), visando a avaliar as condições sociais, sanitárias e os indicadores específicos para as parasitoses intestinais e para infecção chagásica. No inquérito, foram aplicados dois questionários, um domiciliar para avaliar os aspectos sociais e sanitários, e outro individual, para a avaliação das condições sociais e epidemiológicas da população. Uma amostra por conglomerado familiar de 171 domicílios foi estudada. De cada um dos 658 habitantes, foi requisitada uma amostra de fezes para exame parasitológico pelas técnicas de sedimentação de Lutz e de Baermann-Moraes-Coutinho, modificado por Willcox & Coura (1989, 1991) e coletada uma amostra de sangue em papel de filtro para a reação de imunofluorescência para anticorpos anti-T. cruzi pelo método de Fife & Muschel modificado por Camargo (1966) e Souza & Camargo (1966) e Petana & Willcox (1975). O exame de fezes mostrou 69,4% das amostras com um ou mais parasitos. O Ascaris lumbricoides foi predominante, com 51% de positividade, e o Entamoeba histolytica, embora com exame não específico, foi positivo em 19,7%. Surpreendentemente, 20,1% das 658 amostras de sangue foram reativas para anticorpos anti-T. cruzi na diluição de 1:20, e 13,7%, na diluição de 1:40. Houve forte correlação entre esses resultados e o nível de contato da população humana com triatomíneos silvestres, conhecidos localmente como piolho-da-piaçava, e conseguimos isolar por xenodiagnóstico uma cepa de T. cruzi de um paciente (nº 209-1) com sorologia positiva para infecção chagásica, natural da área e que havia trabalhado na agricultura, transportando piaçava, e que conhecia muito bem o piolho-da-piaçava. |
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Aspectos epidemiológicos, sociais e sanitários de uma área no Rio Negro, estado do Amazonas, com especial referência às parasitoses intestinais e à infecção chagásicaParasitoses IntestinaisInfecção ChagásicaAmazôniaUm estudo seccional foi realizado na população residente em um de cada quatro domicílios habitados na cidade de Barcelos (no norte do Estado do Amazonas, na margem direita do Rio Negro, a 490km de Manaus por via fluvial), visando a avaliar as condições sociais, sanitárias e os indicadores específicos para as parasitoses intestinais e para infecção chagásica. No inquérito, foram aplicados dois questionários, um domiciliar para avaliar os aspectos sociais e sanitários, e outro individual, para a avaliação das condições sociais e epidemiológicas da população. Uma amostra por conglomerado familiar de 171 domicílios foi estudada. De cada um dos 658 habitantes, foi requisitada uma amostra de fezes para exame parasitológico pelas técnicas de sedimentação de Lutz e de Baermann-Moraes-Coutinho, modificado por Willcox & Coura (1989, 1991) e coletada uma amostra de sangue em papel de filtro para a reação de imunofluorescência para anticorpos anti-T. cruzi pelo método de Fife & Muschel modificado por Camargo (1966) e Souza & Camargo (1966) e Petana & Willcox (1975). O exame de fezes mostrou 69,4% das amostras com um ou mais parasitos. O Ascaris lumbricoides foi predominante, com 51% de positividade, e o Entamoeba histolytica, embora com exame não específico, foi positivo em 19,7%. Surpreendentemente, 20,1% das 658 amostras de sangue foram reativas para anticorpos anti-T. cruzi na diluição de 1:20, e 13,7%, na diluição de 1:40. Houve forte correlação entre esses resultados e o nível de contato da população humana com triatomíneos silvestres, conhecidos localmente como piolho-da-piaçava, e conseguimos isolar por xenodiagnóstico uma cepa de T. cruzi de um paciente (nº 209-1) com sorologia positiva para infecção chagásica, natural da área e que havia trabalhado na agricultura, transportando piaçava, e que conhecia muito bem o piolho-da-piaçava.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1994-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000800010Cadernos de Saúde Pública v.10 suppl.2 1994reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1994000800010info:eu-repo/semantics/openAccessCoura,José R.Willcox,Henry P. F.Tavares,Antônio de M.Paiva,Daurita D. deFernandes,OctávioRada,Érika L. J. C.Perez,Eusébio P.Borges,Lisbeth C. L.Hidalgo,Martha E. C.Nogueira,Myriam Lucia C.por2006-08-29T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1994000800010Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-08-29T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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