Efeitos da idade-período e coorte na mortalidade por câncer do ovário no Brasil e suas grandes regiões
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000305002 |
Resumo: | Resumo: Avaliar os efeitos da idade, período e coorte de nascimento (APC) na evolução temporal da mortalidade por câncer do ovário no Brasil e suas grandes regiões, entre o período de 1980 a 2014. Estudo ecológico de tendência temporal em que foram utilizados modelos APC com uma abordagem bayesiana e o método determinístico INLA (Integrated Nested Laplace Approximations) na inferência dos parâmetros. Os dados de mortalidade e os dados populacionais foram obtidos junto ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. As taxas de mortalidade por câncer do ovário, segundo região geográfica, foram padronizadas pelo método direito, após correção dos óbitos para causas maldefinidas e diagnóstico incompleto de câncer. No período de estudo, o Brasil apresentou 4,91 óbitos por câncer do ovário por 100 mil mulheres, as regiões Sul (5,66) e Sudeste (5,70) apresentaram as maiores taxas por 100 mil mulheres, e a Região Norte a menor (3,13/100 mil mulheres). Houve aumento progressivo da mortalidade com o avançar da idade em todas as regiões. O modelo APC multivariado de melhor ajuste evidenciou risco positivo de morte no Centro-oeste e Nordeste entre 2010-2014 e, a partir do período de 1995-1999, na Região Sul. Observou-se, ainda, risco positivo e significativo de morte para as coortes mais antigas no Sul e Sudeste, e risco reduzido para as coortes mais jovens. O inverso foi observado nas regiões Norte e Nordeste. Evidenciou-se um padrão heterogêneo na evolução temporal da mortalidade por câncer do ovário nas regiões geográficas brasileiras, o que pode estar relacionado aos distintos processos de transição demográfica e epidemiológica vivenciados por estas regiões. |
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Efeitos da idade-período e coorte na mortalidade por câncer do ovário no Brasil e suas grandes regiõesNeoplasias OvarianasMortalidadeEstudos de Séries TemporaisResumo: Avaliar os efeitos da idade, período e coorte de nascimento (APC) na evolução temporal da mortalidade por câncer do ovário no Brasil e suas grandes regiões, entre o período de 1980 a 2014. Estudo ecológico de tendência temporal em que foram utilizados modelos APC com uma abordagem bayesiana e o método determinístico INLA (Integrated Nested Laplace Approximations) na inferência dos parâmetros. Os dados de mortalidade e os dados populacionais foram obtidos junto ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. As taxas de mortalidade por câncer do ovário, segundo região geográfica, foram padronizadas pelo método direito, após correção dos óbitos para causas maldefinidas e diagnóstico incompleto de câncer. No período de estudo, o Brasil apresentou 4,91 óbitos por câncer do ovário por 100 mil mulheres, as regiões Sul (5,66) e Sudeste (5,70) apresentaram as maiores taxas por 100 mil mulheres, e a Região Norte a menor (3,13/100 mil mulheres). Houve aumento progressivo da mortalidade com o avançar da idade em todas as regiões. O modelo APC multivariado de melhor ajuste evidenciou risco positivo de morte no Centro-oeste e Nordeste entre 2010-2014 e, a partir do período de 1995-1999, na Região Sul. Observou-se, ainda, risco positivo e significativo de morte para as coortes mais antigas no Sul e Sudeste, e risco reduzido para as coortes mais jovens. O inverso foi observado nas regiões Norte e Nordeste. Evidenciou-se um padrão heterogêneo na evolução temporal da mortalidade por câncer do ovário nas regiões geográficas brasileiras, o que pode estar relacionado aos distintos processos de transição demográfica e epidemiológica vivenciados por estas regiões.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000305002Cadernos de Saúde Pública v.35 n.3 2019reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00087018info:eu-repo/semantics/openAccessMeira,Karina CardosoSantos,Juliano dosSilva,Cosme Marcelo Furtado Passos daFerreira,Aline AlvesGuimarães,Raphael MendonçaSimões,Taynãna Césarpor2019-03-07T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2019000305002Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2019-03-07T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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