As causas externas no Brasil no ano 2000: comparando a mortalidade e a morbidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000400014 |
Resumo: | Desde o início da década de 80, as causas externas representam a segunda causa de morte no Brasil. Também determinam crescente demanda aos serviços de saúde. O objetivo do presente trabalho é analisar a morbi-mortalidade por causas externas no Brasil. O material do estudo é composto pelas 118.367 mortes e 652.249 internações hospitalares por causas externas ocorridas no Brasil no ano 2000. Os dados são provenientes do Sistema de Informações de Mortalidade e Sistema de Informações Hospitalares. Entre os resultados destaca-se que o coeficiente de mortalidade por causas externas foi 69,7/100 mil (119,0/100 mil para os homens e 21,8/100 mil para as mulheres). Os homicídios lideraram as causas de morte (38,3% do total), com coeficiente alto, 26,7/100 mil e as quedas lideram as internações (42,8% do total). Os traumas e lesões relacionados ao transporte terrestre são importantes tanto na morbidade quanto na mortalidade. As fraturas representaram 42,6% das hospitalizações, mais freqüentes em membros superiores e inferiores. Aponta-se que os programas de prevenção devem ter impacto tanto na mortalidade quanto na morbidade, com destaque para os homicídios, transporte e quedas. |
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As causas externas no Brasil no ano 2000: comparando a mortalidade e a morbidadeViolênciaMortalidadeMorbidadeDesde o início da década de 80, as causas externas representam a segunda causa de morte no Brasil. Também determinam crescente demanda aos serviços de saúde. O objetivo do presente trabalho é analisar a morbi-mortalidade por causas externas no Brasil. O material do estudo é composto pelas 118.367 mortes e 652.249 internações hospitalares por causas externas ocorridas no Brasil no ano 2000. Os dados são provenientes do Sistema de Informações de Mortalidade e Sistema de Informações Hospitalares. Entre os resultados destaca-se que o coeficiente de mortalidade por causas externas foi 69,7/100 mil (119,0/100 mil para os homens e 21,8/100 mil para as mulheres). Os homicídios lideraram as causas de morte (38,3% do total), com coeficiente alto, 26,7/100 mil e as quedas lideram as internações (42,8% do total). Os traumas e lesões relacionados ao transporte terrestre são importantes tanto na morbidade quanto na mortalidade. As fraturas representaram 42,6% das hospitalizações, mais freqüentes em membros superiores e inferiores. Aponta-se que os programas de prevenção devem ter impacto tanto na mortalidade quanto na morbidade, com destaque para os homicídios, transporte e quedas.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2004-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000400014Cadernos de Saúde Pública v.20 n.4 2004reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2004000400014info:eu-repo/semantics/openAccessGawryszewski,Vilma PinheiroKoizumi,Maria SumieMello-Jorge,Maria Helena Prado depor2004-07-29T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2004000400014Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2004-07-29T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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