Mortalidade materna: avaliação da situação no Rio de Janeiro, no período de 1977 a 1987
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1992 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1992000400009 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é identificar o perfil epidemiológico da mortalidade materna no estado do Rio de Janeiro, no período de 1977 a 1988, contribuindo, assim, para o planejamento de ações que tenham repercussão na redução da morbi-mortalidade materna. A taxa de mortalidade materna e a sua tendência temporal, sua distribuição por idade, por grupo de causas e por local de ocorrência (estado, capital e demais municípios) foram comparadas com as de outros estados e países, buscando-se identificar fatores de risco. Apesar do sub-registro existente, a taxa de mortalidade materna no estado apresentou-se entre 5 e 11,1 por 10.000 nascidos vivos, com uma tendência decrescente, embora tenha se estabilizado nos últimos anos. A capital apresentou melhores resultados que os demais municípios em praticamente todos os indicadores trabalhados. As principais causas de óbito foram a hipertensão arterial (36,5%), as hemorragias (21,5%) e o aborto (11,6%). As faixas etárias de 10 a 14 anos e 40 a 49 anos foram as de maior risco, com taxas de mortalidade materna de 54,8 e 32,0 por 10.000 nascidos vivos, respectivamente. O investimento na melhoria da qualidade de assistência à saúde da mulher no pré-natal, no parto e no puerpério é uma ação viável e de grande impacto neste quadro, dependendo apenas da vontade política das autoridades. |
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