Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Luis Candido de S.
Data de Publicação: 1994
Outros Autores: Glasser, Carmem M., Marçal Jr., Oswaldo, Bonesso, Patrícia Ivana P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545
Resumo: We discuss the epidemiological patterns of schistosomiasis mansoni in areas with low transmission in Brazil. We define as areas of low endemicity those where the prevalence is less than 10%, the number Schistosoma mansoni eggs per gram of feces (epg) is less than 96, and carriers are asymptomatic. Data are from the county of Pedro de Toledo in the Ribeira Valley (São Paulo State) and were collected randomly according to the aggregate pattern of S. mansoni within the hosts. We suggest the replacement of parasitological methods by more sensitive and specific serological techniques. The main risk factor for infection is type of leisure activity. Infection is more frequent in the 10-14, 15-19, and 20-24-year age brackets. Geometric mean epg is 58.5. Intensity of infections correlates well (rs = 0.745) with prevalence. The highest index of potential contamination is in the 5-20-year age bracket (57.6%). Autochthonous cases show close association with Biomphalaria tenagophila, which has a low infection rate (2%). Prevalence, incidence, and intensity of infection patterns are similar to those of moderate and high endemic areas. Social and cultural aspects must be studied in order to obtain a global epidemiological view of schistosomiasis.
id FIOCRUZ-5_2f5e88d17b159e1d1b5285fb69a75972
oai_identifier_str oai:ojs.teste-cadernos.ensp.fiocruz.br:article/545
network_acronym_str FIOCRUZ-5
network_name_str Cadernos de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidadeEsquistossomoseSchistosoma MansoniBaixa EndemicidadeEpidemiologiaWe discuss the epidemiological patterns of schistosomiasis mansoni in areas with low transmission in Brazil. We define as areas of low endemicity those where the prevalence is less than 10%, the number Schistosoma mansoni eggs per gram of feces (epg) is less than 96, and carriers are asymptomatic. Data are from the county of Pedro de Toledo in the Ribeira Valley (São Paulo State) and were collected randomly according to the aggregate pattern of S. mansoni within the hosts. We suggest the replacement of parasitological methods by more sensitive and specific serological techniques. The main risk factor for infection is type of leisure activity. Infection is more frequent in the 10-14, 15-19, and 20-24-year age brackets. Geometric mean epg is 58.5. Intensity of infections correlates well (rs = 0.745) with prevalence. The highest index of potential contamination is in the 5-20-year age bracket (57.6%). Autochthonous cases show close association with Biomphalaria tenagophila, which has a low infection rate (2%). Prevalence, incidence, and intensity of infection patterns are similar to those of moderate and high endemic areas. Social and cultural aspects must be studied in order to obtain a global epidemiological view of schistosomiasis.Discutem se padrões epidemiológicos da esquistossomos mansônica em áreas brasileiras de baixa endemicidade que possuem prevalência inferior a 10%, menos de 96 ovos por grama de fezes (epg) e onde os infectados são assintomáticos. Apresentam-se dados do município de Pedro de Toledo (Vale do Ribeira, SP) área de baixa endemicidade cujos resultados foram obtidos de amostragem aleatória devida à agregação de Schistosoma mansoni. Sugere-se substituição de métodos parasitológicos por técnicas sorológicas com maiores sensibilidade e especificidade. O principal fator de risco é o lazer. A infecção predomina nos grupos etários de 10-14, 15-19 e 20-24. A intensidade de infecção foi baixa, com 58,5 epg (média geométrica). Há boa correlação (rs = 0,745) entre intensidade de infecção e prevalência. Os mais altos índices de potencial de contaminação ocorreram nas idades de 5 a 20 anos (57,6%). Os casos autóctones mantêm íntimo contato com Biomphalaria tenagophila, com infecção inferior a 2%. Os padrões de prevalência, de incidência e de intensidade de infecção são semelhantes aos de áreas de moderada e alta endemicidade. Questões sócio-culturais merecem estudo para visão global da epidemiologia.Reports in Public HealthCadernos de Saúde Pública1994-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlapplication/pdfhttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545Reports in Public Health; Vol. 10 No. 6 (1994): Supplement 2Cadernos de Saúde Pública; v. 10 n. 6 (1994): Suplemento 21678-44640102-311Xreponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZporhttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545/1107https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545/1108Dias, Luis Candido de S.Glasser, Carmem M.Marçal Jr., OswaldoBonesso, Patrícia Ivana P.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:25:55Zoai:ojs.teste-cadernos.ensp.fiocruz.br:article/545Revistahttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csphttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/oaicadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2024-03-06T13:00:43.485562Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)true
dc.title.none.fl_str_mv Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
title Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
spellingShingle Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
Dias, Luis Candido de S.
Esquistossomose
Schistosoma Mansoni
Baixa Endemicidade
Epidemiologia
title_short Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
title_full Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
title_fullStr Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
title_full_unstemmed Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
title_sort Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
author Dias, Luis Candido de S.
author_facet Dias, Luis Candido de S.
Glasser, Carmem M.
Marçal Jr., Oswaldo
Bonesso, Patrícia Ivana P.
author_role author
author2 Glasser, Carmem M.
Marçal Jr., Oswaldo
Bonesso, Patrícia Ivana P.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias, Luis Candido de S.
Glasser, Carmem M.
Marçal Jr., Oswaldo
Bonesso, Patrícia Ivana P.
dc.subject.por.fl_str_mv Esquistossomose
Schistosoma Mansoni
Baixa Endemicidade
Epidemiologia
topic Esquistossomose
Schistosoma Mansoni
Baixa Endemicidade
Epidemiologia
description We discuss the epidemiological patterns of schistosomiasis mansoni in areas with low transmission in Brazil. We define as areas of low endemicity those where the prevalence is less than 10%, the number Schistosoma mansoni eggs per gram of feces (epg) is less than 96, and carriers are asymptomatic. Data are from the county of Pedro de Toledo in the Ribeira Valley (São Paulo State) and were collected randomly according to the aggregate pattern of S. mansoni within the hosts. We suggest the replacement of parasitological methods by more sensitive and specific serological techniques. The main risk factor for infection is type of leisure activity. Infection is more frequent in the 10-14, 15-19, and 20-24-year age brackets. Geometric mean epg is 58.5. Intensity of infections correlates well (rs = 0.745) with prevalence. The highest index of potential contamination is in the 5-20-year age bracket (57.6%). Autochthonous cases show close association with Biomphalaria tenagophila, which has a low infection rate (2%). Prevalence, incidence, and intensity of infection patterns are similar to those of moderate and high endemic areas. Social and cultural aspects must be studied in order to obtain a global epidemiological view of schistosomiasis.
publishDate 1994
dc.date.none.fl_str_mv 1994-07-26
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545
url https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545/1107
https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/545/1108
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Reports in Public Health
Cadernos de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Reports in Public Health
Cadernos de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Reports in Public Health; Vol. 10 No. 6 (1994): Supplement 2
Cadernos de Saúde Pública; v. 10 n. 6 (1994): Suplemento 2
1678-4464
0102-311X
reponame:Cadernos de Saúde Pública
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Cadernos de Saúde Pública
collection Cadernos de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br
_version_ 1798943342140063744