Aptidão física e trabalho físico pesado: como interagem para a ocorrência de distúrbio musculoesquelético?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mascarenhas,Adauto Luis Moreira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Fernandes,Rita de Cássia Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2014001002187
Resumo: Estudo transversal com 577 trabalhadores investigou associação entre aptidão física autopercebida e distúrbios musculoesqueléticos em pescoço, ombro ou parte alta das costas, em trabalhadores de 14 indústrias de plástico, em Salvador, Bahia, Brasil. A aptidão física autopercebida foi avaliada em escala de 0-5 pontos. Caso de distúrbios musculoesqueléticos: dor nos últimos 12 meses, superior a uma semana ou frequência mensal, restringindo o trabalho, ou provocando assistência médica, ou gravidade 3 ou maior, em escala de 0-5. A regressão logística investigou interação entre aptidão física e demanda física no trabalho para ocorrência de distúrbios musculoesqueléticos. Precária aptidão física resultou em 3,19 vezes a chance de distúrbios musculoesqueléticos, mas apenas entre aqueles submetidos a baixa demanda física no trabalho. Entre expostos a alta demanda física no trabalho, boa aptidão física não foi fator de proteção para distúrbios musculoesqueléticos, ou seja, trabalho físico pesado está associado a alta prevalência de distúrbios musculoesqueléticos, mesmo quando trabalhadores referem boa aptidão física. Apesar da importância da boa aptidão física, programas de atividade física não devem substituir intervenções nas condições de trabalho.
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