Epidemiologia descritiva do alcoolismo em grupos populacionais do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1986 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1986000200007 |
Resumo: | A partir de estudos nacionais, publicados entre 1943 e 1985, que fornecem dados sobre o alcoolismo, foram utilizados no presente artigo, especialmente aqueles que têm algum cunho epidemiológico. Seus dados foram reanalisados e utilizados apenas em seus valores absolutos; recalcularam-se as taxas e porcentagens, aglutinando-as em resultados que tivessem as mesmas características. Pelos dados analisados, encontramos maior predominância de alcoolismo em adultos jovens, concentrando-se entre 20 e 49 anos de idade, na razão de 10 homens para 1 mulher. No que diz respeito a taxas de prevalência, verificou-se que em três estudos em populações acima de 15 anos de idade, houve uniformidade para o alcoolismo-doença, que no sexo masculino variou de 6% a 13%, e no feminino de 0,7% a 1,4%. Em relação às internações, constatamos que o diagnóstico de alcoolismo alcança elevada proporção nos estabelecimentos psiquiátricos do país, a qual, somada à esquizofrenia, compreende 50% do total destas internações. Foi impossível generalizar os dados para todo o Brasil, devido à heterogeneidade cultural e econômica da população, à extensão territorial, aos critérios divergentes de classificação utilizados pelos diferentes autores, e à escassez de estudos que forneçam taxas de prevalência. |
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Epidemiologia descritiva do alcoolismo em grupos populacionais do BrasilA partir de estudos nacionais, publicados entre 1943 e 1985, que fornecem dados sobre o alcoolismo, foram utilizados no presente artigo, especialmente aqueles que têm algum cunho epidemiológico. Seus dados foram reanalisados e utilizados apenas em seus valores absolutos; recalcularam-se as taxas e porcentagens, aglutinando-as em resultados que tivessem as mesmas características. Pelos dados analisados, encontramos maior predominância de alcoolismo em adultos jovens, concentrando-se entre 20 e 49 anos de idade, na razão de 10 homens para 1 mulher. No que diz respeito a taxas de prevalência, verificou-se que em três estudos em populações acima de 15 anos de idade, houve uniformidade para o alcoolismo-doença, que no sexo masculino variou de 6% a 13%, e no feminino de 0,7% a 1,4%. Em relação às internações, constatamos que o diagnóstico de alcoolismo alcança elevada proporção nos estabelecimentos psiquiátricos do país, a qual, somada à esquizofrenia, compreende 50% do total destas internações. Foi impossível generalizar os dados para todo o Brasil, devido à heterogeneidade cultural e econômica da população, à extensão territorial, aos critérios divergentes de classificação utilizados pelos diferentes autores, e à escassez de estudos que forneçam taxas de prevalência.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1986-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1986000200007Cadernos de Saúde Pública v.2 n.2 1986reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1986000200007info:eu-repo/semantics/openAccessCardim,Marisa de SouzaAssis,Simone Gonçalves deSberze,MarcyIguchi,TakumiMorgado,Anastácio Ferreirapor2006-04-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1986000200007Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-04-10T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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