A violência familiar e a criança e o adolescente com deficiências
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
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Resumo: | Resumo: O trabalho objetivou identificar e analisar a prevalência da violência familiar física e psicológica entre crianças e adolescentes com diferentes categorias de deficiência em um hospital no Rio de Janeiro, Brasil. Estudo observacional, transversal realizado com aplicação do instrumento Parent-Child Conflicts Tatics Scales numa amostra de 270 responsáveis. Mostrou-se a prevalência de 83,7% para agressão psicológica e 84,4% para maus-tratos físicos, e 96,5% das crianças e dos adolescentes com deficiência que sofreram punição corporal, também foram vítimas de agressão psicológica (p < 0,01), e todos os que sofreram maus-tratos físicos graves sofreram agressão psicológica (p = 0,01). Crianças e adolescentes com deficiência apresentam maior risco de sofrer violência intrafamiliar do que aquelas sem deficiência. Conclui-se haver necessidade de maior conscientização e capacitação das equipes de saúde em relação à detecção e notificação dos casos de maus-tratos da população estudada e para as medidas de proteção, e esforços devem ser feitos para apoiar essas famílias. |
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A violência familiar e a criança e o adolescente com deficiênciasViolência DomésticaMaus-Tratos InfantisCrianças com DeficiênciaAdolescenteResumo: O trabalho objetivou identificar e analisar a prevalência da violência familiar física e psicológica entre crianças e adolescentes com diferentes categorias de deficiência em um hospital no Rio de Janeiro, Brasil. Estudo observacional, transversal realizado com aplicação do instrumento Parent-Child Conflicts Tatics Scales numa amostra de 270 responsáveis. Mostrou-se a prevalência de 83,7% para agressão psicológica e 84,4% para maus-tratos físicos, e 96,5% das crianças e dos adolescentes com deficiência que sofreram punição corporal, também foram vítimas de agressão psicológica (p < 0,01), e todos os que sofreram maus-tratos físicos graves sofreram agressão psicológica (p = 0,01). Crianças e adolescentes com deficiência apresentam maior risco de sofrer violência intrafamiliar do que aquelas sem deficiência. Conclui-se haver necessidade de maior conscientização e capacitação das equipes de saúde em relação à detecção e notificação dos casos de maus-tratos da população estudada e para as medidas de proteção, e esforços devem ser feitos para apoiar essas famílias.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2016000605004Cadernos de Saúde Pública v.32 n.6 2016reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311X00090415info:eu-repo/semantics/openAccessBarros,Ana Cláudia Mamede Wiering deDeslandes,Suely FerreiraBastos,Olga Mariapor2016-07-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2016000605004Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2016-07-28T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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