Ecoepidemiologia da leishmaniose tegumentar no Município de Buriticupu, Amazônia do Maranhão, Brasil, 1996 a 1998
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000300010 |
Resumo: | Estuda-se a distribuição da Leishmaniose Tegumentar no Município de Buriticupu, Maranhão, Brasil, de acordo com os meses, estações e as ocupações, sexos e faixas etárias das pessoas, nos anos de 1996 a 1998. Os dados referentes a estes aspectos são comparados com os da fauna flebotomínica obtidos por outros autores, no mesmo período. A doença atingiu todas as faixas etárias, obedecendo à seguinte ordem: 0-5 (4,1%), 6-10 (7,1%), 11-15 (13,6%), 16-21 (20,8%), 22-30 (21,1%) e > 30 (33,3%). O predomínio foi do sexo masculino (70,1%) e, quanto à ocupação, os lavradores (52,5%), seguidos dos estudantes (17,7%) e das domésticas (16,0%). A exemplo dos flebotomíneos, a doença distribuiu-se durante todos os meses do ano, mas a maior concentração de casos foi registrada na estação seca (58,5%), enquanto os flebotomíneos apresentaram picos bimodais nos dois primeiros anos. Ocorreu em maior freqüência no período chuvoso em 1998. A doença continua apresentando características que a definiam em épocas passadas, mas houve um aumento proporcional de casos em crianças e no sexo feminino, sugestivo de transmissão no ambiente antrópico. |
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Ecoepidemiologia da leishmaniose tegumentar no Município de Buriticupu, Amazônia do Maranhão, Brasil, 1996 a 1998Leishmaniose TegumentarInsetos VetoresEcologia de VetoresEstuda-se a distribuição da Leishmaniose Tegumentar no Município de Buriticupu, Maranhão, Brasil, de acordo com os meses, estações e as ocupações, sexos e faixas etárias das pessoas, nos anos de 1996 a 1998. Os dados referentes a estes aspectos são comparados com os da fauna flebotomínica obtidos por outros autores, no mesmo período. A doença atingiu todas as faixas etárias, obedecendo à seguinte ordem: 0-5 (4,1%), 6-10 (7,1%), 11-15 (13,6%), 16-21 (20,8%), 22-30 (21,1%) e > 30 (33,3%). O predomínio foi do sexo masculino (70,1%) e, quanto à ocupação, os lavradores (52,5%), seguidos dos estudantes (17,7%) e das domésticas (16,0%). A exemplo dos flebotomíneos, a doença distribuiu-se durante todos os meses do ano, mas a maior concentração de casos foi registrada na estação seca (58,5%), enquanto os flebotomíneos apresentaram picos bimodais nos dois primeiros anos. Ocorreu em maior freqüência no período chuvoso em 1998. A doença continua apresentando características que a definiam em épocas passadas, mas houve um aumento proporcional de casos em crianças e no sexo feminino, sugestivo de transmissão no ambiente antrópico.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000300010Cadernos de Saúde Pública v.20 n.3 2004reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2004000300010info:eu-repo/semantics/openAccessMartins,Luzenice MacedoRebêlo,José Manuel MacárioSantos,Márcio Costa Fernandes Vaz dosCosta,Jackson Maurício LopesSilva,Antonio Rafael daFerreira,Luiz Alvespor2004-05-19T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2004000300010Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2004-05-19T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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