Tendências da mortalidade neonatal em São Luís, Maranhão, Brasil, de 1979 a 1996
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000200013 |
Resumo: | O propósito do presente trabalho é avaliar a evolução da mortalidade neonatal em São Luís nos últimos 18 anos, classificá-la de acordo com os dias de vida e pelo critério de evitabilidade de óbitos da Fundação SEADE, a partir de dados do IBGE e do Ministério da Saúde. Detectou-se aumento da mortalidade neonatal, às custas de aumento expressivo do seu componente precoce, especialmente pelas causas reduzíveis por diagnóstico e tratamento precoce, e parcialmente reduzíveis por adequado controle da gravidez. A mortalidade infantil, desse modo, manteve-se inalterada, apesar do decréscimo do seu componente pós-neonatal. O aumento expressivo no coeficiente de mortalidade neonatal a partir de 1995 aponta para a queda na qualidade da assistência obstétrica e neonatal, talvez motivada pelo elevado percentual de cesáreas e pela superlotação dos berçários. A tendência de estabilidade ou aumento da mortalidade neonatal é semelhante à observada recentemente no Brasil como um todo e difere da observada em outras cidades brasileiras, nas quais foi descrita queda lenta, mas persistente, da mortalidade neonatal, em oposição a uma redução mais dramática em países desenvolvidos. |
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Tendências da mortalidade neonatal em São Luís, Maranhão, Brasil, de 1979 a 1996Mortalidade NeonatalMortalidade InfantilSaúde InfantilO propósito do presente trabalho é avaliar a evolução da mortalidade neonatal em São Luís nos últimos 18 anos, classificá-la de acordo com os dias de vida e pelo critério de evitabilidade de óbitos da Fundação SEADE, a partir de dados do IBGE e do Ministério da Saúde. Detectou-se aumento da mortalidade neonatal, às custas de aumento expressivo do seu componente precoce, especialmente pelas causas reduzíveis por diagnóstico e tratamento precoce, e parcialmente reduzíveis por adequado controle da gravidez. A mortalidade infantil, desse modo, manteve-se inalterada, apesar do decréscimo do seu componente pós-neonatal. O aumento expressivo no coeficiente de mortalidade neonatal a partir de 1995 aponta para a queda na qualidade da assistência obstétrica e neonatal, talvez motivada pelo elevado percentual de cesáreas e pela superlotação dos berçários. A tendência de estabilidade ou aumento da mortalidade neonatal é semelhante à observada recentemente no Brasil como um todo e difere da observada em outras cidades brasileiras, nas quais foi descrita queda lenta, mas persistente, da mortalidade neonatal, em oposição a uma redução mais dramática em países desenvolvidos.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2000-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000200013Cadernos de Saúde Pública v.16 n.2 2000reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2000000200013info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro,Valdinar SousaSilva,Antônio Augusto Moura dapor2001-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2000000200013Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2001-08-15T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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