Percepção de saúde e fatores associados em industriários de Santa Catarina, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca,Silvio Aparecido
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Blank,Vera Lúcia Guimarães, Barros,Mauro Virgílio Gomes de, Nahas,Markus Vinicius
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008000300010
Resumo: O objetivo foi identificar a prevalência e os fatores associados à percepção negativa de saúde em trabalhadores da indústria no Estado de Santa Catarina, Brasil. Para tanto, foi realizado estudo transversal em amostra representativa de 2.574 sujeitos (62,5% - homens). A percepção negativa de saúde foi o desfecho investigado em relação a variáveis demográficas, sócio-econômicas, perceptivas (estresse e sono) e de saúde. Análise de regressão logística multivariável não condicional baseada em modelo hierárquico foi utilizada para explorar associações. A percepção negativa de saúde foi baixa (11,8%) e positivamente associada com a faixa etária, atividade física de lazer, percepção da qualidade do sono, percepção do estresse e sexo. Em contrapartida, a renda familiar bruta e o nível de escolaridade associaram-se inversamente ao desfecho. Industriários que exerciam trabalhos de maior demanda física e aqueles classificados nos extremos das categorias do índice de massa corporal (< 18,5kg/m² ou >30kg/m²) apresentaram maiores prevalências de percepção negativa de saúde. Diferenças significativas de acordo com o estado civil, consumo de bebidas alcoólicas (binge drinking) e tabagismo não foram verificadas. Poucas associações foram reveladas para o sexo feminino.
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