Estado nutricional de crianças e relações de trabalho da família em uma comunidade rural do Paraná, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1993000500004 |
Resumo: | Estudou-se o estado nutricional de crianças menores de 11 anos moradoras na área rural de Mandaguaçu, Paraná, segundo as relações de trabalho da família, no período de 1972 a 1983. As relações de trabalho foram classificadas em bóia-fria durante todo o período; passagem de trabalhador rural não-assalariado, meeiros ou arrendatários, para bóia-fria; nunca bóia-fria, e passagem de trabalhador assalariado urbano para bóia-fria. Outras variáveis independentes incluídas na análise foram idade, sexo, instrução e idade da mãe, internações da criança, local de ocorrência do parto, número de filhos vivos, peso ao nascer e condição de freqüência à escola, para crianças maiores de 5 anos. A análise multivariada através de regressão logística mostrou que a desnutrição aguda foi mais freqüente entre as crianças de famílias que passaram de assalariados urbanos para bóias-frias. Comparadas com os filhos de bóias-frias durante todo o período, apresentaram odds ratio de desnutrição aguda de 2,7, com intervalo de confiança de 95% igual a 1,3-5,7. A desnutrição aguda associou-se também, e de forma independente, com o número de filhos vivos (p <0,05). A desnutrição crônica associou-se com a relação de trabalho (sendo menos freqüente entre as crianças de famílias que passaram de assalariados urbanos para bóias-frias) e com o número de filhos vivos (p <0,05). A prevalência de desnutrição aguda foi significativamente maior entre famílias com menor número de filhos vivos, enquanto para a desnutrição crônica esta associação foi em direção oposta. Concluiu-se pela existência de diferentes determinantes para a desnutrição aguda e para a desnutrição crônica. |
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Estado nutricional de crianças e relações de trabalho da família em uma comunidade rural do Paraná, BrasilEstado NutricionalNutrição da CriançaTrabalhadores RuraisFatores Sócio-EconômicosEstudou-se o estado nutricional de crianças menores de 11 anos moradoras na área rural de Mandaguaçu, Paraná, segundo as relações de trabalho da família, no período de 1972 a 1983. As relações de trabalho foram classificadas em bóia-fria durante todo o período; passagem de trabalhador rural não-assalariado, meeiros ou arrendatários, para bóia-fria; nunca bóia-fria, e passagem de trabalhador assalariado urbano para bóia-fria. Outras variáveis independentes incluídas na análise foram idade, sexo, instrução e idade da mãe, internações da criança, local de ocorrência do parto, número de filhos vivos, peso ao nascer e condição de freqüência à escola, para crianças maiores de 5 anos. A análise multivariada através de regressão logística mostrou que a desnutrição aguda foi mais freqüente entre as crianças de famílias que passaram de assalariados urbanos para bóias-frias. Comparadas com os filhos de bóias-frias durante todo o período, apresentaram odds ratio de desnutrição aguda de 2,7, com intervalo de confiança de 95% igual a 1,3-5,7. A desnutrição aguda associou-se também, e de forma independente, com o número de filhos vivos (p <0,05). A desnutrição crônica associou-se com a relação de trabalho (sendo menos freqüente entre as crianças de famílias que passaram de assalariados urbanos para bóias-frias) e com o número de filhos vivos (p <0,05). A prevalência de desnutrição aguda foi significativamente maior entre famílias com menor número de filhos vivos, enquanto para a desnutrição crônica esta associação foi em direção oposta. Concluiu-se pela existência de diferentes determinantes para a desnutrição aguda e para a desnutrição crônica.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1993-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1993000500004Cadernos de Saúde Pública v.9 suppl.1 1993reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1993000500004info:eu-repo/semantics/openAccessSichieri,RoselyMoura,Anibal S.Godoy,Jorge L.Niero,NeusaMatsumoto,Fátima N.por2006-08-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1993000500004Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-08-28T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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Estudou-se o estado nutricional de crianças menores de 11 anos moradoras na área rural de Mandaguaçu, Paraná, segundo as relações de trabalho da família, no período de 1972 a 1983. As relações de trabalho foram classificadas em bóia-fria durante todo o período; passagem de trabalhador rural não-assalariado, meeiros ou arrendatários, para bóia-fria; nunca bóia-fria, e passagem de trabalhador assalariado urbano para bóia-fria. Outras variáveis independentes incluídas na análise foram idade, sexo, instrução e idade da mãe, internações da criança, local de ocorrência do parto, número de filhos vivos, peso ao nascer e condição de freqüência à escola, para crianças maiores de 5 anos. A análise multivariada através de regressão logística mostrou que a desnutrição aguda foi mais freqüente entre as crianças de famílias que passaram de assalariados urbanos para bóias-frias. Comparadas com os filhos de bóias-frias durante todo o período, apresentaram odds ratio de desnutrição aguda de 2,7, com intervalo de confiança de 95% igual a 1,3-5,7. A desnutrição aguda associou-se também, e de forma independente, com o número de filhos vivos (p <0,05). A desnutrição crônica associou-se com a relação de trabalho (sendo menos freqüente entre as crianças de famílias que passaram de assalariados urbanos para bóias-frias) e com o número de filhos vivos (p <0,05). A prevalência de desnutrição aguda foi significativamente maior entre famílias com menor número de filhos vivos, enquanto para a desnutrição crônica esta associação foi em direção oposta. Concluiu-se pela existência de diferentes determinantes para a desnutrição aguda e para a desnutrição crônica. |
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