Migração interna e pressão arterial no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1985 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1985000200007 |
Resumo: | Este trabalho foi realizado no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil no ano de 1978. Foram amostrados 2.056 domicílios, num total de 4.500 pessoas entre 20 e 74 anos de idade. A amostra foi composta por quatro estratos: Porto Alegre (capital), Cinturão Metropolitano (cidades em torno de Porto Alegre), Interior Urbano (sedes municipais) e Interior Rural. Analisou-se a migração dentro e entre os quatro estratos amostrais e sua relação com a pressão arterial. Os moradores da Área Rural apresentaram os mais baixos níveis pressóricos e os do Cinturão Metropolitano os mais altos. As médias de pressão arterial diastólica dos naturais e migrantes em cada estrato foram semelhantes. Os migrantes nascidos na área rural que foram residir em Porto Alegre e Cinturão Metropolitano apresentaram médias pressóricas mais elevadas que os indivíduos naturais da área rural. Por outro lado, os indivíduos que migraram dentro do estrato rural (de uma área rural para outra) exibiram baixos valores de pressão arterial e não se mostraram diferentes dos naturais. Importa ainda registrar que os migrantes oriundos da área rural que foram encontrados residindo em cidades apresentaram valores tensionais crescentes quando aumentava o tempo de permanência. |
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Migração interna e pressão arterial no Rio Grande do SulEste trabalho foi realizado no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil no ano de 1978. Foram amostrados 2.056 domicílios, num total de 4.500 pessoas entre 20 e 74 anos de idade. A amostra foi composta por quatro estratos: Porto Alegre (capital), Cinturão Metropolitano (cidades em torno de Porto Alegre), Interior Urbano (sedes municipais) e Interior Rural. Analisou-se a migração dentro e entre os quatro estratos amostrais e sua relação com a pressão arterial. Os moradores da Área Rural apresentaram os mais baixos níveis pressóricos e os do Cinturão Metropolitano os mais altos. As médias de pressão arterial diastólica dos naturais e migrantes em cada estrato foram semelhantes. Os migrantes nascidos na área rural que foram residir em Porto Alegre e Cinturão Metropolitano apresentaram médias pressóricas mais elevadas que os indivíduos naturais da área rural. Por outro lado, os indivíduos que migraram dentro do estrato rural (de uma área rural para outra) exibiram baixos valores de pressão arterial e não se mostraram diferentes dos naturais. Importa ainda registrar que os migrantes oriundos da área rural que foram encontrados residindo em cidades apresentaram valores tensionais crescentes quando aumentava o tempo de permanência.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1985-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1985000200007Cadernos de Saúde Pública v.1 n.2 1985reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1985000200007info:eu-repo/semantics/openAccessLeal,Maria do CarmoCosta,Eduardo de AzeredoKlein,Carlos HenriqueSzwarcwald,Célia LandmannBarata,Paulo Cesar Rositopor2006-04-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1985000200007Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-04-17T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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Este trabalho foi realizado no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil no ano de 1978. Foram amostrados 2.056 domicílios, num total de 4.500 pessoas entre 20 e 74 anos de idade. A amostra foi composta por quatro estratos: Porto Alegre (capital), Cinturão Metropolitano (cidades em torno de Porto Alegre), Interior Urbano (sedes municipais) e Interior Rural. Analisou-se a migração dentro e entre os quatro estratos amostrais e sua relação com a pressão arterial. Os moradores da Área Rural apresentaram os mais baixos níveis pressóricos e os do Cinturão Metropolitano os mais altos. As médias de pressão arterial diastólica dos naturais e migrantes em cada estrato foram semelhantes. Os migrantes nascidos na área rural que foram residir em Porto Alegre e Cinturão Metropolitano apresentaram médias pressóricas mais elevadas que os indivíduos naturais da área rural. Por outro lado, os indivíduos que migraram dentro do estrato rural (de uma área rural para outra) exibiram baixos valores de pressão arterial e não se mostraram diferentes dos naturais. Importa ainda registrar que os migrantes oriundos da área rural que foram encontrados residindo em cidades apresentaram valores tensionais crescentes quando aumentava o tempo de permanência. |
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