Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gurgel,Ricardo Queiroz
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Dias,Iane Martha Oliveira, França,Vera Lúcia Alves, Neyra Castañeda,Daniel Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000500004
Resumo: O estudo analisa a distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, avaliando o evento como indicador de saúde. A análise foi feita a partir de 166.312 nascimentos vivos dos 75 municípios, numa abordagem ecológica. Foram utilizados quatro métodos: clusters analysis, análise de correlação, análise de regressão múltipla e multiple comparisons (Tukey). O estudo evidencia homogeneidade interna dos municípios nos distritos de saúde e nos grupos resultantes do dendrograma. Considerando 10,00% de perda de informação, identifica-se a presença de sete grupos, sendo dois resíduos (Aracaju e Porto da Folha). A evolução do baixo peso ao nascer, em Sergipe, é declinante (média de 6,97% no período) e reflete tímida melhoria da qualidade de vida. As suas causas indicam relações com o ambiente e são influenciadas pelos padrões de ocupação do espaço. O percentual do baixo peso ao nascer é útil como indicador de risco individual, porém, como indicador coletivo de saúde, não parece ser capaz de expressar diferenças entre regiões que não apresentam variabilidade acentuada entre si.
id FIOCRUZ-5_58895a20e09aaaa15fe94b0086110c77
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-311X2005000500004
network_acronym_str FIOCRUZ-5
network_name_str Cadernos de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998Distribuição EspacialBaixo Peso ao NascerEqüidadeO estudo analisa a distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, avaliando o evento como indicador de saúde. A análise foi feita a partir de 166.312 nascimentos vivos dos 75 municípios, numa abordagem ecológica. Foram utilizados quatro métodos: clusters analysis, análise de correlação, análise de regressão múltipla e multiple comparisons (Tukey). O estudo evidencia homogeneidade interna dos municípios nos distritos de saúde e nos grupos resultantes do dendrograma. Considerando 10,00% de perda de informação, identifica-se a presença de sete grupos, sendo dois resíduos (Aracaju e Porto da Folha). A evolução do baixo peso ao nascer, em Sergipe, é declinante (média de 6,97% no período) e reflete tímida melhoria da qualidade de vida. As suas causas indicam relações com o ambiente e são influenciadas pelos padrões de ocupação do espaço. O percentual do baixo peso ao nascer é útil como indicador de risco individual, porém, como indicador coletivo de saúde, não parece ser capaz de expressar diferenças entre regiões que não apresentam variabilidade acentuada entre si.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2005-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000500004Cadernos de Saúde Pública v.21 n.5 2005reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2005000500004info:eu-repo/semantics/openAccessGurgel,Ricardo QueirozDias,Iane Martha OliveiraFrança,Vera Lúcia AlvesNeyra Castañeda,Daniel Franciscopor2006-03-23T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2005000500004Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-03-23T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
title Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
spellingShingle Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
Gurgel,Ricardo Queiroz
Distribuição Espacial
Baixo Peso ao Nascer
Eqüidade
title_short Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
title_full Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
title_fullStr Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
title_full_unstemmed Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
title_sort Distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, 1995/1998
author Gurgel,Ricardo Queiroz
author_facet Gurgel,Ricardo Queiroz
Dias,Iane Martha Oliveira
França,Vera Lúcia Alves
Neyra Castañeda,Daniel Francisco
author_role author
author2 Dias,Iane Martha Oliveira
França,Vera Lúcia Alves
Neyra Castañeda,Daniel Francisco
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gurgel,Ricardo Queiroz
Dias,Iane Martha Oliveira
França,Vera Lúcia Alves
Neyra Castañeda,Daniel Francisco
dc.subject.por.fl_str_mv Distribuição Espacial
Baixo Peso ao Nascer
Eqüidade
topic Distribuição Espacial
Baixo Peso ao Nascer
Eqüidade
description O estudo analisa a distribuição espacial do baixo peso ao nascer em Sergipe, Brasil, avaliando o evento como indicador de saúde. A análise foi feita a partir de 166.312 nascimentos vivos dos 75 municípios, numa abordagem ecológica. Foram utilizados quatro métodos: clusters analysis, análise de correlação, análise de regressão múltipla e multiple comparisons (Tukey). O estudo evidencia homogeneidade interna dos municípios nos distritos de saúde e nos grupos resultantes do dendrograma. Considerando 10,00% de perda de informação, identifica-se a presença de sete grupos, sendo dois resíduos (Aracaju e Porto da Folha). A evolução do baixo peso ao nascer, em Sergipe, é declinante (média de 6,97% no período) e reflete tímida melhoria da qualidade de vida. As suas causas indicam relações com o ambiente e são influenciadas pelos padrões de ocupação do espaço. O percentual do baixo peso ao nascer é útil como indicador de risco individual, porém, como indicador coletivo de saúde, não parece ser capaz de expressar diferenças entre regiões que não apresentam variabilidade acentuada entre si.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000500004
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000500004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-311X2005000500004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
publisher.none.fl_str_mv Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública v.21 n.5 2005
reponame:Cadernos de Saúde Pública
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Cadernos de Saúde Pública
collection Cadernos de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br
_version_ 1754115723784880128