As vivências da amamentação para um grupo de mulheres: nos limites de ser "o corpo para o filho" e de ser "o corpo para si"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000800017 |
Resumo: | Neste estudo buscamos compreender o significado atribuído, por um grupo de mulheres da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, sobre as vivências da amamentação no que se refere às sensações e manifestações em seus corpos, bem como as percebidas nos corpos de seus filhos. Compreendemos esse fenômeno integrado a sistemas de valores da maternidade e do corpo. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa. Participaram vinte primíparas com parto há menos de trinta dias, que procuraram as unidades básicas de saúde por razão adversa à amamentação. A análise das entrevistas e observações baseou-se na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Para essas mulheres, amamentar é ser uma boa mãe e dar o melhor para o filho. Na prática da amamentação, entre limites e possibilidades, dimensionam o que consideram "problema", baseando-se nas manifestações percebidas em seus corpos e, prioritariamente, nos corpos de seus filhos. Suas preocupações estão fundadas nos prejuízos e perigos a que expõem o filho. Tais vivências se processam nos limites de ser: o corpo para o filho e o corpo para si, o que confere um vivido conflito entre maternidade e individualidade. |
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As vivências da amamentação para um grupo de mulheres: nos limites de ser "o corpo para o filho" e de ser "o corpo para si"Aleitamento MaternoSaúde da MulherMãesNeste estudo buscamos compreender o significado atribuído, por um grupo de mulheres da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, sobre as vivências da amamentação no que se refere às sensações e manifestações em seus corpos, bem como as percebidas nos corpos de seus filhos. Compreendemos esse fenômeno integrado a sistemas de valores da maternidade e do corpo. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa. Participaram vinte primíparas com parto há menos de trinta dias, que procuraram as unidades básicas de saúde por razão adversa à amamentação. A análise das entrevistas e observações baseou-se na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Para essas mulheres, amamentar é ser uma boa mãe e dar o melhor para o filho. Na prática da amamentação, entre limites e possibilidades, dimensionam o que consideram "problema", baseando-se nas manifestações percebidas em seus corpos e, prioritariamente, nos corpos de seus filhos. Suas preocupações estão fundadas nos prejuízos e perigos a que expõem o filho. Tais vivências se processam nos limites de ser: o corpo para o filho e o corpo para si, o que confere um vivido conflito entre maternidade e individualidade.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2003-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000800017Cadernos de Saúde Pública v.19 suppl.2 2003reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2003000800017info:eu-repo/semantics/openAccessNakano,Ana Márcia Spanópor2006-08-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2003000800017Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-08-28T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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