Consumo de leite materno e fatores associados em crianças menores de dois anos: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flores,Thaynã Ramos
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Nunes,Bruno Pereira, Neves,Rosália Garcia, Wendt,Andrea T., Costa,Caroline dos Santos, Wehrmeister,Fernando C., Bertoldi,Andréa Dâmaso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2017001105001
Resumo: O objetivo foi avaliar a prevalência do consumo de leite materno e os fatores associados em crianças brasileiras com menos de dois anos de idade. Estudo transversal, de base nacional, realizado em 2013. Os desfechos foram amamentação entre crianças menores de 24 meses e amamentação exclusiva entre aquelas menores de seis meses de idade. Realizou-se análise hierárquica para fatores associados. As análises foram estratificadas por idade (0-5 meses e 29 dias; 6-11 meses e 29 dias; 12-23 meses e 29 dias de idade). A prevalência de aleitamento materno foi de 56% para o total estudado e, segundo idade, foi de 80% (0-5 meses e 29 dias), 62,3% (6-11 meses e 29 dias) e 40,1% (12-23 meses e 29 dias). Nas análises ajustadas, em todas as faixas etárias, a maior prevalência de ingestão de leite materno esteve associada ao menor número de alimentos lácteos consumidos. Entre crianças de 6-11 meses e 29 dias, residir na Região Norte, ter cor da pele preta e situar-se no menor quinto de posse de bens associaram-se a maior prevalência de amamentação. Naquelas entre 12-23 meses e 29 dias, maior prevalência de consumo de leite materno foi associado à cor da pele preta, consumo de líquidos e de alimentos saudáveis, residência na zona urbana, maior escolaridade do chefe da família e posse de maior número de bens. A prevalência de aleitamento exclusivo foi de 20,6%, sendo maior na Região Sul, nos maiores níveis de escolaridade do chefe da família e naquelas crianças com maior número de bens. As prevalências de amamentação e amamentação exclusiva nas crianças brasileiras menores de dois anos podem ser consideradas baixas. As políticas já existentes para aumentar as prevalências de consumo de leite materno, em qualquer faixa etária, devem ser reforçadas.
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