Diferenças nas propostas de operacionalização do conceito de classe social empregadas em estudos epidemiológicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1996000300006 |
Resumo: | Diante do emprego em estudos epidemiológicos de diversas propostas de operacionalização do conceito de classe social, e da demonstração em várias investigações das potencialidades da utilização deste conceito enquanto categoria central no estudo da determinação social do processo saúde-doença, o presente artigo compara propostas diferentes, realizando uma contraposição das alternativas empregadas em cada uma delas. São identificadas sete diferenças básicas entre as propostas estudadas, dizendo respeito a: estrutura de classe, objetivo da investigação, conceito de classe social tomado como referência, decisão acerca de qual indivíduo terá sua inserção produtiva tomada como definidora da classe social da família, situação de classe dos desempregados, donas de casa e aposentados, situação de estudantes, e, por último, critério para diferenciação entre Burguesia e Pequena Burguesia, entre Nova Pequena Burguesia e Proletariado e a existência de fluxo específico ou não para certos grupos populacionais. A partir das diferenças observadas e dos modelos teóricos subjacentes são levantados e discutidos problemas relacionados ao fato de que a utilização de um mesmo conceito de classe social pode levar a modelos de operacionalização distintos. |
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