Sintomas articulares crônicos em adultos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: prevalência e determinantes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009001200005 |
Resumo: | Com o objetivo de estimar a prevalência de sintomas articulares crônicos e seus determinantes, foi realizado um estudo transversal, com 2.953 adultos com 20 anos ou mais, residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram investigadas a presença de dor, edema ou rigidez articular, além de informações demográficas, sócio-econômicas e sobre problemas de saúde. A análise multivariável foi realizada pela regressão de Poisson. A prevalência geral de sintomas articulares crônicos foi de 36,5% (42,4% nas mulheres e 28,7% nos homens). A presença da tríade - dor, edema e rigidez articulares - foi de 14,1% e 5,5% nas mulheres e homens, respectivamente. Sintomas articulares crônicos se mostraram linearmente associados ao aumento da idade (RP: 2,9; IC95%: 2,4-3,5), do índice de massa corporal (RP: 1,6; IC95%: 1,3-2,0) e à menor escolaridade (RP: 1,5; IC95%: 1,3-1,8). Somente 6% dos homens e 18% das mulheres relataram diagnóstico médico de artrite. As prevalências gerais de limitações para atividades de vida diária e para atividades laborais, secundárias a sintomas articulares crônicos, foi de 15% e 21%, respectivamente. Os jovens e homens representam a maioria dos indivíduos com sintomas articulares crônicos subdiagnosticados. |
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Sintomas articulares crônicos em adultos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: prevalência e determinantesArtralgiaArtriteDoenças ReumáticasArticulaçõesCom o objetivo de estimar a prevalência de sintomas articulares crônicos e seus determinantes, foi realizado um estudo transversal, com 2.953 adultos com 20 anos ou mais, residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram investigadas a presença de dor, edema ou rigidez articular, além de informações demográficas, sócio-econômicas e sobre problemas de saúde. A análise multivariável foi realizada pela regressão de Poisson. A prevalência geral de sintomas articulares crônicos foi de 36,5% (42,4% nas mulheres e 28,7% nos homens). A presença da tríade - dor, edema e rigidez articulares - foi de 14,1% e 5,5% nas mulheres e homens, respectivamente. Sintomas articulares crônicos se mostraram linearmente associados ao aumento da idade (RP: 2,9; IC95%: 2,4-3,5), do índice de massa corporal (RP: 1,6; IC95%: 1,3-2,0) e à menor escolaridade (RP: 1,5; IC95%: 1,3-1,8). Somente 6% dos homens e 18% das mulheres relataram diagnóstico médico de artrite. As prevalências gerais de limitações para atividades de vida diária e para atividades laborais, secundárias a sintomas articulares crônicos, foi de 15% e 21%, respectivamente. Os jovens e homens representam a maioria dos indivíduos com sintomas articulares crônicos subdiagnosticados.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009001200005Cadernos de Saúde Pública v.25 n.12 2009reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2009001200005info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Vera Regina Lopes daMenezes,Ana Maria BaptistaNoal,Ricardo Bicapor2010-02-19T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2009001200005Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2010-02-19T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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