Fatores de risco para poliparasitismo intestinal em uma comunidade indígena de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontbonne,Annick
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Freese-de-Carvalho,Eduardo, Acioli,Moab Duarte, Sá,Geisa Amorim de, Cesse,Eduarda Angela Pessoa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000200011
Resumo: No perfil etnoepidemiológico da comunidade dos Índios Pankararus - interior do Estado de Pernambuco -, as parasitoses intestinais representam importante problema de saúde pública, por atingir a quase totalidade da população. A fim de conhecer possíveis fatores de risco ambientais deste quadro, utilizou-se parte da base de dados do inquérito original para relacionar as condições de moradia ao número de parasitas diferentes verificado entre seus moradores. Com base na seleção da quantidade de exames coprológicos efetuados entre as pessoas da família, a amostra para análise contou 84 famílias dentre as 112 da amostra aleatória original. Para o número médio de 6,1 pessoas por família, constatou-se que o de parasitas diferentes presentes no lar era 5,0, número crescente quando a casa era de taipa (6,0 contra 4,9 para as de alvenaria; p < 0,03), ou a água usada na moradia não era tratada (5,1 contra 4,5 para água tratada; p < 0,05). Outros fatores que caracterizam a moradia e sua higiene não parecem influenciar o número médio de parasitas na casa. Conclui-se que o poliparasitismo nos Índios Pankararus de Pernambuco chega a representar a regra e está referido sobretudo às fontes de água de beber e ao seu tratamento.
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