Fatores de risco para a falência do transplante ortotópico de fígado no Rio Grande do Sul, Brasil
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000100020 |
Resumo: | Fatores de risco para falência do transplante ortotópico de fígado com doador cadáver foram investigados em estudo longitudinal retrospectivo com informações da Central Estadual de Transplantes e prontuário clínico de residentes no Rio Grande do Sul, Brasil, submetidos, após os 15 anos de idade, pela primeira vez, a esse transplante de janeiro de 1999 a julho de 2003 (n = 313). Houve 13% de falências (n = 41) no primeiro mês, 11% (n = 34) de 2 a 12 meses e 5% (n = 17) após esse período; 88% das falências resultaram em óbito, 12%, em retransplante. Nos modelos multivariados, a taxa de falência foi maior para renda familiar menor que dez salários-mínimos, idade maior que 45 anos, cor não branca, mau estado geral à época do transplante e doador com 56 anos ou mais. Gênero feminino evidenciou efeito apenas no modelo bruto, perdendo o efeito no modelo multivariado. Apoio social, com complementação de renda e pronto diagnóstico com ingresso na lista em boas condições clínicas, pode favorecer o sucesso do transplante hepático. |
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Fatores de risco para a falência do transplante ortotópico de fígado no Rio Grande do Sul, BrasilTransplante de FígadoFalência HepáticaFatores de RiscoFatores de risco para falência do transplante ortotópico de fígado com doador cadáver foram investigados em estudo longitudinal retrospectivo com informações da Central Estadual de Transplantes e prontuário clínico de residentes no Rio Grande do Sul, Brasil, submetidos, após os 15 anos de idade, pela primeira vez, a esse transplante de janeiro de 1999 a julho de 2003 (n = 313). Houve 13% de falências (n = 41) no primeiro mês, 11% (n = 34) de 2 a 12 meses e 5% (n = 17) após esse período; 88% das falências resultaram em óbito, 12%, em retransplante. Nos modelos multivariados, a taxa de falência foi maior para renda familiar menor que dez salários-mínimos, idade maior que 45 anos, cor não branca, mau estado geral à época do transplante e doador com 56 anos ou mais. Gênero feminino evidenciou efeito apenas no modelo bruto, perdendo o efeito no modelo multivariado. Apoio social, com complementação de renda e pronto diagnóstico com ingresso na lista em boas condições clínicas, pode favorecer o sucesso do transplante hepático.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000100020Cadernos de Saúde Pública v.23 n.1 2007reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2007000100020info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Denise Maria Sarti deDrachler,Maria de LourdesOliveira,Laura Sarti depor2006-12-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2007000100020Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-12-14T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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