Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte,Meirelayne Borges
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Rego,Marco Antônio Vasconcelos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000300027
Resumo: Este estudo investiga a associação entre depressão e comorbidade clínica em idosos em Salvador, Bahia, Brasil. A população estudada consistiu de uma amostra de idosos (n = 1.120) atendidos em um ambulatório de referência. Razões de prevalência brutas entre depressão e doenças clínicas foram calculadas, com subseqüente estratificação por sexo, faixa etária e estado nutricional. Noventa e cinco por cento dos indivíduos apresentavam pelo menos uma patologia crônica, sendo as principais: hipertensão arterial (62,2%), osteoartrose (40%) e incontinência urinária (35%). A depressão foi diagnosticada em 23,4%, sendo mais freqüente entre as mulheres (RP = 1,28; IC95%: 0,99-1,65) e entre os menores de 75 anos (RP = 1,24; IC95%: 1,00-1,53). O número de doenças crônicas maior que três foi associado com depressão (RP = 1,31; IC95%: 1,04-1,66). Observou-se associação, ainda, entre depressão e doença de Parkinson, sobretudo no sexo feminino (RP = 1,59; IC95%: 1,05-2,41) e na faixa etária de 70-79 anos (RP = 2,02; IC95%: 1,28-3,20). Como muitos idosos apresentam doenças crônicas e múltiplas, os profissionais de saúde devem estar atentos para a possibilidade de sintomatologia depressiva nesses pacientes.
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