Não adesão ao tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e mais
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2014000100126 |
Resumo: | O presente estudo investiga os fatores associados a não adesão à terapia medicamentosa contínua em indivíduos de 40 anos e mais de idade. Foi realizado um inquérito de base populacional em Cambé, Paraná, Brasil. A adesão à terapia foi avaliada pela escala de quatro itens de Morisky et al. e analisaram-se também variáveis sociodemográficas, de utilização dos serviços de saúde e do uso de medicamentos. Foram entrevistados 1.180 indivíduos, dos quais 78% utilizaram medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista e em 55% registrou-se o uso contínuo. A amostra do estudo consistiu em 639 indivíduos, com predominância do sexo feminino, idade entre 40 e 59 anos, baixa escolaridade. A prevalência de não adesão foi de 63,5%. Após análise ajustada, permaneceram associados a não adesão: não ser acompanhado pelo agente comunitário de saúde, ter tido descontinuidade no acesso aos medicamentos e a elevada frequência de utilização dos medicamentos ao longo do dia. Os resultados indicam uma alta prevalência da não adesão com possíveis impactos negativos para os indivíduos e para a sociedade. |
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Não adesão ao tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e maisAdesão à MedicaçãoFarmacoepidemiologiaTerapêuticaDoença CrônicaO presente estudo investiga os fatores associados a não adesão à terapia medicamentosa contínua em indivíduos de 40 anos e mais de idade. Foi realizado um inquérito de base populacional em Cambé, Paraná, Brasil. A adesão à terapia foi avaliada pela escala de quatro itens de Morisky et al. e analisaram-se também variáveis sociodemográficas, de utilização dos serviços de saúde e do uso de medicamentos. Foram entrevistados 1.180 indivíduos, dos quais 78% utilizaram medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista e em 55% registrou-se o uso contínuo. A amostra do estudo consistiu em 639 indivíduos, com predominância do sexo feminino, idade entre 40 e 59 anos, baixa escolaridade. A prevalência de não adesão foi de 63,5%. Após análise ajustada, permaneceram associados a não adesão: não ser acompanhado pelo agente comunitário de saúde, ter tido descontinuidade no acesso aos medicamentos e a elevada frequência de utilização dos medicamentos ao longo do dia. Os resultados indicam uma alta prevalência da não adesão com possíveis impactos negativos para os indivíduos e para a sociedade.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2014-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2014000100126Cadernos de Saúde Pública v.30 n.1 2014reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311X00092613info:eu-repo/semantics/openAccessRemondi,Felipe AssanCabrera,Marcos Aparecido SarriaSouza,Regina Kazue Tanno depor2014-03-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2014000100126Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2014-03-28T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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O presente estudo investiga os fatores associados a não adesão à terapia medicamentosa contínua em indivíduos de 40 anos e mais de idade. Foi realizado um inquérito de base populacional em Cambé, Paraná, Brasil. A adesão à terapia foi avaliada pela escala de quatro itens de Morisky et al. e analisaram-se também variáveis sociodemográficas, de utilização dos serviços de saúde e do uso de medicamentos. Foram entrevistados 1.180 indivíduos, dos quais 78% utilizaram medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista e em 55% registrou-se o uso contínuo. A amostra do estudo consistiu em 639 indivíduos, com predominância do sexo feminino, idade entre 40 e 59 anos, baixa escolaridade. A prevalência de não adesão foi de 63,5%. Após análise ajustada, permaneceram associados a não adesão: não ser acompanhado pelo agente comunitário de saúde, ter tido descontinuidade no acesso aos medicamentos e a elevada frequência de utilização dos medicamentos ao longo do dia. Os resultados indicam uma alta prevalência da não adesão com possíveis impactos negativos para os indivíduos e para a sociedade. |
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