Análise dos padrões espaciais e caracterização dos suicídios no Brasil entre 1990 e 2015
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000405005 |
Resumo: | Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o padrão espacial das taxas de mortalidade por suicídio no Brasil entre 1990 e 2015. Realizou-se análise espacial das taxas de mortalidade por suicídio dos municípios, em triênios, por meio de inferência bayesiana e análise de clusters, segundo risco de óbito ajustado por sexo e faixa etária. A taxa de mortalidade por suicídio aumentou de 3,5 óbitos em 1990 para 5,3 óbitos/100 mil habitantes em 2015 quando, a cada 64 minutos, uma morte foi registrada. Houve predominância de óbitos masculinos em todos os períodos, e as variáveis idade e raça/cor apresentaram alterações. Alta taxa de mortalidade entre jovens e indígenas foi observada no último triênio. Observamos perda de áreas sem notificação, bem como redução de áreas com taxas baixas de mortalidade em oposição ao aumento de áreas com taxas médias em todas as regiões. As taxas altas, que se concentravam no Sul, se dispersaram para outras regiões. Taxas muito altas surgiram no sul de Mato Grosso do Sul. Clusters de maior verossimilhança em todos os períodos são observados no Sul. As taxas de mortalidade por suicídio aumentaram, com alteração no padrão espacial no período estudado. Apesar da concentração inicial das altas taxas de mortalidade no Sul, houve dispersão dos óbitos para as demais regiões com diferentes magnitudes. Por um lado, houve redução dos óbitos entre idosos no Sul; por outro lado, houve aumento de óbitos no Nordeste, de adultos e pessoas negras no Centro-oeste e entre jovens e indígenas no noroeste do Amazonas. |
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Análise dos padrões espaciais e caracterização dos suicídios no Brasil entre 1990 e 2015SuicídioConglomerados Espaço-TemporaisTeorema de BayesResumo: O objetivo deste estudo foi analisar o padrão espacial das taxas de mortalidade por suicídio no Brasil entre 1990 e 2015. Realizou-se análise espacial das taxas de mortalidade por suicídio dos municípios, em triênios, por meio de inferência bayesiana e análise de clusters, segundo risco de óbito ajustado por sexo e faixa etária. A taxa de mortalidade por suicídio aumentou de 3,5 óbitos em 1990 para 5,3 óbitos/100 mil habitantes em 2015 quando, a cada 64 minutos, uma morte foi registrada. Houve predominância de óbitos masculinos em todos os períodos, e as variáveis idade e raça/cor apresentaram alterações. Alta taxa de mortalidade entre jovens e indígenas foi observada no último triênio. Observamos perda de áreas sem notificação, bem como redução de áreas com taxas baixas de mortalidade em oposição ao aumento de áreas com taxas médias em todas as regiões. As taxas altas, que se concentravam no Sul, se dispersaram para outras regiões. Taxas muito altas surgiram no sul de Mato Grosso do Sul. Clusters de maior verossimilhança em todos os períodos são observados no Sul. As taxas de mortalidade por suicídio aumentaram, com alteração no padrão espacial no período estudado. Apesar da concentração inicial das altas taxas de mortalidade no Sul, houve dispersão dos óbitos para as demais regiões com diferentes magnitudes. Por um lado, houve redução dos óbitos entre idosos no Sul; por outro lado, houve aumento de óbitos no Nordeste, de adultos e pessoas negras no Centro-oeste e entre jovens e indígenas no noroeste do Amazonas.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000405005Cadernos de Saúde Pública v.36 n.4 2020reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00092819info:eu-repo/semantics/openAccessPalma,Danielly Cristina de AndradeSantos,Emerson Soares dosIgnotti,Elianepor2020-04-03T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2020000405005Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2020-04-03T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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