Vigilância nutricional em adultos: experiência de uma unidade de saúde atendendo população favelada
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1992000100006 |
Resumo: | O sistema de vigilância nutricional de adultos (idade > 20 anos), realizado no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF), registra diariamente dados de massa corporal (kg), estatura (m) e morbidades, além de dados sócio-econômicos de sua clientela, que são moradores de sete favelas da região de Manguinhos, RJ. Esse sistema tem como objetivo o controle permanente, a níveis individual e epidemiológico, da situação nutricional desta população. O presente trabalho apresenta dados relativos à demanda espontânea de 1.352 indivíduos (1.111 mulheres e 241 homens) maiores de 20 anos de idade atendidos entre agosto e dezembro de 1989. O estado nutricional (EN) foi determinado a partir do índice de massa corporal (IMC = kg.(m²)-1): baixo peso (BP; IMC < 20), normal (20 < IMC < 25), sobrepeso (SP; 25 < IMC < 30) e obeso (IMC > 30). A freqüência (%) do EN para mulheres e homens, respectivamente, foi: BP = 9,5 e 17,5; normal = 37,2 e 46,9; SP = 31,3 e 29,0; obesidade = 22,0 e 6,6. Estes dados demonstram que, nesta população ambulatorial de baixa renda, pelo menos 50% das mulheres apresentam SP. Os autores especulam que essa alta freqüência de SP pode estar relacionada com fatores alimentares, qualitativos e quantitativos, além da influência do número de gravidezes, e mais remotamente, a possibilidade de haver adaptação à baixa ingestão energética na infância. Com relação ao serviço, houve uma proposta de utilização de um nomograma para o cálculo do IMC pelos profissionais do Paisa (Programa de Atenção Integral a Saúde do Adulto), o que facilitará a implantação da vigilância nutricional no serviço. |
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